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garantido.
O Infante Dom Henrique, um dos
filhos do Rei João I, que participara da conquista de Ceuta, compreende a
necessidade de planejar e organizar mais eficientemente o empreendimento
marítimo-mercantil, reuni alguns dos melhores e mais experientes pilotos,
astrônomos, matemáticos, cartógrafos e construtores de navios da época, vindo
sobretudo de Gênova e Veneza, ativas cidades comerciais da Itália. E, funda, em
1417 a Escola de Sagres, acontecimento importante, representa a mudança radical
e definitiva do rumo da expansão ultramarina.
Valendo-se do que lá aprenderam, os portugueses começam a sua expansão
marí-tima, o norte da África, é abandonado, de agora em diante, cada vez mais
para o Atlântico, ocupam as ilhas de Açores e Madeira no Atlântico.
Mas o objetivo principal era descer as costas da África, de extensão
desconhecida, para tentar chegar às Índias. A segunda tentativa de ultrapassar o
cabo Bojador, uma ponta da África que avançava pelo Atlântico, foi vencida pelo
medo. Medo de que passando do cabo os brancos se tornassem negros, medo de que o
mar fervesse ao calor tropical, medo de que a neblina espessa engolisse os
navios. Os marinheiros temiam o desconhecido. Imaginavam a Terra plana, com
oceanos que poderiam desembocar no nada. Em 1434 Gil Eanes, da equipe de Sagres,
volta triunfante, o Bojador e contornado. |
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A expansão marítimo-comercial portuguesa ao longo do litoral africano, passa a
ser mais intensa, Nuno Tristão, explora o Senegal, Serra Leõa, a Costa do Ouro,
sempre em busca do marfim, ouro e principalmente dos escravos negros para as
ilhas de Açores e Madeira.
Com as invenções que surgiram - o astrolábio para medir a posição das estrelas,
e a bússola, para garantir a orientação - os pilotos portugueses puderam
afastar-se do litoral sem o pavor de se perder. Vela ao vento, as naus não
param, cruzando o Atlântico: era preciso chegar ao fim da África e de lá partir
para a conquista do mercado das especiarias, tecidos e porcelana da Índia.
Com a invasão da Europa pêlos turcos, e fator decisivo. O que interessa é
descobrir um novo caminho para negociar com os homens das Índias, na década de
1470, Lopo Gonçalves cruza a linha do Equador, Diogo Cão atinge a embocadura do
Congo, chamando-o de Rio do Padrão. O reconhecimento da região por esse
navegador possibilita mais tarde a viagem de Bartolomeu Dias, que chega a cruzar
o Cabo das Tormentas em 1488, mudando-lhe o nome para Cabo da Boa Esperança,
numa antevisão da certeza e confiança de estar no caminho certo para o Oriente.
Antes, porém que Portugal possa colher o triunfo esperado, um fato surpreendente
vem fazer sombra sobre as esperanças portuguesas. Cristóvão Colombo, navegador
geno-vês contratado por Espanha, chega à ilha de Guanaani, em 1492, descobrindo
o continente americano, e regressa, afirmando ter atingido às Índias. Ofante Dom
Henrique, um dos filhos do Rei João I, que participara da conquista de Ceuta,
compreende a necessidade de planejar e organizar mais eficientemente o
empreendimento marítimo-mercantil, reuni alguns dos melhores e mais experientes
pilotos, astrônomos, matemáticos, cartógrafos e construtores de navios da época,
vindo sobretudo de Gênova e Veneza, ativas cidades comerciais da Itália. E,
funda, em 1417 a Escola de Sagres, acontecimento importante, representa a
mudança radical e definitiva do rumo da expansão ultramarina.
Valendo-se do que lá aprenderam, os portugueses começam a sua expansão
marí-tima, o norte da África, é abandonado, de agora em diante, cada vez mais
para o Atlântico, ocupam as ilhas de Açores e Madeira no Atlântico.
Mas o objetivo principal era descer as costas da África, de extensão
desconhecida, para tentar chegar às Índias. A segunda tentativa de ultrapassar o
cabo Bojador, uma ponta da África que avançava pelo Atlântico, foi vencida pelo
medo. Medo de que passando do cabo os brancos se tornassem negros, medo de que o
mar fervesse ao calor tropical, medo de que a neblina espessa engolisse os
navios. Os marinheiros temiam o desconhecido. Imaginavam a Terra plana, com
oceanos que poderiam desembocar no nada. Em 1434 Gil Eanes, da equipe de Sagres,
volta triunfante, o Bojador e contornado.
A expansão marítimo-comercial portuguesa ao longo do litoral africano, passa a
ser mais intensa, Nuno Tristão, explora o Senegal, Serra Leõa, a Costa do Ouro,
sempre em busca do marfim, ouro e principalmente dos escravos negros para as
ilhas de Açores e Madeira.
Com as invenções que surgiram - o astrolábio para medir a posição das
estrelas, e a bússola, para garantir a orientação - os pilotos
portugueses puderam afastar-se do litoral sem o pavor de se perder. Vela ao
vento, as naus não param, cruzando o Atlântico: era preciso chegar ao fim da
África e de lá partir para a conquista do mercado das especiarias, tecidos e
porcelana da Índia.
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Com a invasão da Europa pêlos turcos, e fator decisivo. O que interessa é
descobrir um novo caminho para negociar com os homens das Índias, na década de
1470, Lopo Gonçalves cruza a linha do Equador, Diogo Cão atinge a embocadura do
Congo, chamando-o de Rio do Padrão. O reconhecimento da região por esse
navegador possibilita mais tarde a viagem de Bartolomeu Dias, que chega a cruzar
o Cabo das Tormentas em 1488, mudando-lhe o nome para Cabo da Boa Esperança,
numa antevisão da certeza e confiança de estar no caminho certo para o Oriente.
Antes, porém que Portugal possa colher o triunfo esperado, um fato surpreendente
vem fazer sombra sobre as esperanças portuguesas. Cristóvão Colombo, navegador
geno-vês contratado por Espanha, chega à ilha de Guanaani, em 1492, descobrindo
o continente americano, e regressa, afirmando ter atingido às Índias.
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