Parasita
transforma joaninha em
guarda-costas 'zumbi'
Os pesquisadores da
Universidade de Montreal
descobriram que, depois que
uma vespa fêmea consegue
injetar seu ovo na joaninha,
a larva se alimenta dos
tecidos internos do inseto.
Em alguns casos, a joaninha,
parcialmente paralisada,
continua sentada no
parasita, enquanto ele se
desenvolve em um casulo.
Depois de ser injetada na
joaninha, a larva de vespa
se desenvolve por 20 dias
dentro do abdôme da
hospedeira. Depois deste
período, a vespa sai e cria
um casulo entre as pernas da
joaninha.
Os pesquisadores sugerem que
o veneno da vespa faz com
que a joaninha tenha
espasmos. O inseto se debate
e treme, o que espantaria os
predadores. Este
comportamento diferente da
joaninha começa no momento
em que o parasita sai de
dentro de seu corpo.
Os cientistas Jacques
Brodeur, Fanny Maure e
equipe descobriram que os
casulos guardados pelas
joaninhas vivas sofriam
menos ataques de outros
insetos inimigos naturais,
do que os casulos que
estavam sozinhos ou
guardados por uma joaninha
morta. Os detalhes da
pesquisa foram publicados na
revista especializada
Biology Letters da Royal
Society.
Sustento
Ao usar uma joaninha como
guarda-costas viva de seu
casulo, a vespa parasita
Dinocampus coccinellae
também precisa arcar com o
custo de sustentar o inseto
hospedeiro (Coleomegilla
maculata).
A necessidade de sustentar
sua "guarda-costas zumbi" e
de produzir ovos são
conflitantes, por isso, a
vespa parasita que usa a
joaninha produz menos ovos,
mas sua longevidade não é
afetada. A joaninha, no
entanto, permanece
parcialmente paralisada.
"Tanto no laboratório, como
em campo, observamos ... que
(a joaninha) que está
parcialmente paralisada,
demonstra um comportamento
em que se agarra ao casulo e
se contorce em intervalos
regulares", escreveram os
pesquisadores na revista
Biology Letters.
"Nossa hipótese é que este
comportamento resulta da
manipulação da hospedeira
pelo parasita, para
converter a joaninha em uma
guarda-costas." O exato
mecanismo que a vespa usa
para manipular a joaninha
ainda não foi esclarecido,
mas os pesquisadores
desconfiam que envolve o
veneno deixado pela larva no
corpo da joaninha.
Entre as joaninhas
transformadas em
guarda-costas pelas vespas,
os pesquisadores descobriram
que apenas 25% se
recuperaram do período em
que ficaram com a vespa
parasita.
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