Vegetação é um termo geral para a vida vegetal de uma
região; isso se refere às formas de vida que cobrem os
solos, as estruturas espaciais ou qualquer outra medida
específica ou geográfica que possua características
botânicas. É mais amplo que o termo flora, que se refere
exclusivamente à composição das espécies. É o conjunto
de plantas nativas de certo local que se encontram em
qualquer área terrestre, desde que nesta localidade haja
condições para o seu desenvolvimento. Tais condições
são: luz, calor, umidade e solos favoráveis, nos quais é
indispensável a água. Além de possibilitar a existência
da vegetação, esses fatores também condicionam suas
características. A vegetação suporta funções críticas na
biosfera, em todas as possíveis escalas espaciais.
Primeiro, a vegetação regula o fluxo de
numerosos cliclos biogeoquímicos (ver biogeoquímica),
mais criticamente as de água, de carbono e nitrogênio,
além de ser um fator importante nos balanços
energéticos. Esses ciclos são importantes não somente
para os padrões globais de vegetação, mas também para os
de clima. Em segundo lugar, a vegetação afeta as
características do solo, incluindo seu volume, sua
química e textura, por meio da produtividade e da
estrutura da vegetação. Vegetação é também extremamente
importante para a economia mundial, em especial no uso
de combustíveis fósseis como fonte de energia, mas
também na produção mundial de alimentos, madeira,
combustível e outros materiais. Talvez o mais
importante, e muitas vezes esquecido, na vegetação
global (incluindo algas comunidades) tem sido a
principal fonte de oxigénio na atmosfera, permitindo que
o sistema de metabolismo aeróbico evolua e persista.
Finalmente, a vegetação é psicologicamente importante
para o homem, que evoluiu quando em contato direto com a
dependência da vegetação, através de alimento, abrigo e
remédios.
Classificação
Biomas classificados por vegetação Deserto gelado
Tundra
Taiga
Temperada de folhas largas
Estepe temperada
Floresta úmida subtropical
Mediterrâneo
Floresta de monção
Deserto
Matagal xérico
Estepe seca
Semideserto
Savana herbácea
Savana arborizada
Floresta seca subtropical
Floresta úmida tropical
Tundra alpina
Florestas de montanha
Grande parte do trabalho sobre a classificação
vegetativa provém de ecologistas europeus e
norte-americanos, e eles possuem diferentes abordagens.
Na América do Norte, os tipos de vegetação são baseados
em uma combinações dos seguintes critérios: clima
padrão, comportamento do vegetal, fenologia e/ou
formulário do crescimento, e espécies dominantes. Na
Europa, a classificação baseia-se frequentemente, por
vezes inteiramente, na atenção em relação à composição
florística (espécie) sozinha, sem referência explícita
ao clima, ao crescimento de fenologia ou outras formas.
Na forma da América, os níveis hierárquicos, da forma
mais geral à mais específica, são os seguintes: sistema,
classe, subclasse, grupo, formação, aliança, associação.
Os vegetais necessitam de quantidades de água ou umidade
variáveis. Dessa forma, pode se classificar três tipos
de vegetação quanto à umidade:
Vegetação hidrófila: Vegetação adaptada à grande
umidade. As raízes desses vegetais são pequenas e as
suas folhas são grandes para facilitar a evaporação,
além de possuírem caules bastantes desenvolvidos.
Exemplo: Bananeira.
Vegetação xerófila: Vegetação adaptada à aridez. Possui
raízes compridas, aprofundando-se bastante no solo para
buscar água. Apresenta folhas pequenas e muitas vezes
cobertas de ceras, para diminuir a evaporação (perda de
água). Possuem também, folhas em forma de espinhos para
diminuir a evaporação. Exemplo: Caatinga.
Vegetação tropófila: Vegetação adaptada à variações de
umidade, segundo a estação, seca ou chuvosa. As plantas
são de características caducifólias (plantas que perdem
as folhas em estações secas ou frias). Exemplo: Cerrados
Estrutura
Zonas úmidas de mar doce.A principal característica da
vegetação é a sua estrutura tridimensional, por vezes
referida como a sua fisionomia, ou arquitetura. A
maioria das pessoas tem uma compreensão dessa idéia
através da sua familiaridade com termos como "selva",
"mata", "pradaria" ou "várzea"; estes termos evocam uma
imagem mental de como é essa aparência vegetacional.
Então, "prados" são relvadas, "região tropical" são
densas florestas tropicais, "regiões altas e escuras",
savanas de árvores com paisagem coberta de ervas, etc.
Obviamente, uma floresta tem uma estrutura muito
diferente da de um deserto ou um quintal gramado. Os
escologistas possuem uma visão de estrutura em níveis
mais detalhados do que isso, mas o príncipio é o mesmo.
Assim, uma floresta nunca é completamente igual a outra
em relação á sua estrutura; as florestas tropicais são
muito diferentes das florestas da savana, que diferem
das florestas do alpino. As florestas subtropicais
brasileiras, por exemplo, possui suas diferenças se
comparadas às florestas tropicais, etc.
A estrutura é determinada por uma combinação de
interação em fatores históricos e ambientais, e de
composição de espécies. Entre a formação da estrutura,
conta principalmente a distribuição de vegetais, a
altitude e, algumas vezes, o clima.
Mais
Biocenose
|
Biocenose, biota ou
comunidade biológica é a associação de comunidades que
habitam um bió.
O termo "biocenose" (do grego bios, vida, e koinos, comum,
público) foi criado pelo zoólogo alemão K.A. Möbius, em
1877, para ressaltar a relação de vida em comum dos seres
que habitam determinada região. A biocenose de uma floresta,
por exemplo, compõe-se de populações de arbustos, árvores,
pássaros, formigas, microorganismos etc., que convivem e se
inter-relacionam. |
Bioma
Sucessão
ecológica
Biorregionalismo
|
O termo biorregião é
extraído de duas fontes linguísticas: a palavra grega bio
refere-se às formas de vida e a palavra latina regere
significa território. Juntas, elas significam “um território
com vida, um lugar definido por suas formas de vida, sua
grafia e sua biota, muito mais do que pelas ordens
humanas; uma região governada pela natureza, não pela
legislação” (Sale, 1991:43).
A definição mais comum compreendida de biorregião é a de
“uma área geográfica usualmente identificada por uma bacia
hidrográfica e características comuns como formas terrestres,
elevações, vegetação e vida animal” (Nozick, 1992:75). As
áreas de bacias hidrográficas são cruciais na definição de
bio-região porque a água dá forma à terra e origina a vida (McClosey,
1986). No entanto, as biorregiões ou reinos biogeográficos,
definidos por biólogos relativamente às semelhanças na flora
(região florística) ou na fauna (regiões zoogeográficas)
abrangem geralmente continentes inteiros, por vezes
divididos em províncias florísticas ou faunísticas.
A filosofia do biorregionalismo, por outro lado, não é
facilmente definida pois há diversas opiniões com relação à
sua definição oficial e abordagem. Bio-regionalismo “observa
um local específico em termos de seus sistemas naturais e
sociais, cujas relações dinâmicas ajudam a criar um ‘senso
de lugar’, enraizado na história natural e cultural” (Nozick,
1992:75-76); é finalmente uma compreensão, percepção e
respeito pelo meio ambiente natural e cultural em torno de
si.
Apesar do biorregionalismo ter começado por uma compreensão
dos arredores visuais de uma pessoa, ele rapidamente
expandiu-se para incluir uma compreensão do meio ambiente
natural e do lugar da pessoa dentro e em conexão a uma
ecosfera mais ampla. A premissa básica do bio-regionalismo é
de percepção: fazendo as pessoas mais conscientes de seu
ecossistema e seus impactos sobre ele, uma responsabilidade
maior pelas decisões individuais e pessoais devem resultar
disso.
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Opine pela inteligência (
"PLANTE UMA ÁRVORE
NATIVA")
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