Hantavirose é uma infecção zoonótica aguda que se apresentam nas seguintes
formas febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS) e síndrome pulmonar por
hantavírus (HPS), sendo a segunda a única forma encontrada nas Américas.
Modos de transmissão
A infecção humana ocorre pela inalação de secreções e excreções dos
reservatórios (roedores) de hantavírus.
inalação de poeira contendo o vírus que foi eliminado na urina e secreção de
ratos;
ingestão de alimentos e água contaminados;
percutânea, por meio de escoriações cutâneas e mordeduras de roedor;
contato do vírus com mucosa, por exemplo, a conjuntival;
acidentalmente, em trabalhadores e visitantes de biotérios e laboratórios.
Hantavirose no Brasil
Nas Américas, especificamente na cidade de Campo Novo do Parecis no Mato
Grosso, ocorreram alguns registros da doença. Logo depois de um tempo
verificaram que era alarme falso, devido a uma confusão entre médicos. Pois
todos os casos que constataram o Hantavirus, na verdade, essas pessoas foram
contaminadas por veneno de lavoura. No qual ficavam em embalagens escondidas
nas fazendas por muito tempo, recentemente essas embalagens foram
encontradas. Suspeitas que fazendeiros da região usavam uma estrágia para
fugir dos impostos que teriam que pagar pelo veneno utilizado nas lavouras,
pois esses eram de valores muito altos.
O estado do Paraná registrou a maior parte dos casos ocorridos no Brasil. No
Paraná, o primeiro caso de hantavirose confirmado laboratorialmente foi em
agosto de 1999, no município de Cruz machado, região de União da Vitória.
mas um trabalho retrospectivo de investigação mostrou que possivelmente
aconteceram casos em 1998, mas com confirmação apenas clínica e
epidemiológica. Como logo após foram registrados casos em outras regiões, a
Secretaria de Saúde do Paraná, intensificou o trabalho e prevenção e
orientação. Após treinamento dos técnicos, foi implantada Vigilância
Epidemiológica para Hantavirose nas 22 Regionais de Saúde do Estado. Entre
os casos já estudados no Paraná, chama a atenção a predominância de
ocorrência em regiões com concentração de Pinus sp, onde os trabalhadores
entram para cortar a madeira e passam a viver em condições inadequadas, com
facilidade de acesso de roedores silvestres que contaminam o ambiente com
fezes e urina, transmitindo assim a doença. Como é uma doença com letalidade
de até 70% (diminuída sensivelmente no Estado - cerca de 33% - devido à
agilização do diagnóstico e tratamento adequado), a Secretaria de Saúde vem
investindo em atividades educativas voltadas à população em geral e trabalho
específicos com profissionais de saúde, empresários do ramo de madeira e
trabalhadores rurais. Foram elaborados manuais para diagnóstico e
tratamento, além de panfletos explicativos e fitas de vídeo. Através de uma
resolução conjunta do IBAMA e IAP - Instituto Ambiental do Paraná, os
técnicos conseguiram que os locais de habitação temporária dos trabalhadores
fossem construídos de forma a dificultar o acesso do rato que transmite a
doença.
Opine pela inteligência (
"PLANTE UMA ÁRVORE
NATIVA")
|