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Voltar a Tela AnteriorCOMO IMPLANTAR UM VIVEIRO

 

Anunciar no Ache Tudo e Região é retorno garantido.

 

 

Criado em 1991, o viveiro da AIPA - Associação Ituana de Proteção Ambiental - serviu não apenas para produzir mudas nativas (cuja venda - sem fins lucrativos - buscou a auto-sustentação do projeto até que se optou por desativá-lo, em agosto/04), mas para testar tecnologias simples, que podem ser adotadas por outros viveiros. Abaixo, indicamos algumas dicas, preparadas em 2002 para atender grande demanda por informações na área:

ESCOLHA E PREPARO DO LOCAL

COMO DEFINIR A LOCALIZAÇÃO DO VIVEIRO

INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA:

É útil contar com

  1. um galpão, para guardar os equipamentos e insumos, e executar tarefas, como o encher saquinhos (na AIPA, ele tem 10m2);

  2. um reservatório de água na parte mais alta do terreno (facilita as regas);

  3. um espaço aberto e sombreado, especial para estocar terra, areia e fertilizantes orgânicos.

  4. estufa para uma segunda sementeira, em regiões de inverno rigoroso.

PREPARANDO A SEMENTEIRA...

 

 

Uma sementeira, ou berçário, é essencial para a maior parte das espécies. Facilita muito o trabalho e economiza recursos, pois somente será preciso transferir para os saquinhos as plantas que nascerem.

Para a maior parte do ano, basta construir uma sementeira (ou berçário) a céu aberto. A semeadura em estufa, como já foi explicado, é recomendado em regiões de inverno rigoroso, e especialmente nas épocas frias.

Estas são as dicas para montar uma sementeira com os mínimos recursos:

  1. delimitar uma área de 10m. x 1m com tábuas ou tijolos;

  2. preencher o fundo desta área com uma camada de brita grossa e, sobre ela, outra de brita fina (garante boa drenagem)

  3. preencher com substrato composto por areia (90%) e húmus (10%).

MONTANDO OS CANTEIROS....

O ideal é que cada canteiro - um espaço delimitado para abrigar os saquinhos com mudas - tenha 1 metro de largura por dez metros de comprimento. Para delimitá-lo, coloque em cada canto uma pequena estaca de madeira e ligue estas estacas com um barbante, formando um retângulo.

Deixe sempre corredores de aproximadamente um metro de largura entre os canteiros, para facilitar as atividades rotineiras.

Dica importante: construí-los no sentido leste-oeste garante melhor insolação.

 

SEMEANDO E CUIDANDO DA MUDINHA....

ESCOLHA DAS SEMENTES

A AIPA compra a maior parte das sementes. A escolha segue três critérios:

  1. qualidade das sementes,

  2. variedade de espécies;

  3. preferência por espécies existentes na região.

Para quem quer coletar sementes...

Antes de mais nada, é importante escolher uma boa matriz, que é a árvore-mãe da qual se extraem as sementes: deve ser uma uma planta sadia, bonita e produtiva.

Logo após a coleta, as sementes devem passar por um beneficiamento, que consiste em: limpeza, retirada da polpa, seleção e exclusão de sementes inviáveis .

Quando a semente não é usada de imediato, ela deverá ser armazenada em condições especiais de umidade e temperatura baixa (câmara fria).

 

SEMEANDO...

Veja quando a sementeira (ou berçário) é necessária:

Sementes menores - vão para o berçário, procedendo-se antes à quebra de dormência, quando necessário.

A natureza tem seus truques, para que as plantas se espalhem da melhor maneira numa região. Por isso, há sementes resistentes às intempéries, que num viveiro precisam sofrer a "quebra de dormência" para germinar. Eis aqui alguns métodos

QUEBRA DE DORMÊNCIA

  1. Escarificação mecânica: é o método mais usado, consistindo em raspar a semente em uma superfície áspera (ex: cimento ou tijolo). É o que acontece com a semente de jatobá, guapuruvu ou olho de cabra.
  2. Ácido, ou escarificação química: certas sementes precisam de um "banho de ácido" (sulfúrico, clorídrico, etc), para a quebra da dormência. No caso do pau ferro, em particular, mergulha-se em em ácido clorídrico por 45 segundos. Sementes do amendoim do campo deverão ficar 5 minutos no ácido sulfúrico.
  3. Água fria: em certos casos é mais adequado deixar a semente em água fria por algumas horas. A semente de sansão-do-campo, por exemplo, deve ficar 12 horas na água fria. Para a do guatambu, bastam 4 horas.
  4. Água quente: às vezes, usa-se água fervente por alguns minutos. Por exemplo, para a semente de canafístula, ficará 5 minutos na água a 80ºC, e a de saguaragi apenas um minuto, a 90ºC.
  5. Choque de temperatura: neste caso as sementes sovrem a alternância de temperaturas, de aproximadamente 20ºC, em períodos de 8 a 12 horas. É o que se faz com sementes de sangra d'água, por exemplo.

  • Sementes maiores - como da araucária, a semeadura é feita diretamente no saquinho (uma semente por saquinho), que já serão colocados diretamente nos canteiros.

Em ambos os casos, cobre-se o canteiro com tela plástica (sombrite), para proteger contra sol forte e do ataque de insetos. Esta proteção será desnecessária, se os saquinhos ficarem sob a sobra natural de árvores.

TRANSFERÊNCIA DAS MUDINHAS PARA OS SAQUINHOS

Quando as mudas atingem de 10 a 12 cm, deve ocorrer a repicagem, ou seja, a transferência para saquinhos, com cuidado especial, para a raiz manter-se reta, pois se enrolar a ponta, a planta pode não se desenvolver.

Siga os passos:

1- Preparando os saquinhos: escolha os de um ou dois litros (pode-se reaproveitar sacos de leite, desde que eles tenham sido muito bem lavados, para que haja fungos prejudiciais), enchendo-os até quase a borda com substrato.

Receita para o substrato dos saquinhos:

Ingredientes:
- 60% de terra,
- 20% de esterco curtido
- 20% de bagaço de cana curtido,

Preparo:
Misturar bem e passar por uma peneira de tela grossa (vãos de 2 cm de diâmetro, aproximadamente) para eliminar torrões.


 

2 - Transferindo as mudinhas para os saquinhos - repita o procedimento abaixo com cada mudinha, sem esquecer de molhar bem a semententeira antes, para ficar fácil arrancá-las:

no saquinho, faça com o dedo um buraco no substrato de +/- 1 cm de diâmetro, onde a mudinha será colocada.

arranque com muito cuidado uma mudinha do berçário, para a raiz não quebrar.

coloque a muda no saquinho, com atenção para para que a raiz entre reta.

complete o espaço vazio com o substrato.

coloque o saquinho no canteiro.

3- Os saquinhos serão levados aos canteiros - sendo dispostos no chão um do lado do outro, ocupando o menor espaço possível.

 

USANDO ESTACAS EM VEZ DE SEMENTES

Para algumas espécies, como amora e pata de vaca, é possível usar estacas, isto é, fragmentos de uma planta adulta, em geral galhos de 20 a 25 cm de comprimento.

A coleta destas estacas pode ser feita com uma tesoura de poda, usando o mesmo procedimento da poda. Verifique com um viveirista que tipo de ramo se transforma numa boa estaca, pois isso varia de espécie para espécie. Há quem recomende fazer este processo na Lua Nova, para garantir o enraizamento e brotação.

O processo de plantio é simples:

  • Coloque uma estaca por saquinho, já com o mesmo substrato indicado na receita acima.
     

  • Inicialmente, deixe os saquinhos à meia sombra (cobertos com tela plástica, ou na sombra de uma árvore) para impedir o sol direto. Nos períodos e regiões de muito frio, vale à pena mantê-los numa estufa.

  • Após a formação da raiz e brotação, os saquinhos com mudas podem ser colocados a pleno sol, recebendo os mesmos cuidados que as outras mudas, até atingirem o porte ideal para a transferência para o local definitivo.


CUIDADOS COM MUDAS, NOS CANTEIROS

Esta será a rotina de trabalho, para que as mudas se desenvolvam adequadamente:

irrigar diariamente

COMO IRRIGAR AS MUDAS

A rega é diária, mas nunca regue com sol forte.
Faça-o sempre no fim de tarde (exceto quando chove).
A água pode ficar até um pouco empoçada, para ser absorvida durante a noite.

Em viveiros maiores- pode se instalar o sistema de irrigação por aspersão (o ideal, porém muito caro, seria a micro-aspersão, que não desperdiça água).

aspersor simples, num viveiro maior

Nos viveiros menores - basta usar esguicho com um chuveiro na ponta, que terá a função de dispersar mais a água.

trocar os saquinhos de lugar, quando as raízes começam a pegar na terra;

proteger as mudas do sol, usando tela ou equivalente logo após a repicagem (até a muda firmar), ou permanentemente para determinadas espécies, como a peroba.

TELA DE PROTEÇÃO ALTERNATIVA

A AIPA criou uma cobertura para canteiros, que proporciona ótima sombra, usando apenas:

bambus do comprimento do canteiro e
capim napier elefante, ou equivalente.

 

Veja como se faz:

  1. dispor dois bambus paralelamente, com um metro de distância entre eles.

  2. amarrar o capim (ainda novo) nestes bambus, formando uma espécie de telhado;

  3. deixar secar (quando seca, o capim forma vãos, que permitem a necessária entrada parcial do sol)

trocar de saquinhos, quando estes começam a rachar.

ESTÁ NA HORA DA MUDA IR EMBORA....

Como saber o ponto certo de transferir a muda para o local definitivo?

Para áreas rurais - as mudas produzidas neste processo estão prontas quando atingem 70 cm de altura.

Para a cidade - as mudas têm de chegar a 1,80 metro, para adquirirem resistência suficiente, especialmente se forem plantadas em praças públicas ou calçadas.

Para os viveiristas, a dica é que, antes de sair do viveiro, as mudas fazer com que as mudas ganhem resistência, ficando alguns dias totalmente expostas ao sol, com menos água.

Dois erros comuns: 1- plantar a espécie errada para o local (exemplo: espécie de árvore que fica muito alta, sob fiação elétrica). 2- na hora de plantar, não retirar o saquinho: as raízes podem enovelar e a planta, morrer.

Por tudo isso, é importante passar algumas dicas a quem vai plantar.

clique aqui, para ter dicas de como escolher as espécies certas para cada lugar

clique aqui para encontrar mais dicas de como plantar sua muda de árvore

 

 

 

 

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