As 10 plantas mais bizarras da natureza
Capaz de causar surpresa e encantamento no mais
experiente botânico, algumas das variedades mais raras
de plantas têm características únicas para adaptar-se
aos seus habitats, por vezes inóspitos. Da espécie mais
resistente do mundo, passando por plantas dançarinas e
fétidas e belas flores gigantes. Conheça as 10 plantas
mais incomuns e com a aparência mais estranha do
planeta, segundo o site oddee.com.
Welwitschia mirabilis: A planta mais resistente do
mundo.
Ela não é bonita de se olhar, mas esta planta comum na
Namíbia é realmente um dos tipos mais curiosos
encontrados na natureza. Não há realmente nada parecido.
A Welwitschia tem em apenas duas folhas e um caule
robusto com raízes. Duas folhas que continuam a crescer
até se parecerem à juba de uma criatura da ficção
científica.
Ao invés de ganhar altura, seu caule engrossa e pode
chegar a quase dois metros de altura e oito metros de
largura. Sua vida útil estimada é de 400 a 1,5 mil anos.
Ela pode sobreviver por até cinco anos sem chuva. A
planta conhecida por ser muito saborosa e é conhecida
por 'Onyanga', que significa cebola do deserto.
Dionaea muscipula: a Vênus carnívora.
Ela é a mais famosa de todas as carnívoras, devido à
natureza única, ativa e eficaz das suas armadilhas. Mas,
além de famosa ela também é ameaçada de extinção. A
planta tem duas folhas articuladas cobertas de uma
penugem e ultrassensível que detecta a presença de tudo,
desde formigas a aracnídeos. A armadilha se fecha em
menos de um segundo.
Rafflesia arnoldii: A flor mais larga do mundo.
Ela é uma das plantas mais exóticas e raras do mundo,
mas você provavelmente não vai querê-la no seu jardim.
Apesar de bela, ela é a maior flor do mundo e, quando
está florida, dela desprende um odor fétido semelhante à
carne podre. Por essa característica ela é conhecida
como 'planta cadáver' pelos nativos da Indonésia, seu
país de origem.
Recentemente catalogada na família Euphorbiaceae, a
Rafflesia arnoldii pode ter um metro de diâmetro e pesar
de 6 a 11 kg. Ela é bela, salpicada de flores e tem uma
cor vermelho ferrugem.
Suas flores duram apenas três dias por semana e esse
cheiro desagradável que produz atrai insetos
polinizadores que a ajudam a perpetuar a espécie. Mas
apenas 10 ou 20% das mudas sobrevivem. Com alguma sorte,
em nove meses ela floresce.
Desmodium Gyrans: A planta dançarina.
Esta planta foi chamada de Hedysarum por Darwin, mas
botânicos modernos a chamam de Desmodium gyrans, ou -
mais recentemente - de Codariocalyx Motorius. Apesar de
todos esses nomes, ela é conhecida como planta dançarina
em função dos graciosos movimentos das suas folhas,
mesmo sem vento. Ela é uma planta de fácil cultivo.
Euphorbia obesa: a planta baseball
Euphorbia Obesa, também conhecida como a planta
baseball, é natural da África do Sul. Infelizmente, a
espécie está ameaçada pelas colheitas sem planejamento.
Por sua aparência interessante e curiosa, a Euphorbi a é
devastada pelas populações nativas. Para proteger a
espécie, recentemente, sua exploração foi proibida no
país. A sua cultura, no entanto, tornou-se comum em
jardins botânicos pelo mundo.
Amorphophallus titanum: a Flor Cadáver
Esta flor é mais alta que um ser humano e tem um odor
forte que, como a Rafflesia arnoldii, lembra carne
podre. A Amorphophallus titanum da Indonésia - ou
'flor-cadáver' como é conhecida pelos habitantes locais
- faz parte de uma rara cadeia: ela é polinizada pelos
insetos que buscam carniça na selva. Esta planta da
Indonésia tem a maior inflorescência do mundo.
Baobá: a árvore garrafa.
Baobá é o nome comum do gênero Adansonia, compreendendo
oito espécies diferentes de árvores. Ela é nativa de
Madagascar, na África, e na Austrália. O Baobá é
conhecido como 'árvore garrafa', não só por parecer-se
com uma, mas também porque é capaz de armazenar cerca de
300 litros de água. De vida longa, um baobá pode durar
mais de 500 anos.
Dracaena cinnabari: a árvore sangue de dragão.
A Dracaena Cinnabari é uma árvore nativa do pequeno
arquipélago de Socotra no Oceano Índico, próximo
Nordeste Africano. Ela é conhecida como 'árvore sangue
do dragão' em função da sua seiva vermelha. No passado,
a seiva era muito procurada como medicamento e corante.
A Dracaena cinnabari é uma das plantas mais marcantes de
Socotra, ela tem uma aparência estranha, assemelhando-se
a um guarda-chuva virado pelo vento. A espécie foi
descrita formalmente por Isaac Bayley Balfour em 1882.
Mimosa pudica: a planta da vergonha.
Mimosa pudica, ou planta sensitiva, tem uma curiosa
qualidade: as folhas se dobram para dentro e tombam
quando são tocadas e, minutos depois, voltam a abrir-se.
A espécie é nativa do Brasil e de todos os países da
América do Sul e América Central. Ela tornou-se uma erva
daninha pantropical.
Selaginella lepidophylla: a planta da ressurreição.
Também conhecida como 'Rosa de Jericó', a Selaginella
lepidophylla é uma espécie de planta do deserto
conhecida por sua capacidade de sobreviver à seca quase
completa durante o tempo seco no seu habitat natural.
Ela enrola-se na forma de uma bola e só se desenrola
quando é exposta à umidade. É nativa do Deserto de
Chihuahua.