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EM EXTINÇÃO
O guariba-de-mãos-ruivas, guariba-de-mãos-vermelhas,
guariba-preta ou bugio-de-mãos-ruivas (Alouatta belzebul) é
um primata endêmico do Brasil do gênero Alouatta, que ocorre
no norte do Pará e litoral do Nordeste Brasileiro, sendo
muito ameaçado de extinção nesta última região.
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A espécie é endêmica do Brasil,
ocorrendo tanto na Floresta Amazônica quanto na Mata
Atlântica nordestina.3 Ocorre nos estados do Pará,
Mato Grosso, Amapá e Maranhão (distribuição "amazônica")
e no Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e
Alagoas. |
É uma espécie restrita às formações florestadas e seus
limites de distribuição são definidos com o fim de florestas
e início de formações abertas, como o cerrado. Habita desde
vegetação de transição com alta frequência de babaçu, até a
floresta estacional semidecidual e floresta ombrófila.
São primatas de grande porte, com até 1 metro comprimento
cabeça-cauda, e peso entre 6,5-8,0 Kg nos machos e 4,8-6,2
Kg nas fêmeas. Sua pelagem é curta e áspera, com “barba” bem
desenvolvida; possui pelagem preta ou marrom-escuro com mãos,
pés e porção final da cauda avermelhados: outras variações
de pelagem que definiam subespécies distintas agora são
consideradas espécies diferentes (Alouatta belzebul discolor
e A. belzebul ululata). Sua cauda é preênsil, e apresentam
locomoção lenta, quadrupedal, raramente saltando.
Sua dieta é predominantemente folívolo-frugívora (flores,
folhas e frutos verdes ou maduros), o que o torna animal
pouco ativo, passando mais de 70% do seu tempo em descanso.
Ingestão de outros compostos tem sido registrada, como
insetos, sementes, casca de árvores, raízes, musgo e terra
de cupinzeiro.
Vivem em grupos sociais liderados por um macho adulto; o
tamanho do grupo varia com a espécie de Alouatta e o
ambiente onde vivem; no A. belzebul são encontrados grupos
de 2 a 14 indivíduos. Os machos do gênero vocalizam para
determinar a localização do grupo e defender seu território.
A gestação da espécie dura mais de 150 dias, onde nasce um
único filhote. As crias são carregadas no ventre pela mãe
nas primeiras 3 semanas de vida e após ficam aguarrados no
dorso da mesma; as fêmeas cuidam dos filhotes até o desmame
com 15 meses de vida. A espécie atinge a maturidade sexual
com 36 a 40 meses de vida.
A espécie é considerada como "Vulnerável" pela IUCN pois
suas populações diminuíram significativamente nos últimos 30
anos, sendo que as populações do Nordeste encontram-se em
estado crítico (menos de 200 indíviduos). Nesta última
região, ainda é encontrado em algumas unidades de
conservação: ocorre na Reserva Biológica Guaribas, na
Paraíba; na Estação Ecológica Murici, em Alagoas; e em
unidades de conservação particulares em Pernambuco, Rio
Grande do Norte e Alagoas.
Classificação
científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Atelidae |
Subfamília: Alouattinae
Género: Alouatta
Espécie: A. belzebul
Nome binomial
Alouatta belzebul
( Linnaeus, 1766) |
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