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Campo Magnético da Terra

 

A força da gravidade que a Terra exerce nos corpos faz com que eles adquiram uma aceleração; o que se observa no movimento de queda livre, que é um Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, portanto, a aceleração adquirida pelo corpo é constante.

Toda a região do espaço em que a força gravitacional da Terra está presente é o campo gravitacional da Terra.
A combinação da força da gravidade com a resistência do ar e o vento permite a um pára-quedista realizar manobras impecáveis no ar, bem como descer lentamente no solo.

Ao saltar do avião, ainda com o pára-quedas fechado, o corpo de um pára-quedista sofre a aceleração da gravidade. Essa aceleração inicial é constante.

Com o tempo, principalmente depois de o pára-quedas se abrir, a resistência do ar vai reduzindo a aceleração do corpo; a partir de determinado momento, a aceleração se anula e o pára-quedas desce com velocidade constante.
Quando falamos em queda livre, estamos, portanto, desconsiderando a resistência do ar.




O campo magnético terrestre assemelha-se a um dipolo magnético com seus pólos próximos aos pólos geográficos da Terra. Uma linha imaginária traçada entre os pólos sul e norte magnéticos apresenta uma inclinação de aproximadamente 11,3º relativa ao eixo de rotação da Terra. A teoria do dínamo é a mais aceite para explicar a origem do campo. Um campo magnético, genericamente, se estende infinitamente. Um campo magnético vai se tornando mais fraco com o aumento da distância da sua fonte. Como o efeito do campo magnético terrestre se estende por várias dezenas de milhares de quilômetros, no espaço ele é chamado de magnetosfera da Terra.

Pólo magnético
A localização dos pólos não é estática, chegando a oscilar vários quilômetros por ano. Os dois pólos oscilam independentemente um do outro e não estão em posição diretamente opostas no globo. Atualmente o pólo sul magnético dista mais do pólo sul geográfico que o pólo norte magnético do pólo norte geográfico.

Posições do pólo magnético

Pólo magnético norte[1] (2001)
81° 18′ N 110° 48′ W (2004)
82° 18′ N 113° 24′ W (2005)
82° 42′ N 114° 24′ W
Pólo magnético sul[2] (1998)
64° 36′ S 138° 30′ E (2004)
63° 30′ S 138° 0′ E

Distâncias referentes aos polos magnéticos (2005):

ao longo da superfície do planeta:
entre os polos - 17.386 km (entre os polos geográficos é de ~20 mil km)
entre polo norte magnético e polo norte geográfico - 890 km
entre polo sul magnético e polo sul geográfico - 2.835 km
eixo unindo os polos magnéticos - ~12.550 km (entre os geográficos é 12.713 km)
Referências:

1. Geomagnetismo, Pólo Norte Magnético. Natural Resources Canada, 2005-03-13.
2.Pólo Sul Magnético. Commonwealth of Australia, Australian Antarctic Division, 2002.
Características do campo
O campo é semelhante ao de um ímã de barra, mas essa semelhança é superficial. O campo magnético de um ímã de barra, ou qualquer outro tipo de ímã permanente, é criado pelo movimento coordenado de elétrons (partículas negativamente carregadas) dentro dos átomos de ferro. O núcleo da Terra, no entanto, é mais quente que 1043 K, a temperatura de Curie em que a orientação dos orbitais do elétron dentro do ferro se torna aleatória. Tal aleatorização tende a fazer a substância perder o seu campo magnético. Portanto, o campo magnético da Terra não é causado por depósitos magnetizados de ferro, mas em grande parte por correntes elétricas do núcleo externo líquido.

Outra característica que distingue a Terra magneticamente de um ímã em barra é sua magnetosfera. A grandes distâncias do planeta, isso domina o campo magnético da superfície.

Correntes elétricas induzidas na ionosfera também geram campos magnéticos. Tal campo é sempre gerado perto de onde a atmosfera é mais próxima do Sol, criando alterações diárias que podem deflectir campos magnéticos superficiais de até um grau.

Variações do campo magnético
A intensidade do campo na superfície da Terra neste momento varia de menos de 30 microteslas (0,3 gauss), numa área que inclui a maioria da América do Sul e África Meridional, até superior a 60 microteslas (0,6 gauss) ao redor dos pólos magnéticos no norte do Canadá e sul da Austrália, e em parte da Sibéria.

Magnetômetros detectaram desvios diminutos no campo magnético da Terra causados por artefatos de ferro, fornos para queima de argila e tijolos, alguns tipos de estruturas de pedra, e até mesmo valas e sambaquis em pesquisa geofísica. Usando instrumentos magnéticos adaptados a partir de dispositivos de uso aéreo desenvolvidos durante a Segunda Guerra Mundial para detectar submarinos, as variações magnéticas através do fundo do oceano foram mapeadas. O basalto - rocha vulcânica rica em ferro que compõe o fundo do oceano - contém um forte mineral magnético (magnetita) e pode distorcer a leitura de uma bússola. A distorção foi percebida por marinheiros islandeses no início do século XVIII. Como a presença da magnetita dá ao basalto propriedades magnéticas mensuráveis, estas variações magnéticas forneceram novos meios para o estudo do fundo do oceano. Quando novas rochas formadas resfriam, tais materiais magnéticos gravam o campo magnético da Terra no tempo.

Em Outubro de 2003, a magnetosfera da Terra foi atingida por uma chama solar que causou uma breve, mas intensa tempestade geomagnética, provocando a ocorrência de auroras boreais.

Reversões do campo magnético
O campo magnético da Terra é revertido em intervalos que variam entre dezenas de milhares de anos a alguns milhões de anos, com um intervalo médio de aproximadamente 250.000 anos. Acredita-se que a última ocorreu 780.000 anos atrás, referida como a reversão Brunhes-Matuyama.

O mecanismo responsável pelas reversões magnéticas não é bem compreendido. Alguns cientistas produziram modelos para o centro da Terra, onde o campo magnético é apenas quase-estável e os pólos podem migrar espontaneamente de uma orientação para outra durante o curso de algumas centenas a alguns milhares de anos. Outros cientistas propuseram que primeiro o geodínamo pára, espontaneamente ou através da ação de algum agente externo, como o impacto de um cometa, e então reinicia com o pólo norte apontando para o norte ou para o sul. Quando o norte reaparece na direção oposta, interpretamos isso como uma reversão, enquanto parar e retornar na mesma direção é chamado excursão geomagnética.

A intensidade do campo geomagnético foi medida pela primeira vez por Carl Friedrich Gauss em 1835 e foi medida repetidamente desde então, sendo observado um decaimento exponencial com uma meia-vida de 1400 anos, o que corresponde a um decaimento de 10 a 15% durante os últimos 150 anos.

Ver também
Características e fenómenos do campo

Ionosfera : Parte da atmosfera que é ionizada pela radiação solar.
Variação solar : Flutuações na quantidade de energia emitida pelo Sol. Pequenas variações foram medidas por satélites durante as décadas recentes.
Anomalia Magnética Sul-Atlântica : A região onde o cinturão de radiação van Allen no interior da Terra mais se aproxima à superfície do planeta.
Corrente de Birkeland : Correntes elétricas que contribuem para a formação da aurora polar.
Disciplinas

Geofísica : Estudo da Terra por métodos físicos quantitativos, especialmente por métodos de reflexão e refração sísmicas, de gravidade, magnéticos, eléctricos, electromagnéticos e de radioatividade.
Magnetoidrodinâmica : Disciplina acadêmica que estuda a dinâmica de fluidos eletrocondutores.
Teorias

Teoria do dínamo : Mecanismo pelo qual um corpo celestial como a Terra gera um campo magnético.
Pessoas

Edward Sabine : Pesquisou extensivamente o campo magnético terrestre.
Kristian Birkeland : Pesquisou as correntes elétricas em regiões polares.


Referências
Discovering the Essential Universe by Neil F. Comins (2001) (em inglês)
Introduction to Geomagnetically Trapped Radiation by Martin Walt (1994) (em inglês)
Ligações externas
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Campo magnético terrestreUSGS Geomagnetism Program. Real time monitoring of the Earth's magnetic field. U.S. Department of the Interior, U.S. Geological Survey, February 17, 2005. (em inglês)
Geomagnetism. National Geophysical Data Center, NOAA. Apr-2005. (em inglês)
BGS Geomagnetism. Information on monitoring and modelling the geomagnetic field. British Geological Survey, August 2005. (em inglês)
William J. Broad, "(em inglês) ex=1247457600&en=e8f37e14d213ba16&ei=5090&partner=rssuserland Will Compasses Point South?". New York Times, July 13, 2004. (em inglês)
John Roach, "Why Does Earth's Magnetic Field Flip?". National Geographic, September 27, 2004. (em inglês)
"Magnetic Storm". PBS NOVA, 2003. (ed. sobre reversões polares) (em inglês)
 

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