Encontrado nos Andes fóssil de
"mamífero-tanque"
Cientistas encontraram nos Andes chilenos restos
de um mamífero antepassado do tatu que, com seu
aspecto de tanque-de-guerra, pastava pela região
há 18 milhões de anos.
"Parece diferente de quase qualquer coisa na
paisagem de hoje. Realmente não há nada
comparável hoje em termos da sua forma
corporal", disse por telefone John Flynn, do
Museu Americano de História Natural, em Nova
York, um dos responsáveis pela descoberta.

Concepção
artística mostra como seria o
Parapropalaehoplophorus septentrionalis, ou
"mamífero-tanque"
A criatura, batizada de Parapropalaehoplophorus
septentrionalis, era um membro primitivo de uma
linhagem de mamíferos com carapaça, que culminou
no robusto gliptodonte, que pesava duas
toneladas, media três metros, tinha o corpo
coberto por placas "blindadas" e uma cauda com
espinhos.

O gliptodonte, do tamanho de um Fusca, se
extinguiu há cerca de 10 mil anos. O
Parapropalaehoplophorus tinha traços similares,
mas era muito menor - cerca de 90 kg e 75 cm de
comprimento. A descoberta foi publicada na
quarta-feira na revista Journal of Vertebrate
Paleontology.
A família dos gliptodontes surgiu na América do
Sul e posteriormente migrou para a América do
Norte, quando os dois continentes se juntaram,
há cerca de três milhões de anos. Os cientistas
descobriram esses fósseis em 2004, a 4,3 mil m
de altitude.
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