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Culinária
Chinesa
Os pratos que já
saíram da caixa
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Com o rolinho primavera, o frango xadrez
e o lombo agridoce, a comida chinesa se
adaptou rápido ao
fast
food do Ocidente.
Também não era para menos, afinal, os
chineses há muito tempo comem na rua, em
pé (ou de cócoras) em barracas de comida
rápida. Por isso, não é de estranhar a
cena nos pontos de ônibus do centro de
São Paulo com chineses fazendo macarrão
em panelões
e vendendo por uma ninharia a
tijela.
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Mas esses pratos são os típicos da Costa e do
Sul do país, de onde saíram a maioria dos
imigrantes que foram para os países da América,
Europa e Ásia. Mas a culinária da China é tão
diversificada como suas regiões. Há os pratos
apimentados de Sichuan. Da Mongólia vem o hot
pot, caldeirão de cobre com água fervente em que
se joga carnes, vegetais e espaguetes, para
depois serem condimentados com molho de
gergelim. Em Pequim, o prato principal é o pato
assado, conhecido mundialmente.
A cozinha local tem muita bizarrice no espeto:
cigarra, centopéia, libélula, bicho da seda,
escorpião entre outros insetos. O ditado que
define os hábitos alimentares da região de
Cantão é: “Come-se tudo que tenha perna e que
não seja mesa”. Mas também há uma culinária
muito sofisticada, com pratos como sopa de
barbatana de tubarão ou de ninho de andorinha,
caríssimos nos restaurantes finos.
Chá de todas as horas
Os portugueses levaram a infusão chinesa para a
Europa e adotaram a denominação (chá é uma
palavra chinesa). O chá preto (lá conhecido como
vermelho) não é o mais popular. Eles preferem o
chá verde, que levam em garrafas e bebem o dia
todo. Há infusão também de flores como jasmim e
crisântemo. Casas de chá são muito populares no
país.
Espetinho variado
Além dos insetos, as cobras também vão parar no
espeto. Depois de fritas ou grelhadas, são
vendidas por R$ 3.
Totó no prato
Na região de Cantão, 15 milhões cachorros viram
bife por ano. Em Pequim são raros os
restaurantes com o prato.
Predador virou presa
Ingerida em datas especiais ou em banquetes, uma
tijela de sopa de barbatana de tubarão chega a
custa R$ 150.
Frango frito é sucesso
A casa de fast food de maior sucesso no país é a
norte-americana KFC, com mais de 1.600
restaurantes.
Negócio e ócio
Além do mercado interno e da mão-de-obra barata,
a China tem outro trunfo para fechar negócio com
os estrangeiros: o baijiu. O destilado de sorgo,
que chega a 60% de concentração alcoólica, é
bebida obrigatória em almoços de negócio. Já a
cerveja mais famosa é a Tsingtao, produzida na
região que foi possessão alemã no começo do
século 20.
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