Pressão atmosférica
A pressão atmosférica é a força por unidade de área que é
aplicada perpendicularmente numa superfície pelo gás
circundante. è determinada pela força gravitacional
planetária em combinação com a massa total de uma coluna de
ar acima de um determinado local na superfície. As unidades
de pressão atmosférica são baseados pela atmosfera padrão
internacionalmente reconhecido (atm), que é definido como
101,325 Pa (ou 1.013.250 dinas por cm²).
Escape atmosférico
A gravidade de superfície, a força que segura uma atmosfera,
difere significativamente conforme o planeta. Por exemplo, a
imensa força gravitacional de Júpiter é capaz que reter
gases leves tais como o hidrogênio e o hélio, que
normalmente escapam de objetos com pouco força
gravitacional.
A distância entre um corpo celestial e sua
estrela mais próxima determina a disponibilidade de energia
ao gás atmosférico ao ponto onde o movimento térmico excede
a velocidade de escape do planeta, a velocidade no qual as
moléculas de gás supera a ação da força gravitacional.
Assim, o distante e Titã, Tritão e Plutão são capazes de
reter suas atmosferas apesar da fraca força gravitacional.
Exoplanetas, teoricamente, também podem reter tênuas
atmosferas.
Composição
As camadas mais altas da atmosfera terrestreA composição
inicial da atmosfera de um corpo geralmente reflete a
composição e a temperatura da nebulosa solar local durante a
formação planetária e o subseqüente escape dos gases
interiores. Estas atmosferas originais sofrem muita evolução
com o decorrer do tempo, sendo que a variedade dos planetas
reflete em muitas atmosferas diferentes.
Por exemplo, as atmosferas de Vênus e Marte são compostas
primariamente de dióxido de carbono, com pequenas
quantidades de nitrogênio, argônio e oxigênio, além de
traços de outros gases.
A composição atmosférica terrestre reflete as atividades dos
seres vivos. As baixa temperaturas e a alta gravidade dos
planetas gasosos permite a eles reter gases com baixas
massas moleculares. Portanto, estes contêm hidrogênio e
hélio e subseqüentes compostos formados pelos dois. Titã e
Tritão, satélites de Saturno e Netuno, respectivamente,
apresentam atmosféricas não negligenciáveis, primariamente
constituídas de nitrogênio. Plutão também apresenta uma
atmosfera semelhante, mas esta se congela quanto o
planeta-anão se afasta do Sol.
Estrutura
Atmosfera terrestre
A atmosfera terrestre consiste, da superfície até o espaço,
da troposfera, da estratosfera, mesosfera, ionosfera e
exosfera. cada uma destas camadas apresentam gradiente
adiabático saturado, definido as mudanças de temperatura
conforme a altura.
Outros
Atmosfera de Mercúrio
Atmosfera de Vênus
Atmosfera da Lua
Atmosfera de Marte
Atmosfera de Júpiter
Atmosfera de Saturno
Atmosfera de Titã
Atmosfera de Urano
Atmosfera de Netuno
Atmosfera de Tritão
Atmosfera de Plutão
Circulação
Circulação atmosférica
A circulação da atmosfera ocorre devido às diferenças
térmicas quando a convecção torna-se um transportador de
gases mais eficiente do que a radiação termal. Em planetas
onde a fonte primária de calor é a radiação solar, o calor
excessivo dos trópicos é transportando para latitudes mais
altas. Quando um planeta gera quantidades significativas de
calor interno, como no caso de Júpiter. Ocorre a convecção
vertical, ou seja, o calor interno é levado para altitudes
mais altas.
Importância
Do ponto de vista de um geologista planetário, a atmosfera é
um agente evolucionário essencial na morfologia de um
planeta. O vento transporta poeira e outras partículas que
degrada a superfície (erosão eólica). precipitações
atmosféricas, tais como a queda de gelo (neve, granizo,
etc.) e chuva, que dependem da composição atmosférica,
também influenciam o relevo.
Mudanças climáticas podem
influenciar a história geológica de um planeta. De modo
oposto, o estudo da superfície de um planeta, primeiramente
a Terra, pode levar a um entendimento sobre a história da
atmosfera e do clima no planeta.
Para um meteorologista, a composição da atmosfera determina
o clima e suas variações.