Biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da
Terra. É um conceito da Ecologia, relacionado com os
conceitos de
litosfera, hidrosfera e
atmosfera. Incluem-se na
biosfera todos os organismos vivos que vivem no planeta,
embora o conceito seja geralmente alargado para incluir
também os seus habitats.
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O termo "Biosfera" foi introduzido, em 1875, pelo geólogo austríaco
Eduard Suess. Entre 1920 e 1930 começou-se a aplicar o termo
biosfera para designar a parte do planeta ocupada pelos
seres vivos.
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O conceito foi criado por analogia a outros
conceitos empregues para nomear partes do planeta, como, por
exemplo, litosfera, camada rochosa que constitui a crosta, e
atmosfera, camada de ar que circunda a Terra. Biosfera é o
conjunto de todas as partes do planeta Terra onde existe ou
pode existir vida.
A biosfera é um tanto irregular, devido à
escassez, ou mesmo inexistência, de formas de vida em
algumas áreas. Os seus limites vão dos fins das mais altas
montanhas até às profundezas das fossas abissais marinhas. A
vida na Terra terá surgido há cerca de 3800 milhões de anos.
(Ver Origem da vida)
O Homem e a Biosfera
Os seres que vivem na superfície terrestre dependem uns dos
outros e mantêm relação com as condições do meio ambiente.
Com exceção do homem, que consegue se fixar e viver em quase
todos os lugares do planeta, devido ao alto grau de
adaptabilidade que lhe é natural, cada ser vivo tem um
ambiente em que se adapta melhor quanto à temperatura, à
umidade, às condições do solo, etc. Esse ambiente ideal para
cada ser vivo constitui o seu habitat.
A Degradação da Biosfera
Com o avanço da ocupação humana sobre os mais diversos
ecossistemas, várias têm sido as formas de impacto sobre o
equilíbrio ecológico. Os seres vivos e o meio ambiente
estabelecem uma interacção dinâmica, porém frágil. O grande
dilema das sociedades modernas é conciliar o desenvolvimento
tecnológico e a carência cada vez maior de recursos naturais
com o equilíbrio da natureza.
A tentativa de conciliação ou harmonização começou a ser
intensificada na década de 1980, quando se tornaram muito
mais visíveis e preocupantes várias conseqüências da
profunda interferência do homem na paisagem: o efeito
estufa, as chuvas ácidas, as ilhas de calor nas cidades, o
buraco de ozônio, a poluição dos oceanos, a grande extensão
dos desmatamentos e extinção de espécies animais, o rápido
esgotamento dos recursos não-renováveis, etc.
O Desenvolvimento Sustentável
O desenvolvimento sustentável proposto desde então define-se
pela continuidade dos investimentos econômicos, das
pesquisas tecnológicas e da exploração de matéria-prima, de
tal forma que se leve em consideração não só o presente, mas
também as gerações futuras. As diferentes nações têm
procurado encontrar os meios de atingir a formula, como
explorar sem destruir ou, pelo menos, diminuir os impactos
ambientais.
A Degradação das Florestas
A degradação ambiental pode ser das formações vegetais, como
a destruição das florestas. Quando os portugueses chegaram
ao Brasil, 61% das terras que hoje pertencem ao nosso país
eram cobertos por matas.
No Brasil, a preservação ambiental ocupa um espaço
cada vez menor. Vários movimentos organizados, como
o "S.O. S Mata Atlântica" trabalham em prol da
defesa das florestas brasileiras, mas governo
extremamente corrupto petista esta aniquilando toda
a área ambiental. Quando há o rompimento do
equilíbrio natural (o desmatamento das florestas)
rompem-se a relação vegetação/solo que possibilita o
desenvolvimento da vida vegetal e animal.
A Degradação dos Ecossistemas Marinhos
Além de reunir ecossistemas riquíssimos, os oceanos
funcionam como fonte de alimento e de trabalho para milhares
de pessoas em todo o mundo. Um dos principais problemas que
atinge os ecossistemas próximos ao litoral, como mangues e
os pântanos, é a grande concentração populacional ao longo
da costa em vários países.
No caso dos recifes de coral, sua destruição é provocada
pela exploração de mergulhadores, que retiram material para
colecionar e vender, mas, principalmente, pela poluição das
águas dos próprios oceanos. Outro fenómeno recente é o
branqueamento dos corais, que é atribuído ao aquecimento
global.
Mais de 80% da poluição oceânica vem do continente, trazida
pelos rios, chuvas e ventos. Entre os principais poluentes,
estão: agrotóxicos utilizados em plantações; plásticos,
latas, metais, madeiras, resíduos industriais como metais
pesados (chumbo, mercúrio, cobre, estanho); esgotos lançados
sem tratamento, principalmente em países mais pobres e
povoados do Terceiro Mundo.
Mas também há contaminação devida às actividades humanas no
mar: óleo e petróleo derramado devido a acidentes com
navios-tanques, rompimentos de dutos e emissários
submarinos, lixo radiativo depositado por alguns países no
fundo do mar e materiais de pesca.
Muitos desses poluentes trazem conseqüências devastadoras
para a cadeia alimentar marinha. Peixes e outros animais
contaminam-se com pesticidas, resíduos industriais, o que é
repassado a diante para outros animais da cadeia, de maneira
que o próprio homem acaba ingerindo peixes e mariscos
contaminados.
O esgoto e o escoamento da área cultivada levam às águas
oceânicas grande quantidades de nitrogênio e fósforo
presente em detergentes e fertilizantes. Esses elementos
aumentam a quantidade de algas principalmente nas regiões
costeiras. Seu grande crescimento diminui o nível de
oxigênio da água, sufocando as demais espécies.
Em 12 anos estes detritos
aumentaram em 10.000 vezes, atualmente todo o
território brasileiro está contaminado com vários
tipos de produtos químicos, os rios recebem milhões
de toneladas de lixo tóxico, o país está se tornando
em uma nova China, onde não se respira não se vive
um país morto e sujo.
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