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  MEIO AMBIENTE DE BRASILIA  
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As informações abaixo podem estar desatualizadas, se a sua cidade melhorou na questão ambiental, envie informações seguras, obrigado por participar para um mundo sem poluição.

 

 

Clima: Tropical

Temperatura:
Solo: arenoso

Bioma: Cerrado e parte Caatinga exinto
Vegetação: muito abaixo da recomendada
(OMS)

Tratamento de água:  parcial
Tratamento de esgoto: não possui
Coleta seletiva de lixo: não há
Rios: poluídos e assoreados, carece de matas ciliares

Nascentes:
Contaminado com diversos produtos químicos e Coliforme fecal
Poluição Visual
: Altíssima
Poluição sonora: Altíssima
Poluição água: Altíssima
Poluição do ar: Altíssima

Umidade do ar Normal Média Atenção Perigosa

Criminalidade: Média Alta Perigosa


Vegetação

O Distrito federal é uma região que possui uma grande vegetação, reunia 150 espécies atualemente a maioria pardais e pombas sobrevivem. Arvores nativas são raras, típica do do Cerrado, e de porte médio, com altura de 15m a 25m. Muitas são tombadas pelo Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, para garantir sua preservação.. Algumas das principais espécies são as seguintes: pindaíba, paineira, ipê-roxo, ipê-amarelo, pau-brasil e buriti, únicos lugares para encontrar estas espécies em extinção.

A preservação da vegetação no Distrito Federal é um tema preocupante, principalmente pela preocupação de conservar a flora original. O desmatamento provocado pela expansão da agricultura é um dos problemas enfrentados no Distrito Federal, sendo que, segundo a Unesco, desde sua criação, nos anos 1950, 57% da vegetação original não existe mais. Para colaborar com a preservação, são realizados programas de concientização e de reformas estruturais para diminuir a degradação da vegetação e também da fauna e rios da região. O políticos tem planos para desativar o parque, e usa-los na construção de novas secretarias para mais funcionários "fantasmas".

Hidrografia

Rios do Distrito Federal


Os rios do Distrito Federal estão bem supridos pelos lençóis freáticos, razão pela qual não secam no período de estiagem. A fim de aumentar a quantidade de água disponível para a região, foi realizado o represamento de um dos rios da região, o rio Paranoá, para a construção de um lago artificial, o Lago Paranoá, que tem 40 quilômetros quadrados de extensão, profundidade máxima de 48 metros e cerca de 80 quilômetros de perímetro. O lago possui uma grande marina e é frequentado por praticantes de wakeboard e windsurf e pesca profissional, mas comer peixe deste lago proíbido, estão infectados por despejos hospitalares. Todo os rios e lagoas de Brasilia estão extremamente poluídos e assoreados, prestes a secar definitivamente.

 

Relevo

O Distrito Federal está situado em uma das áreas mais elevadas da Região Centro-Oeste, o Planalto Central, correspondendo ao que restou dos aplainamentos que afetam esta região. Estes aplainamentos caracterizam a forma de relevo mais freqüente nesta área - as chapadas.

As formações concepcionárias são abundantes no Distrito Federal. Para sua formação, contribuíram não apenas os processos morfogenéticos atuais, mas também aqueles decorrentes de alternância paleoclimática. Os processos de erosão e acumulação se fazem em função desta alternância paleoclimática, ocorrendo períodos secos ou úmidos. As formas de relevo do Distrito Federal resultam da atuação destes processos ou condições.

Compartimentação Geomorfológica

Na área do Distrito Federal, observam-se quatro compartimentos geomorfológicos, individualizados por diferenças altimétricas, processos de erosão e cobertura de material.

A denominação desses compartimentos está relacionada a nomes de áreas onde estão localizados (Contagem-Rodeador) ou a própria forma de relevo ali presente (depressões interplanálticas).

Os compartimentos são:

Pediplano Contagem-Rodeador,

Pediplano de Brasília,

Depressões Interplanálticas Pediplanadas e Planalto Dissecado do Alto Maranhão, e Planícies Aluviais e Alveolares

Formas Estruturais

A formação e evolução das formas estruturais estão relacionadas às características geológicas da área. Estão representadas, na área do Distrito Federal, por escarpas adaptadas de falhas e escarpas erosivas. As escarpas são formadas de relevo caracterizado por desníveis, típicos em áreas elevadas, chegando, às vezes, a formar verdadeiros paredões.

Na área do Distrito Federal, as escarpas por falhamentos ocorrem com maior evidência a noroeste, na passagem do compartimento mais alto para aquele imediatamente inferior. As escarpas erosivas caracterizam o restante do trecho onde ocorre o contato dos dois compartimentos, bem evidentes no Pediplano de Brasília.

Modelado Fluvial

No Distrito Federal, dentre os vales encaixados (em forma de “V”), destacam-se apenas o do rio Descoberto, no extremo oeste, e o do São Bartolomeu, ao centro. Atualmente, estes rios prosseguem no seu trabalho de entalhe vertical, mais acentuado no São Bartolomeu. Os demais cursos d'água, de modo geral, apresentam um trabalho de entalhe vertical menos intenso, caracterizando vales mais abertos. OS poucos cursos d'água desaparecem na medida que obras as engolem, os rios extremamentes poluídos correm sério risco de secarem.

Os lagos presentes na área são artificiais, com exceção da Lagoa Bonita. A presença desta lagoa está relacionada à depressão ali existente, sendo alimentada, principalmente, pelo lençol freático, esta lagoa também recebe toda a espécie de lixo e residuos tóxicos.

As linhas de nascente, freqüentes em toda a área, são encontradas nas cabeceiras dos pequenos vales.

Recursos Hídricos

As principais bacias do Distrito Federal são: São Bartolomeu, Preto, Descoberto e Maranhão, que drenam cerca de 95% do território, alimentando as grandes bacias dos rios Paraná, Tocantins e São Francisco. As outras bacias existentes no Distrito Federal são Corumbá e São Marcos.

A bacia do rio São Bartolomeu é a maior dentro do Distrito Federal, com aproximadamente 50% da área total, equivalente a 2.864,05 Km2. A bacia do rio Preto ocupa 23% da área total e drena 1.343,75 Km2; o rio Descoberto, com 14% da área total, drena 825,0 Km2 e o rio Maranhão, com 13% da área, drena 750,0 Km2.

Apesar de sua extensão, a rede hidrográfica do Distrito Federal não oferece condições de navegabilidade nem para a pesca em escala comercial, sendo a compra do produto feita nos grandes centros.

Lagoas e Lagos

Nos limites do Distrito Federal há apenas duas lagoas - a Lagoa Bonita, antiga Mestre D'Armas, e a Joaquim Medeiros, próximas a Planaltina. São altamente poluidos por óleo jogados pelos hospitais e o próprio palácio do planalto.

Os Lagos Santa Maria e Descoberto foram formados a partir do represamento das águas dos córregos Santa Maria e Milho Cozido (Santa Maria) e rio Descoberto, córrego Rodeador e Ribeirão das Pedras (Descoberto). Suas águas são utilizadas para o abastecimento das localidades próximas.

O Lago Paranoá formou-se a partir do represamento das águas dos rios Paranoá, Acampamento, Bananal, Torto, Cabeça de Veado, Gama, Vicente Pires e Riacho Fundo, com as seguintes finalidades: aproveitamento hidrelétrico, melhoria da umidade do ar no período seco, típico do clima do Distrito Federal arido a deserto.

Águas Emendadas

Águas Emendadas” é um fenômeno peculiar devido ao fato de os Córregos Brejinho e Vereda Grande possuírem uma mesma nascente, originária de um mesmo lençol freático todos poluídos com produto tóxicos. As águas, ao aflorarem à superfície, correm em direções opostas seguindo a inclinação do terreno. As águas do Córrego Brejinho se dirigem para o rio Paraná e as do Vereda Grande para o Tocantins.

É a mais importante reserva natural do Distrito Federal, onde ocorre o fenômeno único da união das duas maiores bacias da América Latina - a Amazônica e a Platina, em uma vereda de 6 km de extensão. Essa característica faz dela um dos acidentes geográficos de maior expressão existentes no território nacional.

Engloba a Lagoa Bonita e funciona como um corredor ecológico, interligando a fauna e flora das duas bacias. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga fauna ameaçada de extinção, como a anta, a onça e o lobo-guará, sendo de grande importância para a realização de pesquisas científicas dado ao enorme patrimônio genético ali existente.

Flora e Fauna em perigo

O cerrado, em sentido amplo, caracteriza a vegetação do Brasil Central. O Distrito Federal encontra-se encravado no núcleo da região dos cerrados, que aqui alcança sua expressão mais típica, cobrindo cerca de 90% da área. Encontram-se, no Distrito Federal, todos os tipos de vegetação comumente englobados sob o termo cerrado, que, enquanto tipo fisionômico, encerra uma gama de aspectos naturais, que vão desde o campo limpo, muito aberto, até o cerradão, com árvores de porte elevado e alta densidade, passando pelo campo sujo, cerrado ralo e cerrado típico, corre sério risco de desaparecer, desmatamento e invasão.

A flora do Distrito Federal era rica e variada. Levantamentos botânicos registraram a ocorrência de cerca de 1.600 espécies de plantas superiores, distribuídas em 600 gêneros pertencentes a 150 famílias. A maior parte dessas espécies, 950, é natural dos campos, cerrados e outros ambientes diferentes de mata, onde ocorrem cerca de 650 espécies.

No Distrito Federal a vegetação representa um enorme potencial econômico que sua aparência, por vezes raquítica e tortuosa, não deixa antever. Existem na região grande número de espécies fornecedoras de madeira, cortiça e tanino; plantas forrageiras; plantas medicinais; plantas com excelentes qualidades para ornamentação; plantas fixadoras de nitrogênio, muito importantes sob o ponto de vista agronômico; e outras, para os mais variados usos.

Tipos de Vegetação do Distrito Federal

- Cerradão - O cerradão é uma vegetação exuberante, tipicamente arbórea, semelhante à mata ciliar, porém distinguindo-se desta pela composição florística e pela esclerofilia de boa parte de suas espécies componentes. Sua altura pode alcançar 18 metros, entretanto, a altura de 8 a 12 metros é a mais encontrada.

- Os cerradões praticamente desapareceram no Distrito Federal, em conseqüência de desmatamentos para o aproveitamento agrícola de suas terras, geralmente planas e férteis.

- Cerrado Típico - O cerrado típico é a fitofisionomia mais freqüente e característica do Distrito Federal. Por ser usado como fonte de lenha e pastagem, exibe uma enorme variabilidade estrutural, havendo variação de altura e densidade, conforme o grau de intervenção humana na área considerada. Geralmente, há no cerrado típico dois estratos: um arborescente, que atinge de 2 a 6 metros de altura (algumas árvores emergentes de 8 a 10 metros de altura podem aparecer esporadicamente); outro, baixo, formado por subarbustos e diversas ervas, especialmente gramíneas.

- Cerrado Ralo - O cerrado ralo, também chamado campo cerrado, é uma forma intermediária de vegetação entre o cerrado típico e o campo sujo. O cerrado ralo difere do cerrado típico por ser mais aberto e pelo aspecto das espécies que o compõem, que, embora sendo comuns às outras fitofisionomias, apresentam porte mais reduzido e, às vezes, características inconfundíveis.

- Campo Sujo - O campo sujo tem composição florística semelhante à do cerrado típico e à do cerrado ralo. A cobertura de árvores e arbustos entretanto é mínima (cerca de 1%), o que significa a presença de até 5 árvores grandes por hectare ou de até 20 árvores pequenas por hectare. No campo sujo, os arbustos e subarbustos que se destacam da camada graminosa têm caules relativamente finos. Geralmente, morrem a cada ano, sendo continuamente renovados. O revestimento do solo é feito, em sua quase totalidade, por gramíneas que podem ultrapassar a altura de um metro.

- Campo Limpo - Os campos limpos usualmente se situam sobre solos arenosos, rasos e duros, nos quais ocorre uma real deficiência de água durante os meses secos. Podem chegar a recobrir a totalidade das chapadas arenosas, s e encostas de morros. Caracterizam-se pela grande quantidade de gramíneas e outras ervas, que raramente alcançam mais de um metro de altura. Árvores e arbustos são ainda mais raros do que no campo sujo, chegando mesmo a inexistir. As mesmas dicotiledôneas subarbustivas do campo sujo estão presentes, porém em número menor. Estas formações ocupam geralmente áreas extensas e formam sinúsias contínuas.

   
   
Caliandra  – Água Mineral

Ocorrem também no Distrito Federal outros tipos de vegetação que não fazem parte do cerrado. São os denominados "encraves" ou "penetrações", dos quais são exemplos as matas, as veredas ou brejos e os campos rupestres, que formam parte do grande "mosaico" dos cerrados do Brasil Central.

Comunidades Animais do Distrito Federal

O Distrito Federal está localizado no centro da região do cerrado e, portanto, possui uma fauna típica deste bioma. Esta fauna pode ser dividida em três componentes, segundo o tipo de habitat que as espécies freqüentam:

  1. Espécies umbrófilas, amigas da sombra, restritas às formações florestais (matas ciliares e matas secas), mas que também podem ocorrer nos cerradões e veredas, tais como: jacu, sagüi-estrela, tangará-de-crista-vermelha, veado mateiro e macaco prego;

  2. Espécies heliófilas, amigas do sol, restritas às formações abertas (cerrados, campos limpos rupestres), mas que também podem viver nos cerrados e veredas. É a mais típica e característica do Distrito Federal. Como exemplo podemos citar o lobo-guará, a perdiz, a seriema, o teiú, o joão-bobo e o tatu-galinha; e

  3. Espécies ubíquas, presentes em todas as partes, formadas por espécies de ampla valência ecológica, que podem freqüentar praticamente qualquer tipo de habitat da região, tanto aberto quanto fechado.

Unidades de Conservação e Proteção

Área de Proteção Ambiental - APA's - As APA's são áreas de uso múltiplo onde se pretende preservar a diversidade da paisagem e seus atributos físicos e culturais, controlando a ocupação e estimulando atividades ecológicas através do zoneamento, fiscalização e educação ambiental

  • Nas APA's é possível conciliar atividades humanas com a proteção da natureza, não sendo necessária a desapropriação.

  • Rio Descoberto - criada através do Decreto nº 88.940/83, com a área de 39.100 ha, localizada nas RA's III, IV e IX;

  • Rio São Bartolomeu - criada através do Decreto no 88.940/89 (Lei Distrital no 1.149/96), com a área de 84.100 ha, localizada nas RA's V, VI, VII e XIV;

  • Bacias do Gama e Cabeça de Veado - criadas através do Decreto Distrital no 9.417/86, com a área de 25.000 ha, localizada nas RA's VIII, XIII, XIV e XVI;

  • Cafuringa - criada através do Decreto Distrital no 11.123/88, com a área de 30.000 ha, localizada nas RA's IV e V; e

  • Lago Paranoá - criada através do Decreto no 12.055/90, com a área de 16.000 ha, localizada nas RA's I, XVI, XVIII e VII.

Área de Relevante Interesse Ecológico - ARIE - São áreas onde se realizam constantes trabalhos de proteção ambiental. Têm características naturais extraordinárias e abrigam exemplares raros da biota regional. Geralmente não ultrapassam cinco mil hectares. Pode haver pequena ocupação humana.

  • Capetinga/Taquara - criada através do Decreto Federal no 91.903/85, com a área de 2.100 ha, localizada na RA XVI;

  • Santuário de Vida Silvestre do Riacho Fundo - criada através do Decreto Distrital no 11.138/88, com a área de 480 ha, localizada nas RAs I, VIII e XIX;

  • Paranoá Sul - criada através do Decreto Distrital no 11.209/88, com a área de 144 ha, localizada na RA I;

  • Taguatinga e Cortado - criada através do Decreto no 11.467/89, com a área de 210 ha, localizada na RA III;

  • Cerradão - criada através do Decreto no 19.123/98, com a área de 26 ha, localizada na RA XVI; e

  • Granja do Ipê - criada através do Decreto no 19.431/98.

Estações Ecológicas - São áreas terrestres ou marinhas essencialmente não alteradas por atividades humanas, contendo espécies ou ecossistemas de relevante valor científico. Seus recursos naturais são protegidos integralmente, e os processos biológicos e geológicos devem prosseguir sem interferência humana.

  • Águas Emendadas - criada através do Decreto no 771/68, com a área de 10.547 ha, localizada na RA VI; e

  • Jardim Botânico - criado através do Decreto no 14.422/92, com a área de 3.991 ha, localizado na RA XVI.

Reservas Ecológicas - São áreas onde já não são permitidas alterações por atividades humanas, contendo espécies ou ecossistemas de relevante valor científico. Podem ser de propriedade pública e privada.

  • IBGE - criada através do Resolução no 26/75, com a área de 1.360 ha, localizada na RA II;

  • Guará - criada através do Decreto Distrital no 11.262/88, com a área de 147 ha, localizada na RA X;

  • Gama - criada através do Decreto Distrital no 11.261/88, com a área de 136 ha, localizada na RA II; e

  • Universidade de Brasília - UnB - localizada na RA I.

- Parques Ecológicos - Unidade de conservação criada com finalidade de resguardar atributos excepcionais da natureza conciliando a proteção integral da flora, da fauna e belezas naturais com a utilização para objetivos educacionais, recreativos e científicos.

  • Recreativo do Gama - criado através do Decreto no 6.953/82, com a área de 136 ha, localizado na RA II;

  • Parque Nacional de Brasília - Localizado na região noroeste do Distrito Federal, engloba as bacias dos rios Torto e Bananal, que alimentam a barragem de Santa Maria e abastecem de água potável a capital. Criado através do Decreto no 241/61, com a área de 30.000 ha, localizado na RA I;

  • Guará - Ezequias Heringer - criado através do Decreto no 8.129/84 (Lei no 1.826), com a área de 279 ha, localizado na RA X;

  • Ecológico Norte - criado através dos Decretos nos 12.249/90 e 13.231/90, com a área de 176 ha, localizado na RA I;

  • Boca da Mata - criado através do Decreto no 13.244/91, com a área de 260 ha, localizado na RA III;

  • Ecológico e Vivencial do Rio Descoberto - criado através da Lei no 547/93, com a área de 1.043 ha, localizado na RA IX;

  • Três Meninas - criado através do Decreto no 15.901/93 (Lei no 576/93), com a área de 67 ha, localizado na RA XII;

  • Ecológico Veredinha - criado através do Decreto no 16.052/94 (Lei no 302/92), com a área de 29 ha, localizado na RA IV;

  • Olhos D’Água - criado através do Decreto no 15.900/94 (Lei no 556/93), com a área de 21 ha, localizado na RA I;

  • São Sebastião - criado através do Decreto no 15.898/94, com a área de 16 ha, localizado na RA XIV;

  • Paranoá - criado através do Decreto no 15.899/94, com a área de 40 ha, localizado na RA VII;

  • Areal - criado através do Decreto no 16.142/94, com a área de 139 ha, localizado na RA III;

  • Jequitibás - criado através do Decreto no 16.239/94, com a área de 18 ha, localizado na RA V;

  • Recreativo do Setor “O” - criado através da Lei no 871/95, localizado na RA IX;

  • Recreativo Sobradinho II - criado através da Lei no 923/95, localizado na RA V;

  • Ecológico e Vivencial da Vila Varjão - criado através da Lei no 1.053/96, localizado na RA XVIII;

  • Copaíbas - criado através do Decreto no 17.391/96 (Lei no 1.600/97), com a área de 63 ha, localizado na RA XVI;


 

 

  • Ecológico e Vivencial do Recanto das Emas - criado através da Lei no 1.188/96, localizado na RA XV;

  • Ecológico e Vivencial da Ponte Alta do Gama - criado através da Lei no 1.202/96, localizado na RA II;

  • Saburo Onoyama - criado através do Decreto no 17.722/96, localizado na RA III;

  • Ecológico e Vivencial Canjerana - criado através da Lei no 1.262/96, localizado na RA XVI;

  • Ecológico e Vivencial da Candangolândia - criado através da Lei no 1.300/96, localizado na RA XIX;

  • Recreativo Sucupira - criado através da Lei no 1.318/96, localizado na RA VI;

  • Recreativo e Ecológico Canela da Ema - criado através da Lei no 1.400/97, localizado na RA V;

  • Urbano do Paranoá - criado através da Lei no 1.438/97, localizado na RA VII;

  • Recreativo do Núcleo Bandeirante - criado através da Lei no 1.446/97, localizado na RA VIII;

  • Recreativo e Vivencial de Sobradinho - criado através da Lei no 1.457/97, localizado na RA V;

  • Ecológico Garça Branca - criado através da Lei no 1.594/97, localizado na RA XVI;

  • Ecológico e Vivencial do Riacho Fundo - criado através da Lei no 1.705/97, localizado na RA XVII;

  • Ecológico da Ermida Dom Bosco - criado através do Decreto no 19.292/98, localizado na RA XVI;

  • Ecológico Irmão Afonso Haus - criado através do Decreto no 19.619/98, localizado na RA III; e

  • Ecológico e Vivencial da Lagoa Joaquim de Medeiros - criado através da Lei no 2.247/98, localizado na RA VI.

Jardins

Jardim Botânico de Brasília - Localizado na RA XVI, foi criado através do Decreto no 8.497/85, possui 4.518 hectares, 526 dos quais abertos à visitação pública. Possui uma trilha de 800 metros de extensão, que mostra ao visitante as diversas formações do cerrado. Mantém um horto medicinal, pioneiro na região, com cerca de 100 espécies de ervas nativas cultivadas e classificadas; um centro de informações; o Modelo Filogenético, com uma coleção de plantas organizadas de acordo com a evolução; e o Serviço de Tecnologia Apícola, que desenvolve pesquisas e difunde tecnologia, apoiando o apicultor da região. O visitante pode comprar mudas de plantas ornamentais e medicinais, chás, mel, aguardente de ervas e material informativo. O Jardim Botânico fica no Setor de Mansões Urbanas Dom Bosco (SMDB), Cj. 21, Lago Sul, com entrada próxima à QI 23. É um Instituto vinculado à Secretaria do Meio Ambiente e Tecnologia - SEMATEC. 

Evolução da Ocupação Territorial

Alguns autores admitem que a primeira idéia de transferência da capital do país para o interior foi sugerida pelo Marquês de Pombal, em 1761. Afirmam que ele defendia a construção de uma cidade no sertão de Pernambuco, para ser a capital não só da Colônia, mas também do Reino.

Em 1789, os inconfidentes mineiros pretendiam interiorizar a capital. De acordo com dados da época, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, já propunha a mudança da capital para São João Del Rey, por ser aquela vila mais bem situada e farta de mantimentos.

A partir de 1821, a questão da transferência da capital foi colocada por José Bonifácio de Andrada e Silva, em outubro desse mesmo ano, redigiu instruções do Governo Provisório de São Paulo, dos deputados às Cortes de Lisboa, recomendando: “Parece-me também muito útil que se levante uma cidade central no interior do país, para assento da Corte de Regência. Esta proposta, levada por deputados brasileiros ao plenário das Cortes, foi rejeitada.

Em 1823, José Bonifácio voltou a defender a mesma idéia. Apresentou à primeira Constituinte do Império um minucioso estudo: “Memória sobre a Necessidade e Meios de Edificar no Interior do Brasil uma Nova Capital para Assento da Corte da Assembléia Legislativa e dos Tribunais Superiores que a Constituição determina”. Nesse documento sugeria, inclusive, os nomes de Petrópole ou Brasília para a futura capital.

O nome “Brasília”, no entanto, já havia surgido pela primeira vez em 1822, num folheto publicado no Rio de Janeiro, sem indicação do autor, que defendia a mudança da capital e intitulava: “Aditamento ao Projeto de Constituição para fazê-la aplicável ao Reino do Brasil”.

Neste retrospecto histórico, destaca-se a figura do historiador Francisco Adolfo de Vernhagen, Visconde de Porto Seguro, que desenvolveu intensa campanha pela interiorização da capital. Percorreu a cavalo, em 1877, a região do Planalto Central, de onde encaminhou um ofício ao então Ministro da Agricultura, indicando as vizinhanças da Vila Formosa da Imperatriz (hoje, Formosa - GO) como o sítio ideal para se instalar a futura capital do país. Em várias publicações, Vernhagen abordava a mudança da capital. Entre outras, destaca-se “A Questão da Capital - Marítima ou no Interior?”, primeiro livro exclusivamente sobre a interiorização da capital.

Finalmente em 1891 a transferência da capital para o interior transformou-se em preceito legal, com a aprovação, pela primeira Assembléia Constituinte Republicana, de Emenda apresentada pelo deputado Lauro Müller e publicada na Constituição de 1891, que determinava em seu artigo 3º: “Fica pertencendo à União, no Planalto Central da República, uma zona de 14.400 Km2 que será oportunamente demarcada para nela estabelecer-se a futura capital federal.

Em 1893, a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, denominada Comissão Cruls, chefiada por Luiz Cruls, fez a primeira demarcação da área do futuro Distrito Federal. Abrangia uma área de 14.400 Km2, entre os paralelos 15 e 16 graus, Latitude Sul.

Em setembro de 1922, como parte das comemorações do Centenário da Independência do Brasil, aconteceu o lançamento da Pedra Fundamental, no Morro do Centenário, na cidade de Planaltina.

Já a Constituição de 1934, reafirmava: “Será transferida a Capital da União para um ponto central do Brasil”. Os anos se passaram e, em 1946, os constituintes incluíram no ato das Disposições Transitórias da Carta Magna, de 18 de setembro, normas sobre a mudança.

Definida a mudança da capital, em 1953, foram contratados os serviços da firma Donald Belcher para o estudo da grafia, geografia, solos para engenharia, do suprimento d’água e da drenagem, para posterior escolha do local onde seria construída Brasília.

A área analisada pela equipe Belcher abrangeu um retângulo de 50.000 Km2, no qual foram selecionados cinco sítios prováveis para a implantação do Distrito Federal. A escolha recaiu sobre o Sítio Castanho, por apresentar as melhores condições, como a configuração de terreno, tipo de solo, profundidade de rocha firme e potencial hidráulico, entre outros. Estava demarcada, em 1955, a área atual do Distrito Federal.

No governo Eurico Gaspar Dutra, constituiu-se a Comissão Polli Coelho, encarregada de realizar estudos e reconhecer as vantagens oferecidas pelo local escolhido pela missão Cruls. Em 8 de setembro de 1955, o presidente Café Filho aprovou o sítio e a área da nova metrópole, entre os rios Preto e Descoberto e os paralelos de 15º30’ e 16º3’5”, abrangendo as terras de três municípios goianos: Planaltina, Formosa e Luziânia.

Em 18 de abril de 1956, o presidente Juscelino Kubitschek encaminhou ao Congresso Nacional a histórica “Mensagem de Anápolis”, propondo, entre outras medidas, a criação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil - NOVACAP e o nome de Brasília para a nova cidade. A NOVACAP foi constituída em setembro desse mesmo ano, tendo como presidente Israel Pinheiro. O arquiteto Oscar Niemeyer assumiu a chefia do Departamento de Urbanismo e Arquitetura a convite de Juscelino Kubitschek. No dia 16 de março de 1957, um júri internacional selecionou o projeto do urbanista Lúcio Costa entre os trabalhos apresentados por 26 concorrentes nacionais.

Em outubro do mesmo ano, Juscelino sancionava a Lei que marcava, para o dia 21 de abril de 1960, a transferência da capital da União para o novo Distrito Federal.

Com a entrega das chaves da cidade pelo presidente da NOVACAP a Juscelino Kubitschek, na Praça dos Três Poderes, às 16h do dia 20 de abril de 1960, tiveram início as solenidades de inauguração de Brasília. No dia 21, aconteceu a transferência da nova capital, na presença de autoridades da República, representantes estrangeiros credenciados e visitantes de toda a parte do país.

Durante os 41 meses de construção que antecederam a mudança, foram levantados os principais edifícios públicos, 3.500 unidades habitacionais, hotéis, hospitais, escolas, estrutura básica de outros prédios, além do Eixo Rodoviário e os serviços de água, esgoto, energia elétrica e telefonia. No mesmo período, a cachoeira do Paranoá desapareceu para que fosse construída a barragem do Paranoá e formado o lago artificial da cidade.

Divisão Geográfica e Administrativa

Com a finalidade de facilitar a administração do Distrito Federal, em 1964 o território foi subdividido em oito Regiões Administrativas - RAs, cada uma delas com um administrador nomeado. Com a evolução da ocupação, através do Decreto no 11.921/89 procedeu-se uma nova divisão em 12 RAs. Em 1993 foram criadas mais 4 RAs através do Decreto no 14.604/93, e das Leis nos 467/93, 510/93 e 620/93.

Já em 1994, outras três RAs foram criadas através das Leis nos 641/94, 643/94 e 658/94, passando a totalizar as 19 RAs atuais. Cada Região Administrativa tem um Administrador Regional, nomeado pelo Governador, responsável pela promoção e coordenação dos serviços públicos da região.

O Distrito Federal está portanto dividido em dezenove Regiões Administrativas:

 


  'Não estamos sozinhos', ou dividimos espaço com outras criaturas ou morremos junto com o planeta, tenha consciência disso. Proteger as árvores, animais, rios e mares é um dever cívico. Faça sua parte, todos seremos responsabilizados pelo que estamos fazendo de mal a natureza.


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