Cormorão

(Phalocrocorax carbo)

  Um pescador que odeia ficar molhado
  A distância, o cormorão parece uma cruz negra levantando-se das águas. Plana alguns metros acima da crista das ondas e de novo pousa na água. Repentinamente, ele desaparece na água atrás de sua presa. Esse hábil pescador, porém, não gosta de ficar muito tempo submerso. Suas penas não são à prova de água e é necessário secá-las. Sua plumagem é inteiramente negra ou preta e branca, com reflexos bronzeados. O bico claro termina em gancho; os olhos têm anéis coloridos. Graças à sua visão acurada, ele consegue pescar de 7 a 10 kg de peixe por dia. Os filhotes nascem cegos e sem penas. Antes de um mês de idade, estão prontos para o primeiro mergulho.
  O cormorão já foi usado outrora por pescadores orientais. Um anel, colocado na base do pescoço, impedia a ave de engolir os peixes que capturava.

  Os cormorões eram trazidos de volta para os barcos e entregavam sua presa. Na América do Sul, os excrementos dessa ave, chamados guano, são usados como adubo. Existem cormorões em todos os oceanos e mares do mundo. Um parente brasileiro dessa ave é o Phalacrocorax olivaceus, conhecido no Brasil como mergulhão ou biguá e chamado na Amazônia de miuá.

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Pelecaniformes

Família: Phalacrocoracidae

Características:

Comprimento: 1m, incluindo 10 cm de bico

Peso: 2 kg

Ovos: 2 a 4 cada vez

Período de incubação: 3 a 5 semanas

Espécies: 26

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