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Durante muito tempo,
pensou-se que os arenques fossem peixes migradores. Na realidade, esse
peixe fica sempre na mesma região, mas em profundidades diferentes; os
arenques reúnem-se em cardumes quando a temperatura da água está boa para
a reprodução. É por isso que, na primavera, aparecem cardumes de arenques
no canal da Mancha muito antes do que no litoral da Noruega. Mas não são
os mesmos cardumes.
Existem 200 espécies de
arenque nos oceanos Atlântico e pacífico. Caracterizam-se pelas escamas em
forma de dentes de serra nos lados do ventre e pelos tubos finos e
compridos que ligam as bexigas natatórias com o ouvido interno. |
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Esses órgãos provavelmente
auxiliam o peixe a detectar vibrações na água. Também ajudam a filtrar o
alimento, de uma forma semelhante à das baleias. A comida do arenque é o
plâncton, filtrado da água que entra pelas guelras. As fêmeas põem as ovas a uma
profundidade de 30 m. As ovas caem ao fundo, onde se ligam a pedras ou algas. Ao
nascerem, os peixinhos medem só uma fração de centímetro. O arenque
recém-nascido tem na parte de baixo um saco de gema, que o alimenta por uma
semana e depois cai. |
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Filo:
Chordata
Superclasse: Pisces
Classe: Osteichthyes
Ordem: Clupeiformes
Família: Clupeidae
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Características:
Comprimento: 30 cm
Ovas: 20 000
a 50 000
Idade madura: 4 a 8 anos,
conforme a espécie
Período de vida: 10 anos
O número de vértebras
varia com a espécie |
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