Origem de Portugal
Portugal (de nome oficial República Portuguesa) fica situado no sudoeste
da Europa, na zona Ocidental da Península Ibérica e é o país mais
ocidental da Europa, delimitado a Norte e a Leste pelo reino de Espanha e
a Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico. O território de Portugal compreende
ainda as Regiões Autônomas dos Açores e da Madeira, situados no hemisfério
norte do Oceano Atlântico. Durante os séculos XV e XVI, Portugal era a
maior potência econômica, social e cultural do mundo, com um império que
estendia-se em várias colônias pelo mundo. É hoje um país desenvolvido,
economicamente próspero, social e politicamente estável e humanamente
desenvolvido. Membro da União Europeia desde 1986, é um dos países
fundadores da Zona Euro, NATO (ou OTAN) e da OCDE.
De acordo com a Constituição, Portugal tem uma
língua oficial: o português. A segunda língua de origem latina mais falada no
mundo, depois do espanhol, é utilizado pela totalidade da população e é uma das
línguas de trabalho em diversas organizações internacionais.
A língua mirandesa com origem no asturo-leonês não tem estatuto de língua
oficial, mas goza de proteção especial desde 1999 e é ensinada facultativamente
como segunda língua nas escolas do conselho de Miranda do Douro e de parte do
conselho de Vimioso. O seu uso, no entanto, é bastante restrito, estando em
curso ações que garantam os direitos linguísticos à sua comunidade falante.
Ponte Maria Pia |
A língua gestual portuguesa é reconhecida e protegida pelo Estado desde a
revisão constitucional de 1997.
A "Arquitetura Popular Portuguesa" marcou a arquitetura portuguesa dos anos 50
que prevaleceu até ao final do Salazarismo. Assiste-se hoje, em Portugal, a um
fenômeno complementar e inovador, a arquitetura contemporânea, no âmbito da
arquitetura portuguesa que, contrapõe a, conceitos velhos e conservadores de
tradições e modos de operar, a uma intenção afirmada, de inovar o espaço e
construí-lo com conceitos, materiais e técnicas que permitam viver em pleno a
contemporaneidade. A arquitetura contemporânea cruza várias gerações em
simultâneo que marcaram e continuam a marcar arquitetura portuguesa, desde
meados do século XX até aos nossos dias. Fernando Távora, Manuel Taínha, Álvaro
Siza, Victor Figueiredo, Gonçalo Byrne, Eduardo Souto Moura, Filipe Oliveira
Dias e Carrilho da Graça são os arquitetos que traduzem o que de melhor se
produz, de arquitetura, em Portugal. No entanto, estes projeto totalizam uma
pequeníssima parte das construções efetuada no país, que são na sua grande
maioria totalmente desprovidas de rigor e harmonização urbanístico. Portugal é o
único país da UE em que o PDM das autarquias não tem instrumentos de
harmonização de projetos apresentados ou meios para combater a construção que
não esteja de acordo com a lei. Se ao fim de 30 dias uma autarquia não se
pronunciar sobre um determinado projecto ele está aprovado tacitamente,
independentemente das suas valências estéticas, funcionais ou volumetria.
Literatura
Ver artigo principal: Literatura de Portugal.
Na literatura portuguesa, é eminente a poesia, estando entre os maiores poetas
portugueses de todos os tempos Luís de Camões e Fernando Pessoa, aos quais se
pode acrescentar Eugenio de Andrade, Florbela Espanca, Cesário Verde, António
Ramos Rosa, Mário Cesariny, Antero de Quental e Herberto Helder, entre outros.
Na prosa, Damião de Góis, o Padre António Vieira, Almeida Garrett, Eça de
Queirós, Camilo Castelo Branco, Miguel Torga, Fernando Namora, José Cardoso
Pires, António Lobo Antunes e José Saramago (prémio Nobel) são nomes de grande
relevo. No teatro, destaca-se a figura maior de Gil Vicente, António José da
Silva - o Judeu e Bernardo Santareno.
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