Barcos deixam a marina: chineses levaram
para a cidade eventos importantes da
vela mundial. |
Qingdao
A cidade vai receber os velejadores dos
Jogos Olímpicos em uma marina nova,
construída especialmente para as
Olimpíadas. As instalações, com mais de
450 mil metros quadrados, foram
cuidadosamente pensadas para abrigar os
pouco mais de 200 barcos e receber os
400 altetas que vão passar por lá.
Os chineses só esqueceram que, para as
provas de vela, é preciso de um local
com ventos constantes. O regime de
ventos na baía de
Huin Quan é incerto e,
pelo menos em agosto, Éolo (deus dos
ventos pela mitologia grega) não costuma
ajudar.
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Nas semanas de regatas
pré-olímpicas realizadas pelos chineses, três no
total, sempre em agosto, para simular as
condições exatas das Olimpíadas, o vento
inconstante dificultou a realização das provas.
Os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada, por
exemplo, foram campeões em uma das edições
dessas Pré-Olímpicas sem disputar regatas no
último dia, já que o vento não compareceu.
Suíça do Oriente
Segundo os velejadores brasileiros que já
visitaram o local, as regatas olímpicas serão
marcadas, além do vento fraco, pelas fortes
correntes. Por sua temperatura amena, a cidade é
conhecida como a "Suíça do Oriente", com a
temperatura média anual de 12,2 Cº (no verão,
fará bem mais calor).
Qingdao, com população de 7,3 milhões, fica na
costa sul da península de Shandong, ao leste da
província de mesmo nome. Por causa das condições
climáticas (suas águas não congelam) e seu
extenso litoral, com mais de 862,6 quilômetros
de extensão, é um dos principais portos da
China. Além disso, é um dos centros têxteis mais
importantes.
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