Curiosidade: Cristóvão Colombo
descobriu mesmo a America, acho que não?
Cristóvão Colombo (República de Génova, 1451 — Valladolid, 20 de
Maio de 1506) foi um navegador e explorador genovês, responsável por
liderar a frota que alcançou o continente americano em 12 de Outubro de
1492, sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha, no chamado
descobrimento da América.
Empreendeu a sua viagem através do Oceano Atlântico com o objectivo de
atingir a Índia, tendo na realidade descoberto as ilhas das Caraíbas
(Antilhas) e, mais tarde, a costa do Golfo do México na América Central.
Seu nome em italiano é Cristoforo Colombo, em latim Christophorus
Columbus e em espanhol, Cristóbal Colón. Este antropónimo inspirou o
nome de, pelo menos, um país, Colômbia e duas regiões da América do
Norte: a Colúmbia Britânica no Canadá e o Distrito de Colúmbia nos
Estados Unidos.
Entretanto o Papa Alexandre VI escrevendo em latim sempre chamou ao
navegador pelo nome de Christophorum Colon com significado de Membro e
nunca pelo latim Columbus com significado de Pombo.
A vida do navegador contém muitas incertezas e obscuridades, promovidas
por ele próprio e pelo seu filho Fernando, que ocultou ou evitou certas
passagens da vida de Colombo à época consideradas pouco honrosas, e
procurou realçar a figura do pai frente àqueles que o procuravam
diminuir. Apesar do esforço desenvolvido na investigação da vida do
navegador, ainda restam algumas incertezas, ou fantasias nacionalistas
ou ideológicas. Um dos principais problemas apresentados é o da pátria
do navegador, e embora este assunto não seja de interesse primário, a
importância que lhe tem sido dada e a sua constante actualidade obrigam
a que se lhe faça menção.
Não existiu qualquer controvérsia sobre a origem italiana do navegador
até ao final do século XIX, quando surgiram as hipóteses mais díspares.
Entre outras teorias ainda mais absurdas, tentou-se fazê-lo natural da
Córsega. No final desse século, Garcia de la Riegla, de Pontevedra, na
Galiza, publicou uma série de documentos que apresentavam nomes de
pessoas da região e de raça judia da primeira metade do século XV com os
mesmos nomes da família de Colombo - a despeito destes apenas serem
conhecidos através da documentação genovesa - que supostamente teriam
imigrado para Génova após o nascimento de Colombo.
Durante muitos anos esta teoria obteve popularidade, já que satisfazia o
nacionalismo espanhol, o judeu e o galego, até que em 1928 foi
desclassificada como fonte histórica pela Academia de História
espanhola, que comprovou os documentos como sendo autênticos, mas
manipulados para apresentar aqueles nomes.
No mesmo ano em que a hipótese galega foi descredibilizada, o
historiador peruano Luis Ulloa surgiu com um Colombo catalão, um nobre
marinheiro que se chamaria Juan Colón e era inimigo de João II de
Aragão, e que seria um suposto "Scolvus" que chegou à América do Norte
em 1476, elaborou um projecto de descobrimento e o ofereceu a Fernando o
Católico em benefício da Catalunha, mas acabou burlado por este, que
conhecia a sua verdadeira identidade, e que para oculta-la realizou uma
série de falsificações de documentos e crónicas.
Esta tese foi inicialmente recebida com entusiasmo na Catalunha,
desvanecendo-se com o tempo na ausência de qualquer documento que a
suportasse.
Desde 1915 que vem igualmente sendo apresentada uma panóplia de
hipóteses sobre a origem portuguesa de Cristóvão Colombo. As mais
recentes são da autoria de Manuel da Silva Rosa, tendo inspirado um
livro de José Rodrigues dos Santos e um filme de Manoel de Oliveira.
A versão normalmente tida como certa entre os historiadores mais
acreditados dá-o como nascido em Génova em 1451, e como genovês foi
reconhecido pelos seus contemporâneos, ao menos na Ligúria.
Na biografia Historia del almirante Don Cristóbal Colón escrita pelo seu
filho Fernando, este obscureceu a pátria e origem de Colombo, afirmando
que o pai não queria que fossem conhecidas tais informações, enumerando
várias cidades italianas, em especial ligures, que disputavam tal
glória.
Em Espanha Colombo sempre foi considerado como estrangeiro,
lamentando-se inclusivamente de como essa situação o prejudicava em
alguns dos documentos que escreveu. Esteve constantemente em contacto
com italianos, e neles depositava a sua confiança.
Que se tenha conhecimento, Colombo apenas declarou a sua pátria uma
única vez, no documento denominado "Fundación de Mayorazgo", de 1497,
onde falando de Génova diz que "dela saí e nela nasci".
Não obstante, em vários outros documentos é afirmada não só a nação
genovesa, como a ligação entre o Colombo genovês e o Colombo almirante.
Na documentação notarial genovesa de 1470 acha-se uma condenação a
Domenicus de Columbo e ao seu filho Cristofforus, para pagarem uma
dívida a um certo Ieronimum de Porto.
Numa minuta datada de 25 de Agosto de 1479, vulgarmente cognominada
documento Assereto em honra do homem que a encontrou, Colombo é referido
como civis janue, cidadão de Génova, num processo sobre uma quantia que
supostamente não tinha recebido de Paolo di Negro, agente em Lisboa da
casa comercial de Luigi Centurione.
No codicilo de 1506, único testamento seguro de Colombo, são referidos
tanto Jerónimo do Porto, pai de Benito do Porto, chanceler de Génova, a
quem pede que paguem uma soma de 20 ducados; como os herdeiros de Paolo
di Negro e Luigi Centurione, a quem pede que entreguem uma quantia em
dinheiro para saldamento de uma dívida que atormenta a sua consciência.
Em 1502, Colombo outorga ao Banco de São Jorge, em Génova, uma
quantidade sobre as suas rendas, obtendo a resposta na qualidade de
compatriota daquela cidade. Na restante documentação ainda existente
sobre Colombo não é explícito o seu local de nascimento.
Além de ser tido no seu tempo por italiano, geralmente genovês, no
início do século XVI três escritores de Génova afirmaram não somente a
pátria de Colombo, como as suas origens humildes, para grande indignação
do seu filho Fernando, que tratou logo de lhe arranjar uma origem nobre
- embora caído em desgraça - na sua Historia, pondo o pai a estudar na
Universidade de Pavia e emparentando-o com dois famosos corsários
contemporâneos.
No início do século XIX, a publicação da documentação dos cartórios
notariais de Génova e Savona permitiu a obtenção de mais dados sobre a
família e antecedentes familiares de Colombo, a qual foi recompilada na
monumental obra Racolta Colombiana, produzida no âmbito das comemorações
em Itália do IV centenário da descoberta da América.
A documentação sobrevivente sobre a família de Colombo é inclusivamente
mais nomerosa que a de muitos personagens de maior categoria social. Com
base nessa documentação, hoje em dia, cientificamente, não resta
qualquer dúvida sobre as informações que já antes se tinham como certas,
embora de forma mais sucinta.
A data de nascimento foi outro ponto de especulação, existindo hipóteses
para um nascimento ocorrido entre 1436 e 1456.[16] Após a publicação do
trabalho de Vignaud sobre o Documento Assereto, esta data pôde ser
fixada no ano de 1451, embora isso não tenha impedido que alguns
continuassem a duvidar.
Antecedentes familiares
Segundo a documentação existente, Colombo era natural de Génova, tendo
provavelmente nascido no bairro de Quinto, onde o seu pai residia já em
1429. Era filho de Domenico Colombo e de Susana Fontanarubea, e neto de
Giovanni Colombo, morador em Quinto, e já defunto a 20 de Abril de 1448.
Tinha ainda um tio chamado António Colombo e uma tia Battistina, casada
com Giovanni Frittalo, a qual foi dotada no referido ano de 1448. A 21
de Fevereiro de 1429 o pai de Colombo, Domenico, foi enviado pelo seu
pai Giovanni, avô de Colombo, para casa de um tecelão Alemão, como
aprendiz dessa arte, por um prazo de seis anos. Giovanni, originário de
Moconesi, era então habitante em Quinto.
Domenico tornou-se assim tecedor de panos, mas de carácter inquieto, e
procurando melhorar a sua precária situação económica, estabeleceu-se
alternadamente entre Génova e Savona, trabalhando como taberneiro,
dedicando-se a pequenos negócios, comprando e vendendo quintas, e tendo
até conseguido a guarda de uma das portas de Génova.
Domenico Colombo e Susana Fontanarossa tiveram pelo menos quatro filhos,
Bartolomeu, Cristóvão, Giacomo e João Peregrino, e uma filha,
Blanchinetta, a qual em 1489 estava já casada com o queijeiro Jacobo
Bavarelli. Tanto João peregrino como Blanchinetta morreram jovens, tendo
esta deixado um filho, por nome Pantaleão. Cristóvão e Bartolomeo terão
tido desde cedo vocação marítima, enquanto Giacomo aprendeu o ofício de
tecedor.
Vários documentos notariais Genoveses atestam a presença em Espanha dos
três filhos de Domenico, Bartolomeu, Cristóvão e Giacomo. Em 1489, após
um processo entre Domenico e o pai do seu genro, Giacomo Bavarello,
queijeiro, este, já viúvo, assina na qualidade de legítimo administrador
da parte dos seus três filhos. A 11 de Outubro de 1496, um acordo é
assinado entre Giovanni Colombo de Quinto e Matteo e Amighetto, seus
irmãos, todos filhos de Antonio Colombo já defunto, segundo o qual o
primeiro deles se deveria dirigir a Espanha, a expensas comuns, para
visitar «Cristóvão Colombo, seu primo, Almirante do Rei de Espanha».
Em 1501, alguns cidadãos de Savona juraram que Cristóvão, Bartolomeu e
Giacomo Colombo, filhos e herdeiros do defunto Domenico são «há muito
tempo afastados da cidade e território de Savona, para lá de Pisa e de
Nice em Provença, e que vivem em Espanha, como toda a gente sabe e o
sabia já.»
Primeiros anos
A data do nascimento de Colombo pode ser determinada com alguma
precisão, uma vez que num documento datado de 31 de Outubro de 1470
afirma-se que Cristóvão Colombo, filho de Domenico é já maior de
dezanove anos. Esta informação, juntamente com o documento Assereto,
onde ele próprio afirma ter "cerca de 27 anos", permite precisar o ano
do seu nascimento como sendo o de 1451, entre 25 de Agosto e 31 de
Outubro.
Colombo começou por seguir o ofício de tecelão, mas muito cedo
interessou-se pela navegação. Os estudos que teve devem ter sido muito
elementares, e talvez terá aprendido matemática e a sua bela caligrafia
nalguma modesta escola da região. Segundo o seu filho Fernando, aos
catorze anos começou a navegar. Em 1492 Colombo afirmou que havia vinte
e três anos que navegava, o que leva a 1469 e aos dezanove anos.
De qualquer modo, num documento de 1472 ainda se intitula lanerio, e a
partir do ano seguinte não surge mais como vivendo na região. É possível
que alternasse entre os dois ofícios, começando a navegar como grumete e
dedicando-se depois ao comércio, trabalhando à comissão, segundo se vê
da documentação notarial.
Nestas primeiras viagens esteve na ilha de Quios, no mar Egeu, à época
uma colónia genovesa, cuja produção de mástique recordou várias vezes.
Recordou também um feito militar que teria feito ao serviço de Renato de
Anjou, aliádo de Génova e proclamado rei de Aragão pelos catalães
revoltados (1466), uma tentativa de captura em Tunes de uma galeaça de
João II de Aragão, ou do sobrinho deste, o rei de Nápoles, com os quais
aquele estava em guerra; este feito, que poderia ter acontecido por
volta de 1472, apresenta no entanto aspectos duvidosos.
Numa vaga afirmação do seu filho Fernando, recolhida por Las Casas,
Colombo teria navegado com o pirata Colombo o novo, o grego Jorge
Bissypat. No entanto, dada a cronologia, se isso aconteceu apenas pode
ter sido com Coulon ou Colombo o velho, um terrível corsário de seu
verdadeiro nome Guilherme de Casenove.
Presença em Portugal
Não se conhece qualquer documento dos arquivos portugueses que mencione
o navegador. O único documento em português que o refere é um suposto
salvo-conduto de D. João II datado de 1488 e guardado no Arquivo Geral
das Índias, cuja autenticidade é, no entanto, duvidosa.
O registo da presença de Colombo em Portugal é estabelecido a partir das
biografias escritas pelo seu filho Fernando e por Las Casas, assim como
do Documento Assereto, que assinala a sua presença em Lisboa e na
Madeira no Verão de 1478, e indica a sua intenção de se deslocar para
Lisboa em Agosto de 1479.
Segundo o seu filho Fernando, Colombo chega a Portugal num episódio
relacionado com este pirata Colombo. Conta Fernando que indo Colombo
nuns navios mercantes genoveses em direcção a Inglaterra, estes foram
atacados pelo pirata Colombo o Novo por alturas do Cabo de São Vicente,
havendo feroz combate, pois os navios iam armados, tendo ardido vários.
Conta Fernando que Colombo salvou-se agarrado a um remo, chegando a
terra muito extenuado. Recolhido pela população e recomposto, Colombo
passou a Lisboa, onde sabia se encontrarem muitos seus compatriotas da
colónia genovesa daquela cidade.
Há neste relato manifesto erro, pois este combate com Colombo o Novo
ocorreu somente em 1486, quando Colombo já se encontrava em Espanha. O
episódio parece corresponder a um outro combate com o pirata Coulon o
Velho em 1476. Logicamente que, caso Colombo realmente tenha chegado
desta forma a Portugal, teria estado a bordo das naus genovesas, e não
acompanhando o pirata, como já se supôs.
Em todo o caso, supõe-se que Colombo tenha vivido cerca de nove anos em
terras de Portugal, entre 1476 e 1485, para onde terá vindo aos vinte e
cinco anos, ao atingir a maioridade. Este período da sua vida resume-se
às suas viagens, ao casamento, e ao grande projecto que começou a
acalentar.
Nesta época terá realizado algumas viagens de grande alcance. De Lisboa
terá seguido com o resto da frota genovesa que se salvara do confronto
com o pirata, após esta se reagrupar e reforçar, até Inglaterra, e ao
que parece mais além, pois ele mesmo diz que estando em Galway, no oeste
da Irlanda, viu um home e uma mulher chegarem num tronco vindos de
"Catai".
Afirmou também ter chegado a Tule em 1477, comprovando que o seu extremo
sul estava a 73ºN e não a 63º (sendo que este último é que é realmente o
valor correcto) e que apesar de ser Fevereiro o mar não estava gelado,
permitindo que navegasse cem léguas para lá da ilha. Tem sido discutido
se de facto chegou à Islândia, e parece ainda mais improvável tal
prolongamento da viagem, cuja finalidade não se percebe. É possível que
a Tule de Colombo fossem as Shetland, ou as Far Oer, muito mais
meridionais. Por outro lado, a latitude da Tule de Colombo aproxima-se
mais da Islândia, e há provas de que nesse ano o Inverno na Islândia foi
muito mais suave que o habitual.
Em Julho de 1478 encontra-se nesta cidade, ao serviço da casa comercial
de Ludivico Centurione e Paolo di Negro, mercadores genoveses cujos
herdeiros são citados nos testamentos de Colombo (1506) e do seu filho
Diogo (1523).
Por esta data, Colombo desloca-se de Lisboa à Ilha da Madeira,
encarregado de comprar 2400 arrobas de açúcar, que deveriam ser
carregadas no navio do capitão português Fernando de Palência. Para o
efeito, Di Negro havia-lhe fornecido parte do dinheiro, sendo que o
restante deveria chegar ao Funchal a tempo da transação ser concretizada
e da chegada do navio que deveria carregar o açúcar, o que não
aconteceu, tendo os vendedores se recusado a concretizar a transação.
Embora se suponha geralmente que Colombo teria vivido no Porto Santo por
esta época, cerca de 1478, segundo Pereira da Costa não é crível que tal
tenha ocorrido, dadas as condições muito precárias da ilha nessa época.
Do mesmo modo, não se sabe ao certo se a viagem de 1478 à
Madeira teria sido ou não a sua primeira visita àquele arquipélago.
O caso da transacção de açúcar falhada acabou nos tribunais de Génova,
onde Colombo, então com 27 anos, se encontrava a 25 de Agosto de 1479,
tendo prestado declarações na qualidade de testemunha e cidadão genovês.
No dia seguinte, 26 de Agosto de 1479, Colombo embarcaria novamente com
destino a Lisboa.
O facto do tribunal de tribunal de Génova o considerar ainda como
cidadão daquela cidade em Agosto de 1479 permite supor que nesta data
não estava ainda permanentemente estabelecido em Lisboa e seria ainda
solteiro, de acordo com a informação de Las Casas, que diz que o seu
casamento e estabelecimento em Portugal levou a que fosse considerado
como cidadão português.
Assim, terá sido apenas após esta data que desposou Filipa Moniz, à
época residente com sua mãe no mosteiro feminino de Santos-o-Velho da
Ordem de Santiago desde a morte do pai, Bartolomeu Perestrelo, cavaleiro
da casa do Infante D. Henrique, de ascendência presumivelmente italiana,
de Placência, e um dos povoadores e primeiro capitão do donatário da
ilha do Porto Santo.
O recolhimento de Isabel Moniz, viúva de Bartolomeu Perestrelo, após a
morte deste em 1457 no Porto Santo, junto com a filha neste mosteiro,
deve-se certamente ao facto do Mestre de Santiago ter sido amo de
Bartolomeu Perestrelo. Desta união nasceu o único filho legítimo de
Colombo que se conhece, Diogo, depois nomeado pela Coroa Espanhola como
2º Almirante e Vice-rei das Índias.
Mais tarde, Colombo terá navegado em navios portugueses, pois fez uma
viagem à Mina, cuja fortaleza apenas se construiu em 1482, e algumas
vezes menciona recordações da Guiné. Deve também ter conhecido as Ilhas
Canárias. Por esta época juntou-se-lhe o seu irmão Bartolomeu, bom
cartógrafo e construtor de esferas, ofício do qual ali vivia. Bartolomeu
era muito entendido em cosmografia, e bom marinheiro, embora não se
saiba onde foi buscar esses conhecimentos, sendo sempre um colaborador
leal e eficaz do navegador.
Projetos de Colombo
Foi em Portugal que Colombo começou a conceber o seu projecto de viagem
para Ocidente, inspirado pelo ambiente febril de navegações,
descobrimentos, comércio e desenvolvimento científico, que converteram a
Lisboa da segunda metade do século XV num rico e activíssimo porto
marítimo e mercantil, de dimensão internacional, e Portugal no país dos
melhores, mais audazes e experientes marinheiros, com os maiores
conhecimentos náuticos da época.
O projecto terá surgindo não de forma repentina, mas gradual,
provavelmente em colaboração com o seu irmão Bartolomeu. Após o processo
de formação e maturação, o projecto de Colombo consistia em atravessar o
oceano - o único conhecido à época, o Atlântico - em direcção à Ásia.
O historiador norte-americano Vignaud tentou demonstrar que Colombo
apenas procurava alcançar umas distantes ilhas do Atlântico, mas não
chegar às Índias, tendo alterado o projecto após as descobertas que fez.
Esta tese é normalmente descartada pelos historiadores colombinos de
maior competência, já que para descobrir umas simples ilhas não era
necessário negociar tenazmente com monarcas, promover opiniões de sábios
e técnicos, e exigir honras e compensações tão exorbitantes. Tratava-se,
sem dúvida, de uma empresa nova, arriscada, e de importância bem maior
que uma expedição comum.
O seu filho Fernando conta que o pai começou por pensar que se os
portugueses navegavam já tão grandes distâncias para sul, que poderia
fazer o mesmo para oeste, enumerando os factores que o fizeram pensar na
existência de terras a ocidente:
A esfericidade da terra; e as leituras de autores clássicos, como
Aristóteles, Estrabão e Plínio, que afirmavam a curta distância entre a
Espanha e África, e a Índia. O mais provável, no entanto, é que não
tenha se inspirado nesses autores, mas sim que os tenha lido depois por
forma a fundamentar o seu projecto.
Os supostos papéis do sogro que lhe teriam sido entregues por Isabel
Moniz teriam juntado indícios materiais, como troncos de árvores e
cadáveres de espécies desconhecidas arrastados pelo mar. Finalmente, as
notícias que obteve de marinheiros que afirmavam ter encontrado terras a
oeste, e as várias tentativas para descobrir supostas ilhas do
Atlântico, comuns por aqueles anos. Colombo observou nas suas viagens e
permanências nas ilhas atlânticas estes indícios, assim como as
condições dos ventos e correntes marítimas, a reconhecer a proximidade
de terra firme, e as rotas mais favoráveis, o que tudo aprendeu com a
experiência portuguesa.
Influência de Toscanelli
A escola italiana geralmente considera como inspirador e pai teórico do
descobrimento o geógrafo, médico e matemático florentino Paolo dal Pozzo
Toscanelli, que constitui ele próprio um dos muitos problemas da vida de
Colombo. Toscanelli, que morreu em 1482, e gozou de grande prestígio
científico em Itália, manteve prolongada correspondência com o cónego
português Fernão Martins, que mais tarde ocasionaram uma consulta por
parte de D. Afonso V sobre a possibilidade de chegar à Índia pelo oeste;
a acompanhar a resposta e Toscanelli estava um mapa, que se perdeu.
Esta correspondência apenas se conhece através de Colombo; o seu filho
Fernando escreve que, uma vez inteirado dela, o pai escreveu a
Toscanelli, que lhe respondeu enviando cópia da carta que havia enviado
a Fernão Martins, datada (a original) de 25 de Junho de 1474. Las Casas
diz que teve nas suas mãos a tradução em castelhano, pois o original
estava em latim.
Colombo teria insistido com Toscanelli, que acabou por lhe enviar uma
cópia do mapa já antes enviado a Afonso V. Estas cartas, no entanto,
apenas se conhecem pelas transcrições de Fernando Colombo e Las Casas
incluídas nas suas obras; no século XIX descobriu-se um texto em latim
entre os papeis que pertenceram a Colombo, escrito por sua mão ou pela
do irmão Bartolomeu. Tais cartas foram sempre geradoras de polémica,
sendo consideradas falsas por alguns, como Vignaud e Carbía, e
autênticas pela maioria dos historiadores italianos.
Outros historiadores tomam por autêntica somente a correspondência entre
Toscanelli e Fernão Martins, sendo a restante entre Colombo e Toscanelli
considerada apócrifa, inventada possivelmente pelo filho Fernando, por
forma a demonstrar que o pai, já com o seu projecto idealizado, se tinha
apoiado em um parecer de grande autoridade, assim como empurrar para
Toscanelli a responsabilidade pelo erro cometido por Colombo de pensar
que chegara à Ásia oriental ao chegar às Américas. Ignora-se como
Colombo pôde conhecer um tal documento secreto, de que, de resto, jamais
fez ele próprio menção.
O historiador Demetrio Ramos analisou a carta de Toscanelli a Fernão
Martins, no contexto do ambiente português da época.
Em 1452 teve lugar a viagem de Diogo de Teive, cuja rota antecipou a de
Colombo, a qual tinha a intenção premeditada de fazer o reconhecimento
do Atlântico oriental; nessa viagem encontrava-se o marinheiro Pedro
Vásquez de la Frontera, que surge mais tarde em Palos angariando
tripulantes para a expedição de Colombo, assegurando que se encontrariam
as Índias; não é seguro, no entanto, que Teive tenha avistado terra. Nos
anos seguintes, as doações de ilhas por achar nas chancelarias
portuguesas parecem indicar suspeitas fundamentadas de terras nessas
longitudes.
É por esta altura, em 1474, que ocorre a consulta a Toscanelli, com o
objectivo de confirmar estes avistamentos, e de inquirir sobre a
possibilidade do oriente asiático estar mais perto do que o que se
suponha. A concessão feita em 1475 a Fernão Teles volta a demonstrar as
intenções portuguesas em encontrar ilhas intermediárias numa rota para o
Atlântico ocidental.
Colombo conseguiu finalmente fazer aprovar o projecto da sua viagem
junto dos Reis Católicos, após a conquista de Granada, com a ajuda do
confessor da rainha Isabel de Castela. Os termos da sua contratação
tornavam-no almirante dos mares da Índia a descobrir e governador e
vice-rei das terras do Oriente a que se propunha chegar, em competição
com os portugueses que exploravam a Rota do Cabo.
Alguns historiadores têm procurado demonstrar que o navegador mentia
propositadamente a Castela para ajudar Portugal e que tinha a ajuda de
Américo Vespúcio nessa missão.
Presença em Castela
A partir do início de 1485 Colombo passa a Castela. Chegando a Córdova
com a corte, teve um caso amoroso, no Inverno de 1487-1488 com uma moça
humilde por nome Beatriz Enríquez da qual nasceu, a 15 de agosto de
1488, Fernando Colombo.
A esta moça deixa Colombo, no seu testamento, a renda anual de 10.000
maravedis, presumivelmente como compensação pelos danos causados à sua
honra.
Entre 1485 e 1492 Colombo permanece em Castela, apenas abandonando a
península em 1492 quando parte do porto de Palos na sua primeira
expedição.
As quatro viagens ao Novo Mundo
Na noite de 3 de agosto de 1492, Colombo partiu de Palos de la Frontera,
com três navios: uma nau maior, Santa María, apelidada Gallega, e duas
caravelas menores, Pinta e Santa Clara, apelidada de Niña depois de seu
proprietário Juan Niño de Moguer.
Eram propriedade de Juan de la Cosa e dos irmãos Pinzón (Martín Alonso e
Vicente Yáñez), mas os monarcas forçaram os habitantes de Palos a
contribuir para a expedição.
Colombo navegou inicialmente para as ilhas Canárias, que eram
propriedade da Castela, onde reabasteceu as provisões e fez reparos. Em
6 de setembro, partiu de San Sebastián de la Gomera para o que acabou
por ser uma viagem de cinco semanas através do oceano.
A terra foi avistada às duas horas da manhã de 12 de outubro de 1492,
por um marinheiro chamado Rodrigo de Triana (também conhecido como Juan
Rodríguez Bermejo) a bordo de Pinta.
Colombo chamou a ilha (no que é agora Bahamas) San Salvador, enquanto os
nativos a chamavam Guanahani. Exatamente qual era a ilha nas Bahamas é
um assunto não resolvido.
As candidatas principais são Samana Cay, Plana Cays e San Salvador
(assim chamada em 1925, na convicção de que era a San Salvador de
Colombo). Os indígenas que encontrou, os lucaians, taínos ou aruaques,
eram pacíficas e amigáveis. Desde a entrada em 12 de outubro de 1492 em
seu diário, Colombo escreveu sobre eles:
"Muitos dos homens que já vi têm cicatrizes em seus corpos, e quando eu
fazia sinais para eles para descobrir como isso aconteceu, eles
indicavam que pessoas de outras ilhas vizinhas chegavam a San Salvador
para capturá-los e eles se defendiam o melhor possível. Acredito que as
pessoas do continente vêm aqui para tomá-los como escravos.
Devem servir como ajudantes bons e qualificados, pois eles repetem muito
rapidamente o que lhes dizemos. Acho que eles podem muito facilmente ser
cristãos, porque eles parecem não ter nenhuma religião. Se for do agrado
de nosso Senhor, vou tomar seis deles de Suas Altezas quando eu partir,
para que possam aprender a nossa língua."
Observou que a falta de armamento moderno e até mesmo espadas e lanças
forjadas de metal era uma vulnerabilidade tática, escrevendo: "Eu
poderia conquistar a totalidade deles com 50 homens e governá-los como
quisesse." Colombo também explorou a costa nordeste de Cuba, onde
desembarcaram em 28 de outubro (segundo os próprios cubanos o nome é
derivado da palavra Taíno, "cubanacán", significando "um lugar
central"), e o litoral norte de Hispaniola, em 5 de dezembro.
Aqui, o Santa Maria encalhou na manhã do natal de 1492 e teve de ser
abandonado. Foi recebido pelos cacique nativo Guacanagari, que lhe deu
permissão para deixar alguns de seus homens para trás. Colombo deixou 39
homens e fundou o povoado de La Navidad no local da atual Môle
Saint-Nicolas, Haiti.
Antes de retornar à Espanha, Colombo também sequestrou entre 10 a 25
nativos e os levou de volta com ele. Apenas sete ou oito dos índios
nativos chegaram à Espanha vivos, mas eles causaram forte impressão em
Sevilha.
A sua segunda viagem iniciou-se em 1493, com três naus e catorze
caravelas. Nela avistou as Antilhas e abordou a Martinica. Rumou depois
para o norte e alcançou Porto Rico. Foi a Hispaniola onde a pequena
colônia tinha sido arrasada pelos indígenas. Tendo ali deixado outro
contingente de homens, navegou para o ocidente e chegou à Jamaica. Nessa
viagem fundou Isabela, atual Santo Domingo, na República Dominicana, a
primeira povoação européia no continente americano.
Para a terceira viagem, partiu em 1498, com seis naus, tendo chegado à
ilha da Trinidad depois de uma atribulada viagem. Rumando ao sul chegou
a uma grande terra que pensou ser uma ilha, a que chamou de Gracia.
Rumando ao norte chegou a Santo Domingo, onde entrou em conflito com o
governador, vindo ele e o irmão a ser presos e enviados para Castela.
Na quarta viagem, saiu de Cádiz com quatro naus em 1502, propondo-se uma
vez mais a chegar ao Oriente. Avistou a Jamaica e, depois de grande
tempestade, chegou à Ilha de Pinos nas Honduras. Avistou depois as
costas da Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Devido ao péssimo estado das
naus teve de regressar a Hispaniola, de onde voltou para Castela.
Últimos anos
Embora Colombo tenha sempre apresentado a conversão dos não-cristãos
como um dos motivos das suas expedições, a sua religiosidade aumentou
nos últimos anos de vida. Provavelmente com o apoio do seu filho Diogo e
do seu amigo, o monge cartuxo Gaspar Gorricio, Colombo produziu dois
livros nos seus últimos anos: o Livro de Privilégios (1502), detalhando
e documentando as mercês que havia recebido da Coroa Espanhola, e aos
quais acreditava que ele e seus herdeiros tinham direito, e um Livro de
Profecias (1505), no qual usou passagens da Bíblia para colocar os seus
feitos como explorador no contexto da escatologia cristã.
No final da vida, Colombo exigiu que a Coroa Espanhola lhe desse 10% de
todos os proveitos obtidos nos territórios descobertos, tal como
estipulado nas capitulações de Santa Fé. No entanto, uma vez que Colombo
havia sido dispensado das suas obrigações como governador, a Coroa não
se sentiu obrigada por esse contrato, e as suas exigências foram
rejeitadas. Após a sua morte, os herdeiros de Colombo processaram a
Coroa com vista a obter uma parte dos proveitos do comércio com as
Américas, assim como outros benefícios. Isto levou a uma longa série de
disputas legais conhecidas como pleitos colombinos.
Colombo morreu em Valhadolid a 20 de Maio de 1506, com cerca de 55 anos,
com uma considerável riqueza proveniente do ouro que os seus homens
haviam acumulado em Hispaniola. À data da sua morte, Colombo estava
ainda convencido que as suas expedições tinham sido realizadas ao longo
da costa oriental da Ásia.
De acordo com um estudo publicado em Fevereiro de 2007, realizado por
Antonio Rodriguez Cuartero, do Departmento de Medicina Interna da
Universidade de Granada, Colombo morreu de paragem cardíaca causada por
artrite reactiva. Segundo os seus diários pessoais e anotações deixadas
pelos seus contemporâneos, os sintomas desta doença (ardor doloroso
quando se urina, dor e inchamento das pernas, e conjuntivite) eram
claramente evidentes nos três últimos anos da sua vida.
Os restos mortais de Colombo foram inicialmente sepultados em
Valhadolid, sendo depois transladados para o Mosteiro da Cartuxa em
Sevilha. Em 1542, por desejo expresso pelo seu filho Diogo, que fora
governador de Hispaniola, os restos mortais foram transferidos para
Santo Domingo, na actual República Dominicana. Em 1795, quando a França
obteve o controlo de toda a ilha de Hispaniola, os restos mortais de
Colombo foram transladados para Havana, Cuba, e após a independência
cubana, na sequência da Guerra Hispano-Americana de 1898, novamente
transferidos para Espanha, para a Catedral de Sevilha, onde se encontram
sobre um sumptuoso catafalco.
No entanto, em 1877, uma caixa de chumbo com a inscrição "Don
Christopher Columbus" e contendo fragmentos de osso e uma bala, foi
descoberta em Santo Domingo. De modo a pôr fim às alegações de as
relíquias erradas haviam sido transferidas para Havana e que os restos
mortais de Colombo haviam sido deixados enterrados na Catedral de Santo
Domingo, em Junho de 2003 foram tiradas amostras de ADN dos restos
mortais que se encontram em Sevilha, assim como outras amostras de ADN
dos restos mortais dos seus filhos Diogo e Fernando. As observações
iniciais sugeriram que os ossos não aparentavam pertencer a alguém com o
físico e idade associados a Colombo.
A extracção de ADN revelou-se difícil; apenas pequenos fragmentos de ADN
mitocondrial puderam ser isolados. Estes fragmentos encontraram uma
correspondência exacta no ADNmt do seu irmão Diogo, sustentando a tese
de que ambos terão partilhado a mesma mãe.
Tal evidência, juntamente com a análise histórica e antropológica, levou
os investigadores a concluir que os restos mortais que se encontram em
Sevilha pertencem a Cristóvão Colombo.
As autoridades de Santo Domingo nunca permitiram que os restos mortais
que aí se encontram fossem exumados, de modo que desconhece-se se algum
deles pertence também ao corpo de Colombo.
Estas relíquias encontram-se actualmente no "Farol de Colombo" (Faro a
Colón), em Santo Domingo.
Obra
A documentação escrita deixada por Colombo encontra-se num castelhano
aportuguesado, que se acredita tenha aprendido em Portugal, onde residiu
durante alguns anos e onde casou. Conhecem-se escritos desde 1481,
anteriores à sua passagem para Castela, onde descreve a data da criação
do mundo segundo os Judeus. Conserva-se uma única carta para ele, do rei
D. João II de Portugal, quando Colombo já vivia fora de Portugal.
Armas originais
Existe alguma controvérsia em torno das armas originais que Colombo
teria usado antes de Junho de 1493. Em 2007 foi publicada em Madrid a
Provisão Real com estas armas assinado pelos Reis Católicos.
Colombo e a sífilis na Europa
Colombo e os seus marinheiros não se limitaram a descobrir o Novo Mundo,
e a introduzir as doenças do continente europeu no americano. Também
trouxeram da América para a Europa a sífilis. Embora essa teoria não
seja nova, um estudo atual emprendido por uma equipe com elementos de
três universidades estadunidenses - Emory, Columbia e Mississipi State
-, confirma-o. A doença, uma infecção sexualmente transmissível causada
pela bactéria "Treponema pallidum", sem tratameto, pode causar danos ao
coração, cérebro, olhos e ossos e até a morte, razões pelas quais foi
estigmatizada e temida por séculos.
A primeira epidemia de sífilis de que há notícia na Europa ocorreu em
1495, dois anos após o regresso de Colombo de sua viagem de
descobrimento, coincidência temporal que deu origem à teoria no passado.
Estudos genéticos da bactéria, levados a cabo em 2008 deram maior força
à hipótese.
Notas
Sobre este documento, alguns autores e investigadores levantaram a
hipótese de que possa ter sido sido motivado pelos pleitos que
mantiveram seus descendentes com a coroa, e, consequentemente, o
declaram como falso ou apócrifo, embora outros investigadores do início
do século XX encontraram no Arquivo Geral de Simancas documentos que,
segundo eles, mostravam a autenticidade deste documento.
Manuel Rosa apresentou evidências que, segundo ele, provariam que a
"Fundación de Mayorazgo", com data inicial de 1598, sendo depois um 4
escrito por cima do 5 (ver imagem), fora inventada por Baltasar Colombo,
litigante no Pleito do Ducado de Verágua, e que o registo no Arquivo
Geral de Simancas referir-se-ia à autorização de 1497 para instituir
morgado e não a nenhum documento de 1498.
Manuel Rosa apresenta ainda evidências que provariam que o documento
sobre os Genoveses "Paolo di Negro e Lodovico Centurione" não fazia
parte do testamentos de Colombo de 1506 e que fora escrito por outro
notário, Pedro Azcoitia, anos após a morte de Colombo e que a
autenticidade desse documento fora também contestada durante o Pleito do
Ducado de Verágua por haver no documento "de Azcoitia uma falsidade
manifesta."
"Even with less than a complete record, however, scholars can state with
assurance that Columbus was born in the republic of Genoa in northern
Italy, although perhaps not in the city itself, and that his family made
a living in the wool business as weavers and merchants…The two main
early biographies of Columbus have been taken as literal truth by
hundreds of writers, in large part because they were written by
individual closely connected to Columbus or his writings. …Both
biographies have serious shortcomings as evidence."
Este e vários dos documentos citados nesta secção encontram-se
transcritos e estudados, entre outros, em Altolaguirre y Duvale, 1918
Em 1501 Colombo afirma que já navegava há mais de 40 anos, o que é
inverosímil.
Ver, por exemplo, Mascarenhas Barreto, 1988, e Manuel Rosa, 2006
Referências:
Etimología de Colombia. etimologias.dechile.net. Página visitada em 6
jan. 2008.
Manuel Rosa "Colón. La Historia Nunca Contada", ISBN 978-989-8092-66-3
a b c d e Salmoral 1992, p. 80
a b c d e Salmoral 1992, p. 81
COLÓN, Hernando. Capítulo I, págs. 4-5.
DÍAZ-TRECHUELO, María Lourdes pág. 25.
Testamento de don Cristóbal Colón en el que fundó mayorazgo en su hijo
don Diego. Archivo General de Indias. Signatura: PATRONATO, 295, N.101.
PARES.
Congreso de Historia del Descubrimiento (1492-1556): actas (ponencias y
comunicaciones). Tomo III. [S.l.]: Real Academia de la Historia. Págs.
477-480 p. ISBN 9788460082033
ARRANZ MÁRQUEZ, Luis. Págs. 104-105.
SVET, Yakov. pág. 26.
DE ALTOLAGUIRRE Y DUVALE, Ángel. Declaraciones hechas por Don Cristóbal,
Don Diego y Don Bartolomé Colón acerca de su nacionalidad.
Manuel Rosa "Colón. La Historia Nunca Contada", (Esquilo Ediciones y
Multimedia, Badajoz, 2010) ISBN 978-989-8092-66-3, p. 134
Alegacion en Derecho por Doña Francsica Colon de Toledo, sobre la
sucession en possession del Estado y Ducado de Veragua. En Madrid, por
Luis Sanchez. Año MDCVIII sobre el Almirantazgo de las Indias, Ducado de
Veragua, y Marquesado de Jamaica
a b c d e f g Salmoral 1992, p. 82
a b c Vignaud 1906, p. 278
ARRANZ MÁRQUEZ, Luis (2006). Cristóbal Colón: misterio y grandeza.
Marcial Pons Historia. ISBN 978-84-96467-23-1, p.106
Phillips, William D., e Carla Rahn Phillips. The Worlds of Christopher
Columbus. Cambridge: Cambridge University Press, 1992. p. 9.
a b Archivio di Stato di Genova - Notário Quilico Albenga, filza unica,
nº 68.
Archivio di Stato di Genova - Notário Antonio Fazio seniore, filza 11,
nº 127.
Altolaguirre y Duvale 1918
ARRANZ MÁRQUEZ, Luis. Pág. 106.
a b Taviani, Paolo Emilio : "Cristobal Colon : genesis del gran
descubrimiento / Paolo Emilio Taviani"; Barcelona : Instituto geografico
de Agostini : Teide - IT\ICCU\UBO\1205760
Archivio di Stato di Genova - Notário Nicola Raggio, filza 2, ano 1470,
nº 805.
"Documento Assereto" - Archivio di Stato di Genova - Notário Gerolamo
Ventimiglia, filza 2, nº 266.
Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes - Biblioteca Virtual Miguel de
Cervantes- Historia. Página visitada em 2011-08-09.
a b c d e Vignaud 1906, p. 276
Pereira da Costa 1992, p. 17
a b c d e f Salmoral 1992, p. 83
Pereira da Costa 1992, p. 24
Pereira da Costa 1992, p. 21
Vignaud 1906, p. 277
Pergaminho do Mosteiro de Santos o Velho, que atesta a presença de uma
Filipa Moniz nesse convento.
Livro das Ilhas, p. 97v, guardado na Torre do Tombo
Pereira da Costa 1992, p. 18
Salmoral 1992, pp. 83-84
Salmoral 1992, p. 84
Datos nuevos referentes a Beatriz Enríquez de Arana y los Aranas de
Córdoba..., por Rafael Ramírez de Arellano, na Biblioteca Virtual Miguel
Cervantes (2006) (em espanhol)
The Original Nina The Columbus Foundation
a b Clements R. Markham, ed. The Journal of Christopher Columbus (During
His First Voyage). [S.l.: s.n.].
Robert H. Fuson, ed The Log of Christopher Columbus, Tab Books, 1992,
International Marine Publishing, ISBN 0-87742-316-4
Columbus Day sparks debate over explorer's legacy.
Título não preenchido, favor adicionar.
Maclean, Frances (January 2008). The Lost Fort of Columbus. Smithsonian
Magazine. Página visitada em 2008-01-24.
Columbus Monuments Pages: Valladolid. Página visitada em 2010-01-03.
Columbus Monuments Pages: Sevilla. Página visitada em 2010-01-03.
Encyclopedia Britannica, 1993 ed., Vol. 16, pp. 605ff / Morison,
Christopher Columbus, 1955 ed., pp. 14ff
Cause of the death of Columbus (in Spanish). Eluniversal.com.mx. Página
visitada em 2009-07-29.
''Cristóbal Colón: traslación de sus restos mortales a la ciudad de
Sevilla'' at Fundación Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes.
Cervantesvirtual.com. Página visitada em 2009-07-29.
History Today Augosto de 2003
Giles Tremlett, Young bones lay Columbus myth to rest, The Guardian,
August 11, 2004
Lorenzi, Rossella. "DNA Suggests Columbus Remains in Spain", Discovery
News, October 6, 2004. Página visitada em 2006-10-11.
a b DNA verifies Columbus’ remains in Spain, Associated Press, May 19,
2006
a b Álvarez-Cubero, MJ; Martínez-González, LJ; Saiz, M; Álvarez, JC;
Lorente, JA. (8 March 2010). "New applications in genetic
identification". Cuadernos de Medicina Forense 16 (1–2): 5–18. ISSN
1135-7606.
Manuel Rosa "Colombo Português-Novas Revelações", ISBN 978-2-35404-007-9
p.100
JESUS, Patrícia. "Colombo trouxe a sífilis do Novo Mundo para a Europa".
in Açoriano Oriental, 1 jan 2012, p. 25.
Bibliografia
Altolaguirre y Duvale, Ángel de (1918), La patria de Cristóbal Colón,
según las actas notariales de Italia, Boletín de la Real Academia de la
Historia, pp. 200-224
Pereira da Costa, José (1992), "O Arquipélago da Madeira no Tempo de
Colombo", Actas - III Colóquio Internacional de História da Madeira,
Centro de Estudos da História do Atlântico, ISBN 9726480582
Salmoral, Manuel Lucena (1992), Historia general de España y América, X
(2ª ed.), Rialp, ISBN 9788432121029
Vignaud, H. (1906), "Proof that Columbus was born in 1451: A New
Document", American Historical Review 12: 270
COLOMBO, Cristóvão. Diários da Descoberta da América: as quatro viagens
e o testamento. Porto Alegre: L&PM, 1998. 200p. il. mapas. ISBN
85-254-0938-3
ALBUQUERQUE, Luís de. Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos
Portugueses, vol. I, Lisboa, Círculo de Leitores, imp. 1991.
MARQUES, Alfredo Pinheiro. Portugal e o Descobrimento Europeu da
América: Cristóvão Colombo e os Portugueses. Lisboa: Imprensa Nacional -
Casa da Moeda, 1992. 140p. il. mapas.
MONTEIRO, Jacinto. "Passagem de Colombo por Santa Maria". in revista
Ocidente, vol. LVIII, Lisboa, 1960.
MONTEIRO, Jacinto. "O Episódio Colombino da Ilha de Santa Maria, nas
suas Implicações com o Descobrimento da América". in revista Insulana,
vol. XXII, 1º e 2º semestres, 1966, p. 37-126.
MONTEIRO, Jacinto (Pe.). Atentado contra Colombo nos Açores. Angra do
Heroísmo (Açores): Secretaria Regional da Educação e Cultura; Direcção
Regional dos Assuntos Culturais, 1994. 144p fotos p/b Ache Tudo e
Região
Não
solte fogos,
eles causam câncer e atacam o
sistema neurológico e psicológico
das crianças, matam, maltratam e
adoece animais e humanos.
Não frequente zoológico, não compre
animais adote (1).
Não estamos sozinhos,
é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou
seremos também eliminados do planeta. Proteger
as árvores, os animais, rios e mares são dever
cívico de cada cidadão. Seremos
todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo
a natureza.
Conheça
o Ache
Tudo e Região
o portal
de todos Brasileiros. Cultive o hábito de ler, temos
diversidade de informações úteis
ao seu dispor. Seja bem
vindo, gostamos de
suas críticas e sugestões, elas nos ajudam a
melhorar a cada ano.