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certo que será visto.
Em extinção
Nicolas Hulot está no Zimbábue. Viaja pela região de Mos,
em busca dos rinocerontes. Ele vem acompanhado por Innocent,
um experiente guia do parque nacional. Como se aproximar de
bichos que pesam quase duas toneladas sem assustá-los?
Quem leva o primeiro susto é
Nicolas. Innocent diz que eles estão diante do rinoceronte
branco – que, na verdade, não é branco. Ele ganhou esse nome
por causa da sua boca – mais larga que a do rinoceronte preto.
Largo, em inglês, é wide – que acabou sendo confundido com
white, branco. Este é talvez o único animal do mundo que tem o
seu nome derivado de um erro de compreensão.
O rinoceronte branco é maior,
tem o corpo mais grosso, e não interage com o rinoceronte
preto. O branco já esteve bem perto da extinção. Eram apenas
cem animais, mas com a ajuda da comunidade já chegam a oito
mil. |
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O
negro, ao contrário, caiu de um milhão, no início do século
passado, para 2,7 mil, em todo o continente africano. A razão
desse declínio é a utilização abusiva dos chifres pela
medicina asiática. A eficácia desse remédio nunca foi
comprovada.
Protegidos, os rinocerontes
são os gigantes mais tranqüilos do mundo. Eles vivem em
harmonia com os vizinhos e deixam que os pássaros quase entrem
em suas orelhas em busca dos parasitas. Uma bela troca de
favores promovida pela natureza.
Nicolas se despede do parque
lembrando palavras de Pascal Pique, cientista apaixonado pela
vida selvagem: “O homem não é o único animal que pensa. É o
único animal que pensa que não é animal”.
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