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Historia de Santa Gertrudes SP

 

Em princípios do século XIX, os Sertões do Morro Azul serviram de passagens aos tropeiros com destino ao “Eldorado” de Cuiabá, ao ouro de Mato Grosso.

Os Sertões do Morro Azul, divididos em “sesmarias” foram igualmente colonizados:

1821 - Uma gleba de terras nesta região, denominada “Laranja Azeda” foi adquirida pelo Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão e sua mulher, Dona Gertrudes Galvão de Moura Lacerda.

 

1848 - Dona Gertudes faleceu e era viúva. Herda as terras seu filho Amador de Lacerda Rodrigues Jordão, Barão de São João do Rio Claro. Fundou uma fazenda de café e açúcar, que em homenagem a mãe chamou-se “Fazenda Santa Gertrudes”. Junto a fazenda crescia o povoado conhecido como “Gramado”, por sua enorme área verde e boas pastagens, mas não foi possível encontrar nomes. O registro deste período está nos arquivos da fazenda santa Gertrudes.

1876 - Com a passagem da estrada de ferro da Cia. Paulista (atual FERROBAN)e a economia cafeeira, a população do lugarejo cresceu paralela aos trilhos, promovendo um crescimento longitudinal, no sentido Sul/ Norte. A mão de obra escrava foi substituída por imigrantes, experiência feita inicialmente no Morro azul, pela Firma Vergueiro & Cia. Alemães, suíços, eslavos e posteriormente italianos, espalharam-se pela região como trabalhadores assalariados nos cafezais. Esses imigrantes criados pela fé em Cristo ergueram uma capelinha no novo povoado, mais tarde Paróquia de Nossa Senhora das dores pertencente à Diocese de Campinas, e hoje a paróquia São Joaquim, da Diocese de Piracicaba.O Barão de São João falece. Sua viúva D. Maria Hipólita dos Santos Silva, filha do Barão de Itapetininga, casa em 2ª núpcias com o Marquês de Três Rios. Era sua irmã, Dona Antônia dos Santos Silva Prates, esposa do Sr. Eduardo Prates, o Conde Prates.

1891- Dona Maria Hipólita falece. Herda a Fazenda Santa Gertrudes a Condessa Prates. A Fazenda ficou sendo mais conhecida como a “Fazenda do Conde”. Com a estrada de Ferro, ótimas terras roxas, o lugarejo foi muito procurado. Surgem casas de comércio, facilitando os moradores da redondeza.

1908 - A 13 de abril, a Câmara Municipal de Rio Claro, aprova o projeto Lei do Vereador Amâncio Araújo Lima, agricultor em Santa Gertrudes, autorizando a iluminação elétrica da povoação com oito lâmpadas incandescentes de 25 velas cada uma.

Santa Gertrudes, uma pequena vila, um Distrito de Paz de Rio Claro.

1918 - Santa Gertrudes passa a Ter um registro próprio no Cartório Civil, seus casamentos, batizados e registros de terras  e propriedades. Deveríamos encontrar registros anteriores a essa data , no cartório de Rio claro, visto que o juiz de paz vinha de lá. Mas, infelizmente, consta “nesse distrito”, não consta qual. Os casamentos em sua maioria eram realizados só na Igreja. Talvez os primeiros estejam guardados na Fazenda Santa Gertrudes, pois nada foi encontrado na paróquia São Joaquim, a não ser os realizados após 1936.

1925 - Joaquim Raphael da Rocha estabelecido na vila Santa Gertrudes doa um pedaço de terras, constrói nova Igreja e como santo padroeiro, doa a imagem de São Joaquim. Mais tarde essa Paróquia recebeu  o nome de paróquia Santa Gertrudes. Quando foi proclamada a república do Brasil, brasileiros que não possuíam registros foram obrigados a providenciá-los e muitos aproveitaram para legalizar seus casamentos no civil. Muitos fizeram seus registros em Rio Claro, era a Comarca, e por isso não pudemos saber com exatidão o nascimento ou batizado do primeiro Santagertrudense.

1948 - com o movimento vitorioso de emancipação tornou-se município autônomo em 24 de Dezembro. Comemora-se o dia da cidade em 16 de Agosto, dia do padroeiro, São Joaquim.   

Origem do nome:

Em 1821, uma gleba de terras na região dos sertões do morro azul denominada “Laranja Azeda”, foi adquirida pelo brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão e sua esposa, D. Gertrudes Galvão de Moura Lacerda. Quando D. Gertrudes faleceu, seu filho amador de Lacerda Rodrigues herda as terras, pois esta já era viúva. Ele, mais conhecido como Barão de são João do Rio Claro, funda uma fazenda de café e açúcar, que chamou de fazenda “Santa Gertrudes”, (em homenagem a mãe): junto a fazenda crescia o povoado conhecido como “gramado”, por causa da enorme área verde e boas pastagens. Com a passagem da estrada de Ferro da Cia. Paulista  e a economia cafeeira, a população do lugarejo cresceu. Em 1916, com o decreto do Governador Altino Arantes, “Gramado” passa a ser Santa Gertrudes, uma pequena vila ( Distrito de Rio Claro).