A água não é uma doação gratuita da natureza, ela tem um valor
econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e
que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo. Ela não deve ser
desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua
utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se
chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das
reservas atualmente disponíveis.
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Vale a
pena, de vem em quando, ler a Declaração Universal dos Direitos da
Águas, da ONU. Num país como o Brasil, onde a água é abundante,
facilmente esquecemos que ela é na verdade muito preciosa.
No dia 22 de março, Dia Mundial da Água, a equipe do Brasil das
Águas – Sete Rios estará em Campo Grande (MS) participando em três
eventos.
No dia seguinte, inicia a expedição e navegação do quarto dos sete
rios, o Miranda, para conversar com os ribeirinhos e coletar
amostras. |
A bacia
do rio Miranda se destaca por vários motivos. Um deles é a
localização de Bonito, cidade conhecida por suas águas azuis e
transparentes, onde se realiza flutuações em rios como o Formoso e
da Prata, em harmonia com os peixes. Esses rios desembocam no
barrento Rio Miranda e seguem para outro destino nobre, acrescentar
suas águas às das planícies inundadas do Pantanal. |
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A
importância do Rio Miranda é ressaltada pelo fato de esse rio ter
sido o primeiro do Pantanal e do estado de Mato Grosso do Sul a
ganhar um comitê de bacia. |
No seu curso superior, o Miranda segue por uma calha bem definida, mas com
inúmeras corredeiras que dificultam a navegação. No seu curso inferior,
muito pelo contrário, ele se transforma em um sinuoso e lento rio,
transbordando e se espalhando por lagoas marginais e pântanos. Após a
cidade de Miranda, traça meandros por savanas pouco arborizadas que ficam
submersas durante grande parte do ano. Enfim, chega à foz no rio Paraguai.
Fonte: http://www.brasildasaguas.com.br
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