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Os peixes da família Balistidae têm a primeira nadadeira dorsal
constituída por três raios espinhosos, ligados por uma membrana. Os três
raios ficam "guardados" numa abertura e, quando o primeiro é levantado, os
outros dois são puxados pela membrana que os une. O mecanismo desses raios
funciona quando o peixe refugia-se de algum inimigo (ou quando quer
descansar) numa fenda rochosa ou caverna coral. Estando ali, o peixe abre
as nadadeiras dorsais e anal, tornando-se quase impossível retirá-lo da
caverna.
Os balistíneos (sub-família) têm a
pele recoberta por placas ósseas, unidas umas às outras mas móveis,
dispostas em séries regulares. |
Algumas espécies apresentam um
"gancho" junto ao pedúnculo caudal. As maxilas funcionam como pinças. Sua
dentadura é adaptada para destruir os esqueletos dos corais , as conchas dos
moluscos e os espinhos dos ouriços, que arranca um por um. As placas ósseas que
cobrem seu corpo dificultam sua movimentação. Locomove-se combinando movimentos
das nadadeiras dorsais e anal, usando a peitoral como leme e a caudal como
timão. Só se utiliza dos movimentos caudais para fugas curtas e rápidas. |
Filo:
Chordata
Superclasse: Pisces
Classe: Osteichthyes
Ordem: Tetraodontiformes
Família: Balistidae |
Características:
Tamanho: média de 30 cm
Dimorfismo sexual: impossível
determinar |
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