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Cultura Delmiro Gouveia AL

 


A Fábrica
Os anos de 1912 e 1913 forma decisivos para a viabilização dos projetos para a construção da fábrica. Delmiro Gouveia dedicou-se aos projetos e supervisionava tudo.
A Vila da Pedra nunca registrara tanto movimento e reunira tanta gente: centenas de trabalhadores forma mobilizados nos serviços de edificação da fábrica. Em maio de 1912 estavam prontos os estatutos da fábrica que se chamaria Cia. Agro Fabril Mercantil .
A maior dificuldade de Delmiro para a instalação da fábrica era conseguir mão de obra e profissionais especializados, por isso Delmiro contratou técnicos europeus que vieram dirigir os serviços de montagem e ensinavam aos operários os segredos dos maquinários da fábrica que começava a nascer.
A fábrica começou a funcionar em 05 de junho de 1914, no dia em que comemorava mais um aniversário d o seu fundador, Delmiro Gouveia. Os primeiros carreteis vieram da Finlândia. A primeira compra de algodão do Egito. Depois veio a utilização do algodão Seridó, plantado nas terras da região.


Com a fábrica, o lugarejo inabitado da Pedra , prosperou, ganhou posto telegráfico , estradas e os primeiros automóveis. No primeiro ano de funcionamento a fábrica empregava mais de 800 operários, entre homens e mulheres, produzindo diariamente mais de dois mil carretéis de linhas para costura, rendas e bordados.
Em 1916 a fábrica intensificou a sua produção passando a exportar para a Argentina, Chile, Peru e demais países da América do Sul. O objetivo de Delmiro era aumentar a fábrica, desafiando a tudo e a todos.
Mas após o seu brutal assassinato, os herdeiros de Delmiro assumem a frente dos negócios através do seu filho Noé Augusto Gouveia. A fábrica foi vendida aos irmãos Menezes quando, no final dos anos 80, passando por crises financeiras foi adquirido pelo Grupo Cataguases passando chamar-se Multifabril Nordeste. As crises voltaram a se repetir, tendo a sua produção semi-paralisada com o perigo de ter as suas portas fechadas.
Em 1992 o Grupo Carlos Lyra, na pessoa de seu Diretor Presidente, aceitou o desafio de não deixar parar a única e tradicional industria da região.
Tendo assumido o controle da empresa, deu-lhe o nome de Fábrica da Pedra, em homenagem a cidade de Delmiro Gouveia, antiga Vila da Pedra .
Fez-se então uma rápida recuperação do parque industrial, sendo adquiridos equipamentos modernos como teares a jato a ar e fiação open-end. Tendo agora como continuidade do processo industrial a modernização do setor de acabamento que foi reimplantado com o grupo Carlos Lyra, sendo adquirido recentemente novas maquinas importantes para o aumento da produção, melhoria na qualidade e geração de novos empregos.


Praia Marina do Talhado
A extensão da praia é de aproximadamente 150 metros com morfologia suavemente ondulada. Propícia para banho. A profundidade é variável chegando a atingir, no meio do leito do rio, cerca de 140 metros. A ancoragem é feita de forma natural. Perto ao local é interessante conhecer as pontes da Rede Ferroviária e a Trilha do Riacho do Talhado. Não possui infra-estrutura para o turismo. Há projeto para de construção de restaurantes, toboáguas, marina para pequenas embarcações, aluguel de caiaque, pedalinho, etc. Esse empreendimento necessita de apoio para o desenvolvimento e crescimento do Ecoturismo na Região.

Praia Porto da Barra
A praia tem extensão de 20 metros, com morfologia plana e vegetação arbórea e arbustiva. A areia é de granulometria média, de cor bege, sendo propícia para banho. Ancoragem natural para pequenas embarcações. No local existe um barzinho simples conhecido como Beira Rio, além de palhoças para abrigo do sol.


Praia do Caixão
Uma praia de morfologia plana com aproximadamente 60 metros de extensão, localizada às margens do Rio Moxotó. No entorno a vegetação é de caatinga. Existem alguns bares e restaurantes. Está próxima à ponte que serve de divisa entre os Estados de Alagoas e Bahia. A areia é de cor clara e a praia é propícia para banho, sendo de pouca profundidade. Sofre a influência do Rio Moxotó, da Barragem de Moxotó e da Usina Apolônio Sales. A ancoragem é feita de forma natural para pequenas embarcações. Perto da área existem locais de interesse como a praia do Porto da Barra e a praia do Zé da Bica. Há 15 minutos, de carro, está a cidade de Paulo Afonso
Riacho do Talhado
Localiza-se entre os municípios de Olho d'Água do Casado e Delmiro Gouveia, na confluência do Lago de Xingó. O local é cercado por imensos paredões de arenito, com altura entre 40 e 80 metros. Os paredões dão a impressão de que foram esculpidos à mão, trabalhados pela erosão. A vegetação do entorno é de caatinga. O Riacho é propício a banho (profundidade de cerca de 15 metros), sendo navegável para embarcações do tipo lancha, barco a motor ou catamarã. A pesca é praticada, encontrando-se o surubim, o dourado e outras espécies. É parada obrigatória dos passeios de catamarã. O atrativo é denominado "Paraíso do Talhado", pela sua beleza singular. O silêncio reinante dá um certo ar de mistério à paisagem.
Trilha do Riacho do Talhado
A trilha tem seu início na Ponte do Riacho do Talhado, no leito do riacho, na estrada AL-220. Durante todo o percurso observa-se a vegetação de caatinga arbórea aberta sem palmeiras. O percurso até a Ponte Férrea dura em torno de 01:00 h e 20 min. A ponte, construída em 1879, por ordem de Dom Pedro II, possui uma estrutura de ferro e paredes de pedras que ainda resistem à ação do tempo. Do leito nota-se a ação erosiva e acúmulo dos sedimentos causados pelas chuvas e pelo encontro das águas (foz) do Riacho Bom Jesus.
O cenário da trilha oferece a possibilidade de bela contemplação, com a água correndo suavemente, a vegetação de caatinga, os cantos dos diversos pássaros da região semi-árida. Recomenda-se empreender a Trilha às 07:00 h da manhã, nos meses de Outubro e Novembro, quando o volume de água de riacho é menor.
Localização:Al-220 em direção ao município de olho d'agua do casado-AL.


Furnas
A furna está inserida no canyon, próxima à Cachoeira de Paulo Afonso. Embora esteja localizada no Município de Delmiro Gouveia a furna é vista com toda sua imponência somente do lado baiano. Sua área interna é de aproximadamente 20 metros de largura por 40 metros de altura e 100 metros de extensão. Próximo ao local encontram-se as ruínas da segunda usina que seria construída por Delmiro Gouveia, a Usina de Angiquinho, a Ponte Metálica, a saída de água das usinas P. A. I, II, III, o Grande Hotel e o Teleférico, que proporciona a visão de Paulo Afonso.