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GEOGRAFIA
MOGI GUAÇU
BRASIL




Mogi Guaçu é um município do estado de São Paulo, no Brasil. Localiza-se a uma latitude 22º22'15" sul e a uma longitude 46º56'38" oeste, estando a uma altitude de 617 metros. Possui uma área de 812,75 quilômetros quadrados. O município é formado pela sede e pelo distrito de Martinho Prado Júnior
Aniversário
9 de Abril

Fundação
9 de abril de 1877
Gentílico
guaçuano
CEP
13840-000 até 13856-999
Mogi Guaçu está localizado em: Brasil
Mogi Guaçu
Localização de Mogi Guaçu no Brasil
22° 22' 19" S 46° 56' 31" O
Unidade federativa
São Paulo
Região
intermediária
Campinas
Região
imediata
Mogi Guaçu
Municípios limítrofes
Aguaí, Mogi Mirim, Itapira, Conchal, Estiva Gerbi,Espírito Santo do Pinhal, Araras, Pirassununga, Leme.
Distância até a capital
166 km
Características geográficas
Área
812,75 km²
Densidade
185,44 hab./km²
Altitude
617 m
Clima
Tropical desertico
Fuso horário
UTC−3
Indicadores
IDH-M
0,774 elevado PNUD/2010
PIB
R$ 5 048 999 000 mil IBGE/2014
PIB per capita
R$ 35 223,10 IBGE/2015


Bandeira de Mogi Guaçu


Brasão de Mogi Guaçu

Nos termos da nova reforma ortográfica, a grafia correta do município seria Mojiguaçu, pois prescreve-se o uso da letra J para palavras de origem tupi-guarani. O nome vem do tupi antigo moî'ygûasu, que significa "grande rio das cobras" (moîa, "cobra + 'y, "rio" + ûasu, "grande"),[8] referindo-se ao Rio Mojiguaçu. Ao longo dos anos, a grafia M'Boijy foi alterada para Boigy, depois para Mogy, Mogi e finalmente para Moji.

Ademais, deve-se escrever junto porque, embora a sílaba "ji" seja tônica, não é acentuada graficamente. E somente quando acentuadas graficamente é que devem receber a hifenização. Exemplo: Ceará-mirim. Caso não seja acentuada graficamente (ainda que a sílaba seja tônica), não se deve colocar o hífen. Exemplos: Mojimirim, Mojiguaçu.

Nas formações por sufixação, apenas se emprega o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: amoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu etc.

Contudo, mesmo que em desacordo com as normas ortográficas vigentes no país desde 1943 e desde o Acordo Ortográfico de 1990, foi oficializada, em 1999, a grafia "Mogi Guaçu" para o município.


Despertando pra aurora da vida,
Este povo de grande valor
Levantou chaminé, que erguida,
É a bandeira da raça e labor.

A fumaça desenha no céu,
Braço forte desta brava gente,
Que recebe a quem aqui chega,
Pra plantar uma fertil semente.

Neste nobre berço,
Terra sagrada por bandeirante,
O seu povo forma
Elos de uma paz gigante.

Rio que corta seu pródigo seio,
É a artéria do seu coração.
Caudaloso, fecundo desliza,
Dando a fé a este povo em ação.

Este célebre chão se orgulha
De colher cada dia um sucesso.
Da estrada de bois, ao asfalto,
Dá notícia do nosso progresso.

Esta é Mogi Guaçu,
Alegre terra e dadivosa.
Em seu seio encerra
Tradição laboriosa
Hino do município de Mogi Guaçu
Letra por Ademir Sebastião Bernardi
Melodia por Wildes Antônio Bruscato


Geografia

Área total: 812,75 km²
Área Urbana: 47,63 km²
Bairros: 225
Marco zero - Na Praça dos Expedicionários, no Centro.
Textura superficial: Predomínio da Terra roxa e argila, principal matéria-prima das cerâmicas da cidade.

Relevo

grafia: suavemente ondulado, porém plano em alguns bairros da zona Norte, como o Parque Cidade Nova e Ipês.
Altitude média: 640 metros
Altitude da sede Paço Municipal da Prefeitura: 617 metros
Altitude de maior elevação: 838 metros (Fazenda Bela Vista)
Altitude d
Rio Mogi Guaçu

Além do Rio Mojiguaçu, que corta a cidade, a hidrografia do município assinala os rios Oriçanga e das Pedras, e, na zona urbana conta com os córregos Canta-Galo, do Centenário, dos Macacos, do Areião e dos Ipês.

Terremoto de 1922

Mogi Guaçu teve o segundo maior terremoto registrado no estado de São Paulo (5,1 graus na escala de Richter) em 27 de janeiro de 1922. O sismo provocou rachaduras em diversos imóveis e quedas de objetos dentro das casas. Uma morte por ataque cardíaco foi atribuída ao abalo sísmico.

Etnias


Cor/Raça

Porcentagem

Branca 84,6%
Negra 2,8%
Parda 12,0%
Amarela 0,2%
Indigena 0,1%

Economia

IDH-M Renda: 0,764 (2010)

O município de Mogi Guaçu foi considerado em 2007, por mais um ano, um dos "300 Municípios mais Dinâmicos do Brasil" segundo a revista Atlas do Mercado Brasileiro, da Gazeta Mercantil (edição de maio de 2007). Mogi Guaçu ocupa o 65º lugar entre os municípios que obtiveram resultado acima da média nacional (120% em relação a média). Na classificação pela Divisão dos Mercados de Consumo, o município tem um Índice de Potencial de Consumo de 0,109%, comparando com a população de 141.559.

Comércio

O comércio de Mogi Guaçu é independente e um polo comercial e fluente da região da Baixada Mogiana são mais de 7 mil lojas de comércio e serviços, contando com diversas redes de franquias nacionais e internacionais e várias redes de varejistas concentrada na região central da cidade. Na cidade há um shopping center na região central, o Buriti Shopping (Mogi Guaçu), que foi inaugurado dia 22 de Novembro de 2012. Na década de 1970, o comércio de Mogi Guaçu foi se desenvolvendo com o crescimento populacional, por conta das novas indústrias e investimentos, que fez da cidade ser independente até hoje. Outro crescimento foi no segmento noturno que se desenvolve na cidade os barzinhos, lanchonetes, choperias e outros, trazendo mais lazer e happy hour local. Mogi Guaçu possui diversas lojas e franquias.

Indústrias

Por volta do ano 1908, iniciou-se a produção de cerâmicas e telhas no município. A pioneira foi a Cerâmica Martini. Com o passar da primeira metade do século XX, surgiram empresas ceramistas como: Cerâmica São José, Cerâmica Mogi Guaçu, Cerâmica Gerbi e Indústria Chiarelli. No ano de 1957, Mogi Guaçu ganhou título de "capital da cerâmica". Em todo o Brasil, o nome da cidade lembrava tijolos de qualidade, telhas tubos, manilhas e pisos. Era o auge da atividade ceramista na região, no momento em que as velhas olarias adiantavam-se na mecanização e assumiam perfil industrial.

Na década de 1960 surgiu a Indústria de Papel Celulose Champion (a atual International Paper), que fez com que a cidade tivesse um aumento populacional bem significativo, ultrapassando a cidade de Mogi Mirim tanto populacionalmente como economicamente. Na década de 1980, a recessão na construção civil no Brasil causou dificuldades para o segmento ceramista guaçuano. Hoje, sobraram apenas a Lanzi e Eliane no segmento cerâmico.

Mogi Guaçu, hoje, tem indústrias de diversas modalidades, contando com 5 parques industriais, próximos à Rodovia SP-340 e à SP-342. Há diversas pequenas e médias empresas, que empregam milhares de pessoas da região. Em 2000 o produto interno bruto das indústrias de Mogi Guaçu era de 370 milhões de reais, e em 2010 de 802 milhões de reais: um crescimento de 207 por cento em 10 anos segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As maiores empresas instaladas na cidade são: Mahle, International Paper, Ingredion- Unilever,Sandvik e diversas outras.

Agricultura

Com a ocupação, a vegetação original composta quase que na totalidade por mata atlântica e com algumas manchas de cerrado ao norte e nordeste do município, foi sendo derrubada para a instalação de engenhos e a plantação de cana-de-açúcar, uma vez que a então Província de São Paulo passava por um novo ciclo da cana. Em 1830 a cultura canavieira tomou vulto: nos arredores de Mogi Guaçu, havia 20 engenhos, e também as primeiras plantações de café na região começaram nessa época. Em 1854, houve grande expansão da cultura cafeeira, devastando florestas e pastos de gados. O ciclo do café trouxe muita riqueza tanto para Mogi Guaçu quanto para todo o resto do estado de São Paulo. Em 1918, no entanto, ocorreu a quase total destruição da cultura cafeeira local, quando os cafezais ficaram totalmente brancos por causa de forte geada, quando as temperaturas chegaram a -4 graus Celsius em junho. A cultura recuperou-se até que ocorreu a crise de 1929. Na década de 1930, quase acabaram as plantações de café por conta de muita geadas e frio e do baixo valor do saco de café decorrente da crise de 1929. Só algumas permaneceram até hoje, na região de Nova Louzã.

O tomate veio na década de 1970, tendo sido escolhido o local por causa proximidade dos grandes centros urbanos e por causa do clima ideal para o tomate. Teve seu auge nos anos 1980 e 1990, quando Mogi Guaçu se tornou, por várias vezes, líder na produção de tomate no Brasil para exportação e para as indústrias. Com o aumento da população mudando para o centro urbano de Mogi Guaçu, muitas pessoas vieram de outras regiões, principalmente de norte de Minas Gerais e do nordeste brasileiro, para trabalhar no cultivo do tomate. Mas, com o passar dos anos, a produção no município foi diminuindo: alguns dos fatores foram as terras sobrecarregadas, pragas, doenças e o crescimento de outras culturas mais rentáveis e mais lucrativas.[22] Hoje, a agricultura e a pecuária de Mogi Guaçu é moderna e diversificada, com plantações de cana-de-açúcar, laranja, tomate, limão, milho, tangerina e diversas outras. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2000 o seu produto interno bruto agrícola era de 35 milhões de reais; em 2010, passou para 210 milhões de reais, num crescimento de 602 por cento. O município se tornou, então, o 4º mais rico em produção agrícola do estado de São Paulo.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]
Seu Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal em 2012 era de 0,8631, fazendo do município o 86.º melhor para se viver no Brasil, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,774 (2010)[24]

Educação

Mogi Guaçu conta com três instituições de ensino superior, UNIMOGI, Faculdade Municipal Prof° Franco Montoro, Faculdades Integrada Maria Imaculada.[25] Quanto ao ensino técnico, há as instituições estaduais: Senai, ETEC "Euro Albino de Souza", e o CEGEP "Governador Mário Covas"
ÍndicesTaxa de alfabetização: 95,7% (2010)
IDH-M Educação: 0,736 (2010)

Saúde

Há, em Mogi Guaçu, dois hospitais públicos: o Hospital Municipal Doutor Tabajara Ramos e a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Mogi Guaçu. Há também um AME (Ambulatório Médico de Especialidades) gerenciado pela UNICAMP, além de 24 unidades básicas de saúde e do serviço do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. A esses, soma-se um hospital privado, Hospital São Francisco.

Índices Mortalidade infantil até 1 ano (por mil nascidos vivos): 7,71 (2011)
Expectativa de vida (anos): 76,10 (2010)
IDH-M Longevidade: 0,852 (2010)

Logradouros


Rodovias SP-340 - Rodovia Campinas - Mococa
SP-342 - Rodovia Mogi Guaçu - São João da Boa Vista

A SP-340 é a rodovia de maior importância para a cidade. A cidade também têm várias estradas internas e vicinais devido ao grande tamanho da zona rural, entre elas as ligações: Mogi Guaçu - Conchal, Mogi Guaçu - Leme, Mogi Guaçu - Itapira, Mogi Guaçu - Estiva Gerbi, Mogi Guaçu - Espírito Santo do Pinhal.

Artes

EMIA - Escola Municipal de Iniciação Artística
CMVV - Corporação Musical "Marcos Vedovello"
A Camerata - Orquestra Sinfônica
Teatro Municipal Tupec - com capacidade para 450 pessoas

A Corporação Musical "Marcos Vedovello", fundada em 25 de maio de 1920, é uma entidade cultural sem fins lucrativos e declarada de utilidade pública municipal. Atualmente é tida como referência musical na cidade de Mogi Guaçu e tem como principais finalidades o ensino, a divulgação e a popularização da música instrumental. É composta pela Escola de Música "Geraldo Vedovello", que atende crianças e jovens gratuitamente, e por outros grupos musicais, tais como a Orquestra de Sopros, a Banda Geraldo Vedovello e a banda Marcial dos Ipês. Estes grupos desenvolvem, entre outros trabalhos, os seguintes projetos: Concertos Populares, Música na Escola, Concerto pela Paz e Concerto pela Solidariedade.

Bibliotecas

Biblioteca Municipal João XXIII, situada no Centro Cultural.

ExpoGuaçu

Expoguaçu - realizada no mês abril com rodeio, espetáculos, praça de alimentação, parque diversões e pavilhão de exposições.

Fazendas e sítios históricos

Fazenda Campininha
Fazenda Cataguá

Museus

Museu Histórico Hermínio Bueno
Museu-Navio Franco Godoy

Estádio

Mogi Guaçu só tem um estádio de futebol o Estádio Municipal Alexandre Augusto Camacho,[29] também conhecido como “Arena Mandi” capacidade para 5 mil pessoas fica no centro da cidade.

Esportes

O município tem um time de futebol, o Clube Atlético Guaçuano. O time desistiu de disputar a segundona do Paulistão.

O Autódromo Velo Cittá tem recebido inúmeros eventos desde sua inauguração, entre eles Stock Car Brasil e Porsche GT3 Cup Brasil

Feriados municipais

9 de abril: Aniversário do município
8 de dezembro: Imaculada Conceição, padroeira de Mogi Guaçu

Atrativos naturais

Parque Chico Mendes

Naturais de Mogi Guaçu

Anderson Sebastião Cardoso
Caio Zampieri
Eli Sabiá
Luís Carlos Fernandes
Mayara Magri
Benedito Irivaldo de Souza
Claudemir Vítor


Não solte fogos, eles causam câncer e atacam o sistema neurológico e psicológico das crianças, matam, maltratam e adoece animais e humanos. Não frequente zoológico, não compre animais adote (1).


  Não estamos sozinhos, é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou seremos também eliminados do planeta. Proteger as árvores, os animais, rios e mares são dever cívico de cada cidadão. Seremos todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo a natureza.
 


 


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