Geograficamente, o Município de Hortolândia está colocado estrategicamente
entre os grandes pólos industriais, estando a 115Km dacapital paulista e a
menos de 24Km de Campinas.
Fundação 19 de maio de 1991 (18 anos)
Gentílico hortolandense
Unidade federativa São Paulo
Mesorregião Campinas
Microrregião Campinas
Região metropolitana Campinas
Municípios limítrofes (N) Sumaré
(S e O) Monte Mor
(L) Campinas
Distância até a capital 115 km
Características geográficas
Área 62,224 km²
Densidade 3.243,0 hab./km²
Altitude 587 m
Clima Tropical de altitude Cwa
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,79 médio PNUD/2000
PIB R$ 2.851.580 mil IBGE/2005
PIB per capita R$ 14.677,00 IBGE/2005 |
Brasão de Hortolândia -SP |
|
Bandeira de Hortolândia -SP |
Cidade
|
Distância (Km)
|
Rodovia(s) de
Acesso
|
São
Paulo |
115
|
Anhangüera / Bandeirantes |
Hortolândia |
-
|
Anhangüera / Bandeirantes / SP 101 |
Sumaré |
4
|
Estrada Teodor Cundiev |
Americana |
14
|
Anhangüera / SP 304 |
Campinas |
24
|
Anhangüera / Bandeirantes / SP 101 |
Monte Mor |
11
|
SP
101 - Rod. Campinas - Monte Mor |
Nova
Odessa |
8
|
Anhangüera |
Paulínia |
18
|
SP
332 – Rod. General Milton Tavares |
Holambra |
51
|
SP
340 – Rod. Adhemar de Barros |
Indaiatuba |
35
|
Anhangüera / Bandeirantes / SP 75 |
Cosmópolis |
30
|
SP
332 – Rod. General Milton Tavares |
Sta
Bárbara D’Oeste |
23
|
Anhangüera / Rod. Luiz de Queiroz |
Sto
Antonio da Posse |
64
|
SP
340 – Rod. Adhemar de Barros |
Vinhedo |
35
|
Anhangüera / Bandeirantes |
Jaguariúna |
39
|
SP
340 / Rod. Eng. João Beira |
Pedreira |
48
|
SP
340 – Rod. Adhemar de Barros |
Engenheiro Coelho |
72
|
SP
332 – Rod. General Milton Tavares |
Itatiba |
58
|
SP
95 – Rod. Eng. João Beira / SP 340 |
Valinhos |
29
|
Anhangüera / Rod. D. Pedro I |
Artur Nogueira |
66
|
SP
340 / Rod. General Milton Tavares |
Hortolândia é um município do estado de São Paulo - Brasil,
pertencente à Região Metropolitana de Campinas. Fundada em 19 de maio de
1991, a cidade é um polo químico/farmacológico, e está se tornando um
polo tecnológico com empresas de grande porte tecnológico.
Localiza-se a uma latitude 22º51'30" sul e a uma longitude 47º13'12"
oeste. A população recenseada em 2008 no município foi de 201.049
habitantes. Sua área segundo o IBGE, é de 62,224 km² e a sua altitude
média é de 587 metros.
Hortolândia está localizada entre os grandes polos industriais do país,
a 115 quilômetros de São Paulo e a 24 quilômetros de Campinas. Seu atual
prefeito é Ângelo Augusto Perugini. O município é o 7º mais rico da
Região Metropolitana de Campinas e o 101º mais rico do Brasil.
Geografia
Clima
O município de Hortolândia está inserido em uma região na qual o clima é
denominado tropical de altitude (Cwa), um clima mesotérmico com
temperaturas (verão 40C, inverno 18°C), e com chuvas concentradas no
verão.
Demografia
Hortolândia destaca-se na Região Metropolitana de Campinas por
apresentar elevado crescimento populacional, desde quando ainda era
distrito de Sumaré. Caracteriza-se por ser estritamente urbano e receber
grandes contingentes populacionais. Este fluxo deve-se a proximidade com
Campinas, núcleo-sede da região. O baixo custo de suas terras, o menor
custo de vida em relação à Campinas, e fácil acessibilidade, estimularam
corrente migratória de mais baixa renda para Hortolândia.
Os municípios ao redor de Campinas apresentam crescimento populacional
superior ao da sede da Região Metropolitana de Campinas. No caso de
Hortolândia, o município cresceu 7,78% ao ano entre 1991 e 2000, taxa
bastante alta, se comparada com as taxas de Campinas e região
metropolitana que são de 1,52% e 2,56%, respectivamente.
Região Central de Hortolândia.Este crescimento decorre da intensa
migração de famílias de baixa renda em busca de emprego, e terras de
menor custo em relação à cidade polo, o que acabou criando problemas de
infraestrutura urbana e social.
O crescimento demográfico da cidade de Hortolândia em números absolutos
como visto anteriormente é o maior quando comparado com o crescimento
das cidades limítrofes à Campinas; sendo grande parte da sua
constituição motivada pelo processo migratório (67,42%), o que coloca
Hortolândia como município que recebeu o maior fluxo migratório de toda
a Região Metropolitana de Campinas, na década de 1990.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,790 médio
IDH-M Renda: 0,700
IDH-M Longevidade: 0,787
IDH-M Educação: 0,883
Etnias
Inicialmente, formadas por várias colônias europeias, espanhóis e
italianos, a população de Hortolândia é formada por migrantes de vários
estados do Brasil, como Paraná, Minas Gerais e Região Nordeste.
Grupos etários
Seguindo a trajetória nacional no padrão demográfico, Hortolândia
apresenta queda relativa na participação da parcela mais jovem da
população, fato decorrente da mudança do perfil da composição familiar,
que tem se verificado no país. O município acompanhando a tendência
nacional, têm visto sua população envelhecer.
Além da constatação que a dinâmica populacional de Hortolândia segue os
padrões brasileiros, também é verificado o fenômeno semelhante aquele
que ocorre nas regiões metropolitanas, ou seja, a população é mais jovem
nas cidades do entorno da cidade polo, tendo em vista os processos
migratórios ocorridos nas décadas de 1980 e 1990.
Em 2000, enquanto 40,69% da população de Hortolândia tem idade até 19
anos, em Campinas esta fração corresponde a 33,3%, e para a população
com mais de 40 anos, Hortolândia tem 23,5% do total, e em Campinas nesta
faixa tem 31,6% da população.
Praça A Poderosa, no Jardim Rosolém.Urbanização e densidade demográfica
No ano 2000, o município tinha uma densidade demográfica de 2.438 hab/km²,
um número bastante alto, quando comparada à Região Metropolitana de
Campinas que é de 640,6 hab/km² e também ao estado de São Paulo que têm
uma média de 149 hab/km². A alta densidade demográfica é decorrente da
pequena extensão territorial do município, e principalmente pelo fato do
território ser essencialmente urbano, inexistindo áreas rurais e de
preservação ambiental.
Renda
Apesar da boa localização em relação à dinâmica econômica da região,
isto não vem se refletindo em uma renda per capita correspondente. Os
dados presentes no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil com base
nos censos de 1991 e 2000 apontam os municípios de Hortolândia, Sumaré e
Monte Mor como os detentores dos piores valores de renda per capita da
Região Metropolitana de Campinas, com valores de R$ 259,10, R$ 291,61 e
R$ 258,31 respectivamente, enquanto o eixo formado por Paulínia,
Campinas, Valinhos e Vinhedo apresenta valores superiores a R$ 500,00.
Os valores de renda per capita vem crescendo em todos os municípios da
Região Metropolitana de Campinas, em comparação com 1991, mas
Hortolândia situa-se no grupo dos municípios onde este crescimento vem
ocorrendo com menos intensidade de R$ 226,97 em 1991 para R$ 259,10 em
2000.
Quanto à distribuição desta renda nos municípios da Região Metropolitana
de Campinas, os 10% mas ricos da população vem apropriando entre 30% a
50% da renda, e entre os municípios com percentuais menores nesta
apropriação de renda encontra-se Hortolândia com 31,99 em 1991 e 34,02
para o ano de 2000, mas acompanha a tendência da maioria dos municípios
de crescimento da participação na apropriação da renda do segmento mais
rico da população.
Já para os 40% mais pobres da população os índices de apropriação da
renda não chegam a 20%, tendo como maior valor 17,36% para o município
de Santa Bárbara d'Oeste no ano de 1991. Hortolândia com 15,93% em 1991
e 13,05% no ano de 2000 encontra-se entre os cinco municípios com os
melhores valores. Em concomitância com o crescimento da apropriação dos
10% mais ricos, a participação na renda dos 40% mais pobres vem caindo
em quase todos os municípios da RMC, fenômeno de concentração de renda
típico de momentos de recessão ou baixo crescimento econômico.
Economia
A partir dos anos 70 com a interiorização da indústria paulista, foi
quando se deu o crescimento econômico do município de Hortolândia, por
sua inserção na região de Campinas, que se constituiu em forte polo
tanto industrial[5] quanto agrícola, possuindo uma estrutura diferente
das outras regiões metropolitanas brasileiras.
Foto aérea da entrada principal pela SP-101, lá em baixo visão do
laboratório farmacêutico EMS.Desse ponto de vista, Hortolândia tem uma
localização privilegiada por ser um município limítrofe de Campinas, o
mais importante polo industrial do interior do estado e também por estar
ao longo da via Anhanguera o qual liga a Região Metropolitana de
Campinas a grandes polos como São Paulo. Com a emancipação, Hortolândia
foi beneficiada visto que o seu distrito abrigava indústrias que geravam
cerca de 45% do valor adicionado fiscal de Sumaré. Não contando com uma
base agroindustrial expressiva, não tendo uma política de
desenvolvimento direcionada, a geração da renda da população e do
emprego é centrada no setor industrial, além do setor de comércio e
serviços.
Sua estrutura industrial é formada também por empresas de alta
tecnologia e que necessitam de mão-de-obra especializada. Com mais de
120 anos de registros históricos, quinze deles com o posto de município,
Hortolândia desponta na Região Metropolitana de Campinas (RMC) como uma
cidade com grande potencial de desenvolvimento econômico. A cidade é
sede da multinacional IBM, que se instalou ali em 1972. A empresa está
situada no condomínio industrial Tech Town, que abriga outros
empreendimentos de grande porte. É em Hortolândia, também que estão a
Dow Corning, empresa de fabricação de silicone e, ainda, a Belgo-Mineira,
Magneti Marelli, GKN, BSH e o laboratório farmacêutico EMS, referência
na produção de medicamentos genéricos. Em 2007, outras empresas de
grande porte intalaram-se no município como a Dell, segunda maior
fabricante de computadores do mundo e a Wickbold, do ramo alimentício.
Rua Luiz Camilo de Camargo (Rua do Comércio).O desenvolvimento
industrial deve-se à localização privilegiada da cidade no estado. A
proximidade de Hortolândia do Aeroporto Internacional de Viracopos, a
presença de importantes vias rodoviárias ao seu redor e o fato de estar
numa região de grande concentração de desenvolvimento no país,
considerada polo científico e industrial, são fatores primordiais e
definitivos para atrair empreendimentos. O salto populacional e a falta
de investimentos em infraestrutura, resultaram numa cidade de grande
potencial, porém, com muitas ações por se fazer. De forma resumida, a
cidade representa a síntese dos municípios da RMC, com problemas a serem
superados e uma amplitude de crescimento e desenvolvimento a olhos
vistos. Na segunda metade da década de 90, o valor adicionado fiscal de
Hortolândia saltou de R$ 870 milhões em 1995 para R$ 1,2 bilhão em 2000,
tendo um pequeno decréscimo em 1997, porém voltando a crescer nos anos
seguintes, fato que ocorreu principalmente devido à expansão do setor
industrial.
O setor de serviços ainda que com menor desempenho, é o segundo grupo de
atividades em destaque, o comércio tem uma pequena parcela de
participação, fato este que ocorre devido à fraca presença do comércio
atacadista e pelo baixo dinamismo do comércio varejista que é
basicamente voltado para o abastecimento da população local, sofrendo
com a concorrência do comércio do município polo.
Ainda assim percebe-se um crescimento do setor de comércio e serviços
local. Na indústria, o maior desempenho é liderado pelo ramo de
materiais elétricos e de comunicações, correspondendo a 60,3% do valor
adicionado fiscal da indústria local, seguido por outros dois setores
que também se destacam: materiais de transporte (12,5%) e produtos
mecânicos (10%). No total do valor adicionado da Região Metropolitana de
Campinas, o município tem se mantido em torno de 4%, ocupando a 5ª
posição superado por Campinas, Paulínia, Americana e Sumaré. Alguns
ramos de Hortolândia tem alta participação no total respectivo da Região
Metropolitana de Campinas, como o de material de transporte (6,3%),
mecânica (12,6%) e material elétrico e de comunicações (28,7%).
Principais empresas no município:
IBM
EMS
Dell
Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF)
Magneti Marelli
AmstedMaxion
Group Technologies
BSH
Dow Corning
GKN
Sanmina-SCI
Celestica
Trafo
Bemaf
Belgo-Mineira
Wickbold
Lanmar
AçoService
Cozinhas Oli
Gonvarri
Magal
Indústria Paulista
Nature's Plus
Polimec
Safetline
Tornomatic
Pró-Tipo
Tech Town / InPar
Horizon Cablevision
Educação básica
A rede municipal de ensino da cidade é composta por 33 escolas de
educação infantil atendendo 8.936 alunos, 20 escolas de ensino
fundamental atendendo 15.351 alunos, 43 salas de suplência atendendo
1.711 alunos e uma escola de educação especial atendendo 560 alunos. Já
a rede estadual atende 26.341 alunos em 26 escolas.
Apesar de Hortolândia possuir uma baixa renda familiar e per capita, o
município apresenta seis escolas particulares no ensino fundamental,
quatro no ensino médio, duas faculdades particulares e três
estabelecimentos de nível técnico.
Educação profissional e tecnológica
Hortolândia possui uma escola técnica, a ETEC Hortolândia, constituída
por cursos ténicos nas áreas de informática, administração, secretariado
e nutrição. Destaca-se o curso de informática, que qualifica
profissionais técnicos na área de programação. São ministrados
componentes curriculares de desenvolvimento de software, nas linguagens
C e Java. Os profissionais formados saem aptos ao mercado de trabalho na
área de informática, em especial, na área de programação de software.
A cidade também foi incluída no plano de expansão da rede federal de
educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, sendo ela
uma das cidades-polo para implantação das novas unidades
descentralizadas do CEFET-SP. Na RMC, duas cidades foram agraciadas com
a implantação das novas unidades no plano do MEC. Além de Hortolândia,
Campinas também receberá uma delas. A previsão é de que até 2010 estas
unidades estejam prontas.
Apesar da instalação do polo tecnológico em Hortolândia, a maioria da
mão-de-obra empregada nessas empresas, constitui-se de material humano
importado de outros centros (São Paulo, Campinas, entre outras). A
cidade ainda carece de uma Faculdade Tecnológica, apesar de já haver
sido autorizado pelo governo do estado, a instalação de uma unidade da
Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC).
Ensino superior
A cidade possui hoje duas intituições de ensino superior, uma é a
Faculdades Hoyler que possui campus em várias cidades, que teve como
fundador o Dr. Siegfried Hoyler que como professor, atuou na escola de
administração de empresas, da Fundação Getúlio Vargas, tendo sido
titular na cadeira de Administração de Recursos Humanos e Psicologia, na
Universidade Mackenzie.
A outra intituição é o Instituto Adventista São Paulo (IASP), que é o
terceiro campus do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP),
composto de três campus, com cursos de graduação e pós-graduação, e
possui todos os níveis de educação, desde a educação infantil até a
superior.
Saúde
O município conta com um hospital maternidade, o Hospital Municipal e
Maternidade Governador Mário Covas, três pronto atendimento, cinco
unidades básicas de saúde, oito programas de saúde da família, além de
ambulatórios de saúde mental, de especialidades e de fisioterapia e um
Centro de Referência de Saúde Mental para Criança e do Adolescente, um
centro e reabilitação e um programa de atendimento domiciliar.
Compõem ainda os serviços desenvolvidos pela prefeitura municipal o
centro de zoonoses, responsável pelo controle de doenças transmitidas
por animais, e a divisão de vigilância em saúde composta pelas seções de
saúde epidemiológica e vigilância sanitária.
Transportes
Rodovias
Entrada principal pela SP-101.O município de Hortolândia conta com uma
rede rodoferroviária privilegiada, que através da Via Anhanguera e da
Rodovia dos Bandeirantes, liga a cidade à capital do estado; pela
Rodovia Dom Pedro I com o sul de Minas Gerais, municípios do Vale do
Paraíba e ao eixo Rio-São Paulo, possui também um fácil acesso à
Sorocaba, através das interligações da Anhanguera e Bandeirantes com a
Rodovia Castelo Branco, e ao Aeroporto Internacional de Viracopos.
Dentro do contexto regional, a SP-330, no trevo da Rodovia Anhanguera,
faz a ligação para Paulínia, entre Sumaré e Hortolândia, a SP-304,
Rodovia Luís de Queirós, liga Hortolândia a Sumaré, Nova Odessa,
Americana e Piracicaba; a SMR-020 interliga Sumaré e Hortolândia, com
uma pista pavimentada; a SMR-040 interliga Hortolândia a Monte Mor, com
uma pista pavimentada.
A cidade tem como vias rodoviárias:
SP-101 - Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (Campinas/Monte
Mor)
SP-348 - Rodovia dos Bandeirantes
Linha férrea de Hortolândia
Ferrovias
O município tem linhas que cortam o seu território administradas pela
Brasil Ferrovias, que parte de Campinas passando por Hortolândia e indo
para Sumaré, de lá parte para outras cidades do interior do estado e sul
de Minas Gerais, e estão reduzidas a poucas viagens diárias de trens
cargueiros, com locomotivas movidas a diesel a uma baixíssima
velocidade, que transportam cargas[8] para outras cidades de São Paulo.
Transporte urbano
O município de Hortolândia é entrecortado por linhas urbanas, e
intermunicipais, estas com ligação a Campinas e Sumaré. Atualmente
existem cinco linhas urbanas, a saber; Parque do Horto até Novo Ângulo,
trata-se de itinerário que corta o município no sentido norte—sul,
interligando duas áreas muito urbanizadas, passando pela região central;
Jardim Amanda até Jardim Carmem Cristina, linha ligando bairros
populosos, estendendo até o Jardim Conceição no limite do município com
Campinas; Jardim São Pedro até Parque Orestes Ongaro, linha que liga
estes bairros utilizando-se do eixo da Avenida da Emancipação; Jardim
São Sebastião até Jardim Nova Hortolândia, liga os dois bairros passando
pela Região Central; e Jardim Amanda até Jardim Rosolém, linha que liga
os referidos bairros passando pela região central.
Linhas interurbanas: (Campinas – Hortolândia): As linhas metropolitanas
adentram todo o território de Hortolândia, ligando os bairros com
Campinas através de vinte linhas intermunicipais que cortam o município,
utilizando-se principalmente da Avenida da Emancipação e Rodovia
Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101). O sistema de linhas
metropolitanas demonstra a dependência de Hortolândia com o município de
Campinas. Esta dependência é reflexo da exportação de trabalhadores e
estudantes para Campinas, por exemplo representando um movimento
pendular diário típico de regiões metropolitanas. A população
hortolandense torna-se dependente deste transporte oferecido por três
empresas de ônibus.
Linhas interurbanas: (Hortolândia – Sumaré): Estas linhas também
adentram todo o território de Hortolândia através de onze linhas e se
interligam com Sumaré através das estradas localizadas na região oeste
da cidade.
Corredor Metropolitano Noroeste: A implantação do corredor metropolitano
pode representar uma oportunidade de reorganização do sistema de
transporte na cidade, através de racionalização das linhas urbanas, que
além da função de interligar os bairros, também alimentaria o corredor.
Desta forma seria possível restringir a utilização do território de
Hortolândia pelas linhas intermunicipais.
Cultura e lazer
No desenvolvimento cultural de Hortolândia, sua identidade vem sendo
construída de forma sólida e constante, tendo como foco a música
instrumental e a cultura popular. É possível encontrar na cidade,
manifestações culturais das mais diversas vertentes e isso tem ajudado a
vencer os altos índices de violência registrados no passado e a aumentar
a auto-estima dos moradores.
Em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), a cidade conta com três
pontos de cultura, que desenvolvem projetos de música instrumental,
violão popular, teatro, vídeo e musicalização infantil. Além desses
projetos, é possível ter contato com elementos do hip hop, com catira,
roda de viola, artesanato, samba de roda, entre outros. A cidade tem uma
grande representatividade na cultura afro-descendente, tendo como
principais nomes as Mães Dango e Eleonora. Duas bibliotecas municipais
com dois ramais e um quiosque de leitura, atendem o município. Além
disso, Hortolândia conta com um Infocentro e uma Casa Brasil. As
apresentações culturais da cidade se concentram em vários espaços, como:
Auditório Arlete Afonso do colégio adventista IASP, em seis auditórios
das escolas de ensino fundamental e Câmara Municipal.
Estação ferroviária
Antiga
estação ferroviária, Vila São
Francisco.O posto telegráfico de Jacuba
foi construído longe de qualquer ponto
de Campinas, município no qual a estação estava localizado na época. Com o tempo, formou-se em
volta um povoado, que, em 1916, acabou por fazer com que o prédio do
velho posto fosse adaptado para estação, o que leva a crer que a data de
sua inauguração, 1917, na verdade seja apenas a época dessa
transformação.
O bairro, que em 1955 ainda mantinha seu nome original, acabou sendo
desmembrado junto com Sumaré, tornando-se parte deste e alterando o nome
para Hortolândia. Em 1991, tornou-se município, mas a estação foi
desativada; em 1996 servia apenas como alternativa de comunicação quando
havia algum problema em Boa Vista. Hoje está abandonada.
Companhia Paulista de Estradas de Ferro (1917-1971)
FEPASA (1971-1998)
Linha-tronco - km 62,605 (1958)
Inauguração: 01.04.1917 com trilhos
Uso atual: fechada
Data de construção do prédio atual: 1917
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