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Angatuba foi fundada em 1862, quando um Capitão
chamado José Marcos de Albuquerque comprou um
terreno de d. Maria Genoveva dos Santos, e seus
herdeiros João Martins dos Santos e Domingos Leite
do Prado, pagando duzentos e cinqüenta mil réis.
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Foto:
Militares em frente a Delegacia de polícia de Angatuba |
Era um terreno extenso de matas virgens,
situadas no Bairro do Palmital, município de
Itapetininga, onde existiam aproximadamente 22
casas. Como novo proprietário começou ali a
construção de uma capela juntamente com Teodoro
Arruda, Salvador Pereira de Albuquerque,
Salvador Rodrigues, Felisberto Ramos, Teodoro
Rodrigues, José Vicente Ramos e Dominiciano
Ramos.
Com a morte do Capitão, as obras foram
paralisadas por algum tempo sendo depois
reiniciadas, tendo assumido o cargo o Tenente
Coronel Thomaz Dias Batista Prestes, que
casou-se com a viúva do Capitão Albuquerque, D.
Paula Maria de Camargo.
O Tenente Batista Prestes constituiu uma
comissão composta por Alferes José Antônio
Vieira, Salvador Ferreira de Albuquerque,
Salvador Rodrigues dos Santos, Theodoro José
Vieira e Dominiciano Ramos, que apoiados pelo
povo, concluíram a construção de uma Capela de
madeira, passando a se chamar "Capela do
Ribeirão Grande do Palmital".
Logo após, em maio de 1873, O tenente Prestes,
consegue a escritura do terreno da igreja, e em
setembro de 1873, o terreno é transferido para
juntar-se ao patrimônio da "Capela do espírito
Santo da Boa Vista". Em março de 1885, pela Lei
nº. 27, foi elevada a município e o mesmo
instalado em 1886. Pela Lei nº. 115, foi mudado
o nome para Angatuba, que na linguagem
tupi-guarani significa "Mansão das Almas". A
data de aniversário de Angatuba, é dia 11/03,
mas alguns historiadores acham certa a data
08/03, já que a cidade foi elevada a freguesia
nesta data.
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Floriza não deixou
a cidade e a música não ganhou uma
cantora. |
A cidade de Angatuba foi ocupada, por uma
semana, por tropas gaúchas na Revolução
Constitucionalista de 32. As famílias, já
prevendo a invasão do exército do sul, enviaram
as esposas e filhas para os sítios ou cidades
vizinhas.
Devido à demora da chegada dos soldados, aos
poucos o povo foi retornando para suas casas.
Quando não se imaginava mais que a cidade seria
tomada, a tropa chegou. O medo da população era
devido à fama que corria entre os moradores que
os gaúchos depredavam casas e atacavam mulheres.
A lembrança é de uma das moradoras mais ilustres
de Angatuba, Floriza Manfredini, de 84 anos. Ela
conta que, escondida do pai, chegou a cantar
sambas e recitar poemas para os soldados.
Floriza se recorda que a cidade não possuía mais
que quinze famílias. O capitão da tropa foi uma
das pessoas mais educadas, frisa a moradora.
Nenhum incidente foi registrado na cidade e
todos os dias correram tranqüilos. Na época,
Floriza era apenas uma menina de quinze anos que
era apaixonada pela música, o teatro e o cinema.
Suas qualidades artísticas, já se destacavam
desde os sete anos de idade. Para distrair os
gaúchos, ela cantou músicas e quando o exército
gaúcho se preparava para deixar à cidade,
Floriza conta que o capitão destacou a
hospitalidade dos moradores de Angatuba para seu
pai que tinha um armazém. Música Com uma memória
singular, Floriza lembra das músicas e poemas.
Disse que diversas vezes foram pedir para seu
pai deixá-la ir para o Rio de Janeiro iniciar a
carreira artística. "Está em meu sangue cantar",
assinala. Nas peças de teatro, contracenava e
cantava. Sua amiga e professora era Dina Lisboa,
uma das artistas mais destacadas da cidade. Ela
mostrou um folheto de dois espetáculos que
seriam realizados no Teatro São João, em 21 de
novembro de 1937.
O primeiro um filme e depois um musical
"Feiticeiro", de Oduvaldo Viana, onde cantaria a
maioria das músicas. "Foi um sucesso e aí
pediram para repetir a apresentação na cidade",
destaca. Chegou a viajar para São Paulo e
conhecer cantores de sucesso da época.
Arrepende-se de não seguir a carreira artística,
que é compensada pelos filhos e netos que também
possuem uma estreita ligação com a música. "Se
eu tiver uma nova vida, eu peço a Deus que me
envie para eu ser uma cantora".Há 139 anos
surgia a freguesia da "Morada dos Espíritos".
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Ao completar 129
anos de sua elevação à categoria de
freguesia, Angatuba se apresenta como
uma cidade pequena do interior mas com
características próprias que a
diferenciam das demais.
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Sua economia é centrada na agricultura e um
terço de sua população reside na área rural que
vem crescendo, recebendo estímulos agora para
desenvolver produtos orgânicos. Sua Santa Casa é
uma das poucas que não apenas presta um bom
atendimento, como consegue manter-se afastada
das crises financeiras e apresenta até mesmo
superávit.
Seu campeonato de futebol é dos maiores da
região, reunindo mais de sessenta equipes,
durando oito meses. E seu prefeito, José Emílio
Carlos Lisboa, professor de Filosofia, assume o
cargo pela terceira vez e coloca como
prioridade, os investimentos no campo social,
que já foram destaque em suas administrações
anteriores. Um pouco da história de Angatuba e
sua gente estão nas páginas deste suplemento
especial.
O município de Angatuba, que pertencia a
Itapetininga, já teve outros três nomes. No
início do arraial foi chamada de "Bairro do
Palmital", em seguida "Capela do Ribeirão
Grande", depois "Espírito Santo da Boa Vista".
Somente após a elevação à condição de freguesia
é que foi batizado de Angatuba, uma palavra na
língua tupi-guarani que significa "Morada dos
Espíritos".
A fundação de Angatuba é atribuída ao tenente
José Marcos Albuquerque que iniciou a construção
de uma capela no Bairro do Pinhal. Depois de
comprar uma área em 1862, iniciou a construção
da igreja. Em pouco tempo, 22 residências já
existiam na vasta propriedade da família
Albuquerque para o desenvolvimento da
agricultura.
Após a morte de José Marcos, sua esposa, Paula
Maria de Camargo, se casaria com o tenente
coronel Thomas Dias Batista Prestes. O projeto
para a construção da capela continuava. Desta
vez, com o apoio dos moradores do arraial. Uma
sociedade é formada para conclusão da pequena
igreja. Para a inauguração, o tenente Prestes
adquire uma imagem, em prata, do Divino Espírito
Santo que até hoje é mantida na atual Matriz.
A pequena igreja de madeira foi batizada como
Capela do Ribeirão Grande do Palmital. A
intenção era para facilitar o acesso das
famílias aos atos religiosos, "onde havia muita
gente de 16 a 20 anos que não conhecia uma
Igreja" dizia um documento do padre João Soares
do Amaral. A data de aniversário do município é
comemorada neste domingo (11), porque o povoado
foi elevado freguesia no dia 11 de março de
1872. O primeiro vigário da paróquia da Vila foi
o padre Caetano Tedeschi. No dia 10 de março de
1885 a vila foi elevada a condição de município,
com o território sendo desmembrado de
Itapetininga.
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Atriz angatubense já fez
sucesso em rede nacional. |
A atriz Dina Lisboa (1912-1987) natural de
Angatuba, SP, é reconhecida por sua atuação no
teatro brasileiro. Professora primária,
transferiu-se em 1935 para uma das escolas da
capital, tendo abandonado o magistério em 1939,
para ingressar no funcionalismo público.
Em São Paulo estudou canto, dança e declamação,
tendo cursado, entre 1949 e 1951, a Escola de
Arte Dramática. Entre os grupos de teatro que
integrou, destacam-se a Cia. Sérgio Cardoso, o
Teatro Brasileiro de Comédia/TBC e Teatro de
Arena. Atuou também nos filmes Presença de
Anita, Suzana e o Presidente, Appassionata,
Esquina da Ilusão, Rebelião em Vila Rica, Amores
do Rio e em produções de Mazzaropi. Na televisão
trabalhou nas novelas Nino: o italianinho, na
extinta TV Tupi, e em Os Ossos do Barão, na TV
Globo.
Sua coleção é composta por peças teatrais,
periódicos, recortes de jornais, folhetos e
discos de música erudita e popular brasileira,
correspondência, manuscritos sobre teatro e
fotografias das atuações da atriz no teatro e na
televisão.
Cedido por: Maria Aparecida de Moraes Lisboa.
Mais historias,
Fundada em 11 de março de 1872, Angatuba
passou a ter esse nome em 1908.
A plantação de algodão e a chegada dos trilhos
da Estrada de Ferro Sorocabana até Itapetininga
motivaram a formação de inúmeras fazendas na
região e foi desta mobilização agrícola que
nasceu o povoado que se transformou em Angatuba.
Sobre o significado de seu nome há
controvérsias, pois existe argumento que o
traduza do tupi-guarani para mansão dos
Espíritos e outro para fruto doce.
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Espírito
Santo da Boa Vista, pela Lei Provincial n.º 7,
de 11-03-1872, subordinado ao município de
Itapetininga.
Elevado à categoria de vila com a denominação de
Espírito Santo da Boa Vista, pela Lei n.º 27, de
10-03-1885, desmembrado de Itapetininga. Sede na
vila de Espírito Santo da Boa Vista. Constituído
do distrito sede. Instalado em 05-02-1887.
Elevado à condição de cidade com a denominação
de Espírito Santo da Boa Vista, pela Lei
Estadual n.º 1.038, de 19-12-1906.
Pela Lei Estadual n.º 1.150, de 07-12-1908, o
município de Espírito Santo da Boa Vista passou
a denominar-se Angatuba.
Em divisão administrativa referente ao ano 1911,
o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada
de 1-VII-1955.
Pela Lei Estadual n.o 5.285, de 18-02-1959, é
criado o distrito de Campina do Monte Alegre e
anexado ao município de Angatuba.
Em divisão territorial datada 01-VII-1960, o
município é constituído de 2 distritos: Angatuba
e Campina Monte Alegre.
Pela Lei Estadual n.º 4.954, de 27-12-1985, é
criado o distrito de Bom Retiro da Esperança e
anexado ao município de Angatuba.
Em divisão territorial datada de 1988, o
município é constituído de 3 distritos:
Angatuba, Bom Retiro da Esperança e Campina do
Monte Alegre.
Pela Lei Estadual n.º 7.644, de 30-12-1991,
desmembra do município de Angatuba o distrito de
Campinas do Monte Alegre. Elevado à categoria de
município.
Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o
município é constituído de 2 distritos: Angatuba
e Bom Retiro da Esperança.
Assim permanecendo em divisão territorial datada
de 2009.
Referencias:
Prefeitura Municipal
IBGE
Fotos cedidas pelo site www.momberg.v10.com.br
Ache Tudo e Região
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Não
solte fogos,
eles causam câncer e atacam o
sistema neurológico e psicológico
das crianças, matam, maltratam e
adoece animais e humanos.
Não frequente zoológico, não compre
animais adote (1).
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Não estamos sozinhos,
é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou
seremos também eliminados do planeta. Proteger
as árvores, os animais, rios e mares são dever
cívico de cada cidadão. Seremos
todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo
a natureza. |
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o
Ache
Tudo e Região
o portal
de todos Brasileiros. Cultive o hábito de ler, temos
diversidade de informações úteis
ao seu dispor. Seja bem
vindo, gostamos de
suas críticas e sugestões, elas nos ajudam a
melhorar a cada ano.
Copyright © 1999 [Ache Tudo e Região] Todos os direitos reservado. Revisado em: 19 novembro, 2022. Melhor visualizado em 1280x800 pixel |
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