História
Alto Feliz RS
A localidade de Alto
Feliz nasceu juntamente com a criação da "Colônia de Feliz", em 1846.
Conta a história, que em 1849 o índio Luiz Bugre, personagem de um
renomado romance sobre os primórdios da colonização alemã no Rio Grande do
Sul, "freqüentemente deixava-se ficar na casa de Matias Theis no Vale do
Tigre" (atual povoado de Arroio Jaguar).
Já por volta de 1850, Alto Feliz era caminho para a expedição do
Engenheiro Afonso Mabile, cuja tarefa era abrir na mata um caminho ligando
os Campos da Vacaria a São Leopoldo.
A primeira Igreja
No alto do Morro das Batatas foi erguida a primeira Igreja e que
constituiu a Paróquia de Santo Inácio, que abrangia grande área, desde São
José do Hortêncio até Boêmios, passando por Nova Palmira, Vale Real e
Feliz.
Colonização
Os colonizadores alemães chegaram no ano de 1846, estabelecendo-se em
local bucólico, no alto de um morro, denominado "Batatenberg". Lá
construíram sua primeira igreja, que se tornou Paróquia, em 1877, e,
administrada pela Companhia de Jesus, tornou-se o centro de irradiação
apostólica para uma vasta região.
Os protestantes, em grande número entre os colonizadores, ergueram a
primeira escola, que era também seu templo, por volta de 1850, no mesmo
núcleo de povoação.
Os italianos chegaram após 1875 e se estabeleceram mais ao norte. As duas
etnias são as formadoras do povo de Alto Feliz, vivendo em perfeita
harmonia e implantando usos e costumes típicos de suas regiões de origem.
Alto Feliz cresceu sob o impulso da tenacidade de seus moradores. O denodo
dos imigrantes, a estrutura de seus minifúndios e a arquitetura são
característicos e originais e em muitos lares ainda se preserva a
tradição, a cultura, a língua e os costumes dos antepassados.
Atualmente encontra na avicultura, na produção de mudas, na indústria
moveleira e nos seus 630 minifúndios, a base de sua economia.
Origem do nome
Alto Feliz é originário de "Obern Feliz" (Feliz Alta), utilizado já nos
primórdios da colonização e se relaciona com sua situação geográfica.
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