Meteorito
recheado de diamantes oferecem pistas de
um planeta extinto
Em 2008, um
meteoro de 80 toneladas explodiu sobre o
Deserto da Núbia no Sudão, cobrindo a
região de centenas de rochas minúsculas.
Uma nova pesquisa sugere que diamantes
acumulados dentro desses meteoritos só
podem ter sido formados dentro de um
corpo planetário do tamanho de Mercúrio
ou Marte — dentro de um planeta que já
não existe mais.
O meteorito é
chamado de Almahata Sitta e está
fornecendo a primeira evidência tangível
que um corpo protoplanetário existiu
durante os estágios iniciais de nosso
Sistema Solar, de acordo com uma nova
pesquisa publicada nesta semana na
Nature Communications. Esse planeta
nascente, com tamanho próximo daquele de
Mercúrio e Marte, colidiu com outro
corpo planetário — não sabemos qual —,
criando um enorme campo de detritos que
semearam o Sistema Solar com pedaços
para construir outros planetas grandes e
rochosos. Como a Terra.
A evidência
para essa hipótese vem de um tipo raro
de meteorito chamado de ureilito. Essas
rochas representam menos de 1% de todos
os meteoritos que caem na Terra. Os
ureilitos são carregados de diamantes
minúsculos, o maior dos quais tem a
largura de um fio de cabelo humano.
Assim como os diamantes que se formam na
Terra, esses minerais exóticos são
produto de intensas pressão e
temperatura, condições que são
encontradas no fundo do nosso planeta.
Astrônomos
suspeitavam há décadas da existência de
um protoplaneta extinto há muito tempo,
mas era difícil provar. E, inclusive, a
principal hipótese para a origem de
nossa Lua é que um protoplaneta colidiu
com a Terra quando ela ainda era um
"bebê". Além disso, simulações de
computador da formação inicial do
planeta também previram a presença
desses grandes corpos planetários
"embrionários" durante os primeiros dez
milhões de anos de existência do Sistema
Solar. Mas faltava uma prova física.
Agora, Farhang
Nabiei, da Escola Politécnica Federal de
Lausanne (EPFL), na Suíça, principal
autor do novo estudo, está argumentando
que os ureilitos são os potenciais
restos de um protoplaneta extinto.
A equipe de
Nabiei usou três microscópios
diferentes, incluindo um microscópio
eletrônico de transmissão, para estudar
os pedaços do material, chamados de
inclusões, que ficaram presos dentro dos
diamantes do meteorito Almahata Sitta
depois que a rocha se formou. A
composição física, química e mineral dos
diamantes sugere que eles se formaram em
pressões em torno de 20 gigapascal. Esse
tipo de pressão só pode existir dentro
de um corpo planetário com massas na
faixa de tamanho de Mercúrio a Marte.
Além disso, os diamantes, embora
pequenos, são grandes o bastante para
terem se formado depois de um impacto
com a Terra.
"Este estudo
fornece prova convincente de que o corpo
parental do ureilito era de um grande
planeta 'perdido' antes de ele ser
destruído pelas colisões", concluem os
pesquisadores em seu novo estudo.
Legal, né? A
ideia de um objeto do tamanho de Marte
colidindo com um objeto de tamanho igual
espanta a nossa imaginação. Porém, como
aponta esse novo estudo, o Sistema
Solar, em seus primórdios, era um lugar
muito dramático e tumultuado.
(com conteudo
Gizmodo e Ache Tudo e Região) |
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