Número de inadimplentes
no Brasil é de 62,89 milhões
O Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC) e a Confederação
Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgam
todos os meses os dados do número de
inadimplentes no país. Segundo as últimas
informações apuradas, esse número cresceu 4,22%
em outubro em comparação com o mesmo mês de
2017. A estimativa é que 62,89 milhões de
brasileiros estejam com o chamado "nome sujo",
quando possuem alguma restrição no seu CPF
devido ao não pagamento de um compromisso
financeiro.
A pesquisa divulgada
no
site do SPC
mostrou o número de inadimplentes dividido por
região do Brasil. A grande responsável por puxar
o aumento foi a região Sudeste, registrando alta
de 13,30%. Atualmente, são cerca de 26,1 milhões
de endividados nesta região, contra 17,42
milhões no Nordeste, 8,48 milhões no Sul, 5,86
no Norte e 5,02 milhões no Centro-Oeste do país.
Faixa etária
O indicador
também é separado por faixa etária e revelou que
a maior parte dos inadimplentes possui entre 30
e 39 anos, representando um pouco mais da metade
da população brasileira desta faixa (52%). Em
segundo lugar, com 14,2 milhões de endividados,
estão os consumidores entre 40 e 49 anos,
seguidos pelas faixas etárias entre 50 e 64
(13,1 milhões) e 25 a 29 (7,7 milhões). A
terceira idade, entre 65 a 84, e os mais novos,
entre 18 e 24, também aparecem na pesquisa, com
5,45 milhões e 4,3 milhões respectivamente.
Tipos de dívidas
De acordo
com os dados divulgados, o tipo de dívida que
mais assombra os brasileiros são os débitos
bancários, que incluem cheque especial, cartão
de crédito, financiamentos, empréstimos e
seguros. Em outubro, esse tipo de dívida
registrou alta de 7,74%, ficando em primeiro
lugar entre as modalidades de serviço. Em
segunda posição estão as empresas de
telecomunicação — a alta das pessoas que com
contas de internet e telefone atrasadas foi de
7,56%. Já as contas de serviços básicos, como
água, luz e telefone, tiveram uma alta na
inadimplência de 4,46%.
Fim da recessão
Com as
previsões de crescimento para o PIB em 2018 se
confirmando, este será o segundo ano seguido em
que a economia volta a crescer depois da
profunda recessão que o país enfrentou nos
últimos anos. Contudo, o mercado de trabalho e,
com ele, o bolso do brasileiro, ainda sentem o
peso da última crise. A recuperação econômica,
apesar de ter começado, caminha lentamente. A
previsão é que o PIB cresça apenas 1,36% neste
ano.
Contudo, enquanto a
economia não acelera, o brasileiro inadimplente
pode buscar alternativas para sair do sufoco e
quitar os débitos. Existem opções de
empréstimo para
negativado
disponíveis para quem possui alguma restrição no
CPF. A avaliação desse tipo de serviço considera
fatores como histórico financeiro e renda para
ceder ou não o crédito. Mas cuidado, verifique
se a instituição é aprovada pelo Banco Central e
nunca faça depósitos adiantados para liberação
do dinheiro — essa prática é ilegal e sinaliza
uma fraude ao consumidor.
Fonte:
Marina Copywriter
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