A região de Paracatu foi em outros tempos o ponto de encontro de quatro caminhos, vindos de vários lugares, formando ali uma estrada única parta os Goiases. Numa gruta local foi descoberta certa pedra, que se assemelhava a uma imagem da Virgem Maria e por isso o lugar passou, a chamar-se Nossa Senhora da Lapa. Transformado em templo, em torno dela surgiu um povoado, em 1920, quando foi dividida a Fazenda Vazante, com a separação do patrimônio da Igreja. Hoje o município tem sua economia baseada na agricultura, pecuária e indústria, principalmente a fabricação de móveis e a atividade extrativa vegetal e mineral. No início do século XVIII, Tomás do Lago Monteiro, procedente de Salvador, solicitou e obteve a patente de coronel do Paracatu para combater com autoridade os índios da região. Foi numa das grutas existentes no local, que se deu, no século passado, o fato que proporcionou o início do povoamento da cidade, outrora chamada Fazenda Vazante. Foi descoberta no interior da gruta uma pedra que se assemelhava à imagem de Nossa Senhora, a qual atraía fiéis e romeiros, que se deslocavam por longas distâncias para reverenciá-la. Com isso, formou-se o povoado, que em 1938 é elevado à categoria de distrito. Sua emancipação política é adquirida em 1953 com a divisão territorial do Estado. O desenvolvimento econômico foi estimulado pela descoberta de minerais em seu subsolo, especialmente minério de zinco, ainda hoje encontrado em abundância. Vazante possui ainda um grande potencial turístico, que começa a ser explorado, principalmente suas cavernas, uma das quais é área de proteção ambiental, a gruta Lapa Nova, de grande importância arqueológica e considerada uma das maiores de Minas Gerais. |
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