A região compreendida entre os ribeirões
Extrema, Forquilha, Engano e o Rio Santo Antônio,
localizada na margem direita do Rio Grande, constituía 3
sesmarias concedidas a Ambrósio Gonçalves Pacheco.
No início de século XVIII, Dona Violanta Luzia de São
José, sua esposa, fez doação de 288 Hectares de terras
virgens, localizadas à margem esquerda do Ribeirão
Forquilha, para patrimônio de uma capela a ser levantada
em honra do Divino Espírito Santo.
Nasceu assim o povoado denominado Espírito Santo da
Forquilha, nome que tomou em homenagem ao padroeiro
local e em face do ribeirão citado.
A designação de forquilha foi devida ao fato de o
referido ribeirão, em sua confluência, realizar uma
volta, em tudo parecida a uma forquilha.
Antes, presume-se que a região tenha sido habitada por
indígenas das tribos Tupiniquins e Carijós.
Tal afirmativa baseia-se em peças indígenas, domésticas
e de guerra, encontradas ainda até bem pouco tempo nos
arredores do lugar denominado " Ponte do Surubi", onde
se acredita ter sido o local exato em que os mesmos
tiveram seus acampamentos.
Por outro lado, há vestígios da passagem de bandeiras
por aquelas bandas, notadamente perto da Cachoeira do
Santo Antônio onde escavações profundas e antigas e o
deslocamento de enormes pedras testemunham a presença de
civilizados.
Sabe-se que os primeiros habitantes do povoado foram,
dentre outros, João Marques, Joaquim de Almeida e
Justiniano de tal, de sobrenome desconhecido.
Estes foram os primeiros residentes.
Posteriormente, em 1871, Antônio Rodrigues descobriu
terrenos auríferos no Rio Santo Antônio e veio desse
fato um progresso mais acelerado para o povoado, que no
mesmo ano passou a distrito, do município de Santa Rita
de Cássia.
Em 1919, o seu topônimo foi modificado para
Delfinópolis, em homenagem ao então governador do
estado, Delfim Moreira da Costa Ribeiro.
Em 1938, foi elevado à categoria de município, tendo
ficado sob subordinação política da Comarca de Cássia.
Gentílico: Delfinopolitano.
Fonte: Arquivos da Agência do IBGE de Passos/MG
Prefeitura Municipal de Delfinópolis.
Autor do Histórico: LUIZ FLÁVIO LEMOS
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