Historia
de Itumbiara GO
Sua origem data de 1824, quando o
Português, Marechal Cunhas Matos aqui instalou o Porto de SANTA RITA DO
PARANAÍBA para atender a passagem da estrada que ligava a região a Uberaba
em Minas Gerais.
O local começou a ser povoado com a vinda de várias famílias com o
objetivo de explorar, através da agricultura e pecuária, as terras férteis
do Vale do Paranaíba.
Essas famílias ergueram uma capela denominada “Santa Rita”, que mais tarde
viria a ser a padroeira da cidade.
A área a ser instalado o futuro município, foi doada pelas famílias de
José Domingos da Costa, José Bernardo da Costa, Antônio Francisco
Gardiano, cujo documento foi lavrado em 17 de janeiro de 1824. Em 02 de
agosto de 1824 foi criado o Distrito e freguesia de Santa Rita do
Paranaíba, por resolução Provincial de nº 18, elevado a Paróquia pelo
Bispo de Goiás, Dom Prudêncio.
Foi criado, em 16 de julho de 1909, o Município de Santa Rita do Paranaíba
através da Lei nº 349, sancionada pelo Governo Urbano Coelho, tendo sido
instalado o Município em 12 de outubro de 1909. Um fato bastante benéfico
ao desenvolvimento do recém emancipado Município, foi a inauguração da
Ponte Affonso Penna em 15 de novembro de 1909, pelo então Presidente da
República, Dr. Afonso Augusto Moreira Penna.
Através de uma consulta popular, realizada em 31 de dezembro de 1943, na
gestão do Prefeito José Gomes de Lima, o Município de Santa Rita do
Paranaíba passou a chamar-se ITUMBIARA, que em língua indígena significa
“CAMINHO DA CACHOEIRA”, justamente porque tínhamos no município uma das
mais belas cachoeiras do país “CACHOEIRA DOURADA”, hoje extinta pela
construção da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, distante
aproximadamente 30 Km de Itumbiara.
Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, Itumbiara foi palco do
violento confronto do Exército com as forças rebeldes do Estado de São
Paulo. Esse MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO era formado principalmente por
advogados, professores, comerciários e estudantes universitários, que
tinham como objetivo principal a convocação imediata de eleições gerais
para Presidente da República do Brasil, Deputados e Senadores e a
conseqüente elaboração de uma nova Constituição para o Brasil. Embora
GetúlioVargas, então Presidente do Brasil, tenha sufocado os
revolucionários paulistas, as eleições foram convocadas para 1933 e os
brasileiros passaram a viver num Estado de Direito a partir da promulgação
da Constituição de 1934. A Ponte Affonso Penna guarda ainda hoje, através
de perfurações à bala, marcas desse episódio da História Brasileira.
A iluminação elétrica, apesar da quantidade de água cercando a cidade, só
foi implantada em 1933.
Pode-se afirmar que o crescimento da cidade foi impulsionado pela abertura
das primeiras estradas intermunicipais, isso em 1918, que além de encurtar
as distâncias e o tempo das viagens, ampliou os caminhos do progresso.
No início do século XX surgiram as primeiras iniciativas para a criação de
escolas, que foram aumentando com o crescimento do município, quase no
mesmo instante que a imprensa se tornou realidade em 1919, isso graças ao
Jornal “ O Comércio” .
Por sua localização estratégica, foi palco de duas revoluções na década de
30.
A primeira, a Revolução de 30 - confronto ocorrido entre as forças
militares leais ao Presidente Washington Luís e os simpatizantes da idéias
reformistas do futuro Presidente Getúlio Vargas - contou com a
participação de cem itumbiarenses.
A segunda, a Revolução Constitucionalista de 1932, trouxe tensão à
população, pelos confrontos entre o Exército e as forças rebeldes formadas
por civis e militares do Estado de São Paulo.
O município perdeu parte de seu território com a emancipação dos Distritos
de:
Panamá em 1952; Cachoeira Dourada em 1982; Inaciolândia em 1993;
A cidade recebeu, durante sua história, as visitas do Presidente da
República Affonso Augusto Moreira Pena, Juscelino Kubitschek de Oliveira,
Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel, João Batista de Oliveira
Figueiredo, Fernando Affonso Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso.
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