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Historia Rio Novo do Sul ES

 

Outros núcleos de povoamento foram recebendo Imigrantes Italianos, entusismado pelo exemplo dos parentes e patrícios, aqui estabelecidos. A 16 de julho de 1876, por exemplo, chegava a Benevente ,uma leva de quinnhentos e sessenta e cinco tiroleses. Destinavam-se ao Segundo Terrritório da Colônia do Rio Novo, medida e demarcada em 1862. For dividido em lotes, em 1869. Acompanhava os imigrantes 0 Vice-corretor da Colonização, Eng. José Cupertino Coelho e Cintra.

Das mais antigas famílias italianas localizadas no Rio Novo do Sul, figuram os:

 

 

Alochio

Fusinarini

Beglielli

Gaigher

Calanzani 

Goltara 

Calanzani

Goltara

Caminoti

Libardi

Caradelo

Lodi

Caromati

Marcarani

Castelari

Marconi

Ceto

Marcosim

DeBortoli

Maritizi

DeStefani

Menegardo

Meneghelli

Pilon

Monsolari

Piona

Monte Celli

Polomini

Mordogan

Saladini

Morinato

Sangiorgio

Moscon

Paschoal

Moser

Schiavini

Neli

Stelzer

Palaoro

Tamboroli

Passamani

Tres

Perotto

Veronez

Peruggia

Vezzoni

Em 1877, o recenseamento das colônias, do Espírito Santo, centos e trinta e dois italianos em Rio Novo.

O Sr. Ricardo Marcosin, nascido na Itálla e naturalizado brasileiro, contou-nos sua história: "Aos oito meses de idade, foi separado de seus pais, a fim de esquecer do seio materno ( desmamar), após o que,voltou ao lar, e aos três anos, veio para o Brasi, com a família. Saíram todos de casa, a 10 de novembro de 1888. Tomaran em Genova, navio fomidável", o Roma. Até São Vicente (África), a viagem foi maravilhosa!! Na linha do Sol, surgiu uma tempestade pavorosa, que dava impressão de acabar como o navio. Um horror! ...Passada a tornenta, apareceu uma embarcação suspeita, que desatendeu à Bandeira da Paz, içada pelo Comandante do Roma. Houve troca de sinais e desconfiou-se de que tal, diante da Bandeira Vermelha, corajosamente levantada pelos italianos, como sinal de fogo, precisasse de recursos, para prosseguimento da viagem. De fato, mandou um emissário pedir socorro. E foi atendido"

 

 

Chegados à Barra do Itapemirim, desembarcaram os imigrantes e, carregados de suas bagagens, seguiram para VenezueJa, onde o nosso Informante permaneceu trinta e seis anos, trabalhando na lavoura. Passou, dai, para São Miguel do Frade e transferiu-se, depois, para a sede do munícipio, onde continua,com setenta e dois anos, a trabalhar. Continuava, acrescentamos, porque o depoimento data de agosto de 1956.

E assim foram muitos outros, que se distribuíram pelo interior da colônia e, depois, passaram para a sede do atual Munícipio do Rio Novo do Sul.