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Fauna e
Flora considerada extinta
Ao longo do
município, encontram-se quatro tipos de
vegetação existentes em toda extensão
territorial brasileira: Mata Ciliar,
Cerrado, Campo Rupestre e Caatinga, que
é a vegetação predominante. Nos cumes
dos montes e serras, como Serra das
Éguas e Morro da Pedra Preta e às
margens dos rios encontram-se florestas
tropicais fechadas e de pequeno porte,
denominadas "gerais". Os Campos
Rupestres, vegetação típica de ambientes
montanos e altomontanos, ocorrem em
altitudes acima dos 900 m, como é o caso
novamente da Serra das Éguas e Morro da
Pedra Preta; é caracterizado pela
predominância de plantas arbustivas e/ou
herbáceas, precisamente nos cumes
litólicos das serras.
As espécies
ocorrentes na Caatinga são muito
diversificadas, algumas com importante
valor comercial e ecológico, como
aroeira (Astronium urundeuva) e braúna,
ou baraúna (Schinopsis brasiliensis),
angico-preto (Anadenanthera macrocarpa)
e o umbuzeiro (Spondias tuberosa), uma
das árvores mais queridas e de muito
valor ecológico que é protegida pela lei
municipal n.º 1030 de 1992. Outras
espécies, também notáveis, são o
juazeiro e o jatobá e ainda outras
espécies: cassutinga (Caesalpinia
microphylla), maria-preta (Vitex sp.),
umburana ou cumaru-nordestino (Amburana
cearensis), jurema-branca (Mimosa sp.)
dentre muitas outras plantas rasteiras e
arbustivas.
Embora o
município possua pequenas ilhas de
floresta de pequeno porte denominadas
Matas Ciliares, localizadas
frequentemente às margens dos rios e
córregos da região, a fauna é composta
de animais adaptados à Caatinga. A
biodiversidade animal acaba muitas vezes
tendo seu habitat natural ameaçado por
mineradoras, fazendeiros e caçadores,
que visam expansão territorial,
exploração das riquezas naturais e
também o comércio ilegal de animais;
consequentemente, acaba acarretando uma
atividade predatória desenfreada e sem
controle algum com relação ao
desequilíbrio ecológico que essa ação
pode causar.
Brumado tem
uma biodiversidade muito ampla, tanto
vegetal como animal que vai de pequenos
exemplares até animais de médio porte
ameaçados de extinção. Na fauna,
prevalece uma razoável quantidade de
mamíferos; foram catalogadas pelo menos
148 espécies no interior do município e
nas regiões circunvizinhas, praticamente
todas ameaçadas de extinção. Estão
distribuídas entre Cerrado e Caatinga;
como destaque tem-se a onça parda,
conhecida como suçuarana ou puma
concolor), por ser uma das espécies mais
ameaçadas de extinção e o mocó (Kerodon
rupestris), por ser endêmico (exclusivo
da região). Outros exemplos são:
veado-da-caatinga, tatu-peba ou tatupeba
(Euphractus), paca (Agouti paca), gambá
(Conepatus semistriata), raposa ou
guaxaim (Dusicyon thous), gato-mourisco
ou puma yagouaroundi (Herpailurus
yaguaroundi), furão (Galictis vittatus),
quati (Nasua nassua) dentre outros. A
caça desordenada desses animais para
consumo alimentar é o fator que mais
contribui para colocar animais na lista
de extinção.
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O
veado-da-caatinga é considerado
extinto. |
Há também uma infinidade de aves que
faz parte da fauna; a maioria delas é
visada por criadores e colecionadores,
favorecendo o tráfico desses animais.
Dentre as mais comuns e conhecidas
estão: canário, codorna, perdiz,
cardeal-do-nordeste (Paroaria
dominicana), bacuruzinho-da-caatinga
(Chordeiles pusillus), gralha-cancã
(Cyanocorax cyanopogon), bigodinho
(Sporophila lineola), garça-vaqueira
(Bubulcus ibis), garça-branca-grande
(Casmerdius albus), garrincha-de-bigode
(Thryothorus genibarbis), seriema
(Cariama cristata), sanhaço-de-fogo
(Piranga flava), pássaro-preto ou coqui
(Gnorimopsar chopi), anu-branco (Guira
guira), anu-preto (Crotophaga ani),
pica-pau (Dryocopus lineatus),
trinca-ferro (Saltador simillis), vi-vi
ou fim-fim (Euphonia clorotica),
periquito-da-caatinga (Aratinga
cactorum), corrupião ou sofrê (Icterus
jamacaii), canário-do-reino,
canário-da-terra, sabiá e muitos outros.
Devido ao porte, as codornas e as
perdizes são caçadas constantemente no
interior do município.
As
espécies de anfíbios e répteis presentes
na fauna local são animais pequenos,
como calango (Tropidurus torquatus).
Dessas espécies, o calango-verde (Ameiva
ameiva), é o que mais se vê por não ter
valor comercial, não ser comestível, nem
ser peçonhento. Já o teiú (Tupinambis
merianae) e o tatu são animais bastante
caçados. As espécies de cobra mais
conhecidas são: cascavel (Crotalus
durissus) e jararaca (Bothrops
jararaca), ambas são peçonhentas.
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