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  RIO PARÁ  
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Alerta! Este Rio do Pará, assim como o Rio doce entre outros foi decretada sua morte, não bebam, não façam uso de seu liquido pelos próximos milhares de anos, é extremamente perigoso seu contato. Eles foram mortos pelas empresas Suíças Hydra, Noruega e a Samarco da Vale do Rio Doce. CUIDADO denunciem estas empresas apenas em órgãos internacionais, devido às instituições brasileiras estarem corrompidas, e pior, as empresas podem estar dando ordens a policia local de assassinar quem denuncia.

O rio Pará é um curso de água situado no estado do Pará, Brasil. Apresenta águas barrentas e turvas, ricas em sedimentos originários do seu rio fonte. Genericamente, este rio é o limite natural, ao sul, sudeste e leste, da ilha de Marajó.


Segundo Aziz Ab'Saber, "convém estabelecer uma rápida visão do estuário do rio Pará, entre a região de Belém e a costa sul sudeste da ilha de Marajó. Trata-se de um contínuo estuarino que se inicia na Baía das Bocas (delta de Boiaçu/Breves), prossegue pelo chamado Rio Pará, área em que recebe toda a massa de águas do rio Tocantins e inclui uma pequena baía frente a Belém, à altura do emboque dos rios Guajará/Moju/Acará/Capim, passando à alongada boca do complexo estuarino terminal, sob o nome de baía de Marajó."


Estuário do rio Pará (linha laranja), iniciando nas "bocas" do delta de Breves, passando pela Ponta do Flexal (na embocadura do Tocantins) e encerrando em um ponto intermediário frontal da baía de Marajó.



A imagem apresenta o "Plano do Rio Pará", elaborado por Joze Fernandes Portugal em 1803.

"Da baía das Bocas até a frente da baía de Marajó, decorrem 300 quilômetros de extensão. O primeiro trecho, que vai da boca do delta de Breves até a Ponta do Flexal, na embocadura do Tocantins, se estende por 125 quilômetros. E daí até um ponto intermediário frontal da baía de Marajó, existe um eixo de 185 quilômetros."

"O setor mais homogêneo do fundo do estuário do rio Pará é o que se estende da Baía das Bocas até as proximidades de Curralinho; daí por diante, até a região que antecede a foz do rio Tocantins, existem estrangulamentos forçados pelo dédalo de ilhas e canais de São Sebastião da Boa Vista, onde o estuário, que vinha conservando de 10 a 11 km, reduz-se a pouco mais de 3 km. Para se avaliar o acréscimo de águas inserido pelo Tocantins e do rio Meruú-Açú no estuário do rio Pará e baía de Marajó, é importante registrar que, na foz, o rio apresenta mais de 23 quilômetros de largura."

Muito se debate acerca da origem das águas do rio Pará. Entretanto, tal discussão parece ter sido resolvida com a publicação, em 2010, de um estudo científico denominado Les apports en eau de l'Amazone à l'Océan Atlantique, isto é, Entrada de água da Amazônia para o Oceano Atlântico (publicado no Journal of Water Science / Revue des Sciences de l'Eau, Lavoisier, Hermes Science Publications, 2010). Os autores desse estudo tiveram sucesso em determinar qual seria a contribuição de águas da região amazônica (portanto, não apenas do rio Amazonas, mas também do rio Pará) para o oceano Atlântico, conforme abaixo se percebe:

Este estudo determina, por dois métodos independentes, mas complementares, o fluxo interanual médio do suprimento líquido da Amazônia para o Oceano Atlântico. Depois de definir, o mais lógico possível, o limite oriental da bacia amazônica, o estudo estabelece o equilíbrio hidrológico da Amazônia de Óbidos para o oceano, no período de 1972-2003.

O fluxo interanual médio na boca seria 205,000 m3 * s-1. Um segundo método baseia-se em dez séries de medições de fluxo realizadas na foz do rio de 1997 a 2008, que se correlacionam muito bem com os fluxos observados em Óbidos. Este método indicaria um fluxo interanual na boca de 208 000 m3 * s-1, incluindo os 6 000 m3 * s-1 representados pelo desvio da Amazônia para o Rio Pará (e o Oceano) por furos, canais que fluem no antigo braço da Amazônia. Com uma incerteza de ± 6%, as contribuições interanuais da Amazônia para o oceano, para o período de 1972 a 2003, seriam de 206 000 m3 * s-1 e representariam 17% das insumos globais de água doce."




Conforme a Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha brasileira, o rio Pará possui grande variação de marés. Nesta imagem, resta clara a variação da maré 6 horas antes da preamar em Salinópolis.


Conforme exposto no referido artigo científico, dos 208.000 m³ de água doce da região amazônica despejados no oceano Atlântico anualmente, "apenas 6.000 m³ seriam oriundos do despejo de águas do rio Amazonas no rio Pará." Por isso mesmo, poucos hidrologistas, atualmente, consideram que a bacia do rio Pará (e rio Tocantins) faz parte da bacia Amazônica.

Em resumo, resta claro que o rio Pará recebe, principalmente e em abundância, águas do rio Tocantins e, em pequena medida, águas do rio Amazonas (através de pequenos furos e canais situados próximos à cidade de Breves).

Há, igualmente, uma corrente minoritária que entende que o rio Pará sequer existiria, sendo na verdade, o canal sul do rio Amazonas. Tal afirmação parece estar equivocada haja vista a pequena contribuição das águas do Amazonas para a formação do rio Pará.

Referencias
Ab'Sáber, Aziz Nacib (2006). Brasil, paisagens de exceção. São Paulo: Ateliê Editorial. 89 páginas.
Ache Tudo e Região

 


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