Significado de Extinção
Extinção em biologia e ecologia é o total
desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de
espécies. O momento da extinção é geralmente considerado
sendo a morte do último indivíduo da espécie.
Em
espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie
é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da
espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo Patologia.
A extinção não é um evento incomum no tempo geológico -
espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela
extinção.
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Tigre dente
de Sabre
A extinção também é uma questão de escala geográfica. A
extinção local é a extinção de uma população em uma
determinada região e não necessariamente de toda a
espécie. Isso, em biogeografia, é um fator importante no
delineamento da distribuição geográfica das espécies.
Eventos de vicariância e de mudanças climáticas, por
exemplo, podem levar a extinção local de populações e,
assim, configurar os padrões de distribuição das
espécies.
Atualmente muitos ambientalistas e governos estão
preocupados com a extinção de espécies devido à
intervenção humana. As causas da extinção incluem
poluição, destruição do habitat, e introdução de novos
predadores. Espécies ameaçadas são espécies que estão em
perigo de extinção. Extintas na natureza é uma expressão
usada para espécies que só existem em cativeiro.
Extinções em massa
Há periódicas extinções em massa, onde muitas espécies
desaparecem em um período geológico de tempo. Estes são
tratados com mais detalhes no artigo de eventos de
extinção. O mais recente evento destes, A extinção K-T
no fim do período Cretáceo, é famoso por ter eliminado
os dinossauros.
Muitos biólogos acreditam que nós estejamos atualmente
nos estágios iniciais de uma extinção em massa causada
pelo homem, a extinção em massa do Holoceno. E.O.
Wilson, da universidade Harvard, em seu O futuro da vida
( ISBN 0679768114), estima que se continuar a atual taxa
de destruição humana da biosfera, metade de todas as
espécies de seres vivos estará extinta em 100 anos.
Uma das maiores provas disso é o fato de dois fungos,
espécies consideradas livres da extinção, já estarem
ameaçadas.
Não há dúvida de que a atividade humana tem aumentado o
número de espécies extintas no mundo todo, entretanto, a
extensão exata da extinção antrópica permanece
controversa.
Extinções em massa são parte fundamental da hipótese do
equilíbrio pontuado de Stephen Jay Gould e Niles
Eldredge. Veja-se Molduras de tempo: a evolução do
equilíbrio pontuado ( ISBN 0691024359 ).
De acordo com um relatório divulgado em março de 2005
pelo secretariado da Convenção sobre Diversidade
Biológica, da ONU, a Terra está sofrendo a maior
extinção de espécies desde o fim dos dinossauros, 65
milhões de anos atrás. O relatório concluiu que o
objetivo definido no ano de 2002 de conter o ritmo de
extinção de espécies até 2010 está cada vez mais
distante e aponta ainda que a perda de biodiversidade,
em vez de se estabilizar, está se acelerando.
Tanto no ambiente marítimo quanto em ambientes
terrestres, um número significativo de ecossistemas
estão ameaçados. Entre eles, mormente os recifes de
coral e as selvas tropicais. Há um seção especialmente
dedicada ao desmatamento, que já destruiu uma média
anual de 60 mil quilômetros quadrados, o que
corresponderia a duas Catalunhas, desde o ano 2000. Os
ecossistemas fluviais e lacustres, por sua vez,
encontram-se geralmente em situação ainda mais crítica,
já com cerca de 50% das espécies extintas no período
1970-2000.
"Os ecossistemas saudáveis proporcionam os bens e
serviços de que os humanos necessitam para o seu
bem-estar", aponta o relatório, que sintetiza em 92
páginas os dados científicos mais relevantes sobre a
perda de biodiversidade.
Biodiversidade
Espécies ameaçadas
Especiação
Lista de animais extintos
Espécies em extinção
Teoria neutra unificada da biodiversidades
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