Embora seja comum a ideia
de que o nome do município seja uma homenagem ao
ex-presidente brasileiro João Batista de Oliveira
Figueiredo, o nome do município homenageia João
Figueiredo, presidente da província do Amazonas no tempo
do império. Inicialmente a ideia era homenagear
exatamente o presidente da República, contudo este não
aceitou que o município recebesse seu nome. Daí
lembram-se do ex-presidente do período colonial
imperial, e o nome pôde ser oficializado.
As origens do município prendem-se principalmente à Novo
Airão e Itapiranga, dos quais foi desmembrada a maior
parte do território que hoje constitui Presidente
Figueiredo, bem como a Manaus cuja vizinhança foi fator
influente no desenvolvimento da região. Os primeiros
assentamentos populacionais nesses polos datam de 1657,
para o local onde hoje é o município de Manaus, e 1668,
o local hoje é a sede de Novo Airão.
Foi a partir desses núcleos que se deu a consolidação e
ampliação do povoamento do Baixo Rio Negro. Integrado no
município de Manaus, Novo Airão passa a constituir
distrito de capital em 1938, então com a denominação
simplesmente de Airão. É em 1955 que se dá o
desmembramento de Manaus, constituindo-se o município
Autônomo de Novo Airão. Paralelamente, em 1952 foi
criado o município de Itapiranga, contando em sua área
com o atual vila de Balbina.
Em 10 de dezembro de 1981, pela Emenda Constitucional nº
12, é criado o município de Presidente Figueiredo, com
territórios desmembrados de Novo Airão (sua parte no
extremo leste, limítrofe a Manaus) e de Itapiranga (Vila
e arredores de Balbina), bem como áreas adjacentes de
Silves e Urucará. A instalação do município efetivou-se
com as eleições gerais de 1982 e consequentemente com a
posse do prefeito e vereadores em janeiro de 1983.
Presidente Figueiredo é um município brasileiro do
estado do Amazonas. Sua população estimada em 2004 era
de 25.273 habitantes. Situa-se na Região Metropolitana
de Manaus.
O município de Presidente Figueiredo está ligado à
capital Manaus pela rodovia asfaltada, a BR-174, que faz
ainda a ligação com Boa Vista , capital do Estado de
Roraima e, de lá liga o Brasil à Venezuela através do
município fronteiriço de Santa Helena (Ven.). Presidente
Figueiredo despontou há pouco tempo para o turismo
ecológico em razão de sua fartura de águas, selva,
recursos naturais, cavernas e cachoeiras (são mais de
cem catalogadas). Nela existe uma razoável
infraestrutura turística em expansão. O município é mais
conhecido pela usina hidroelétrica instalada ali, a
usina de Balbina, no distrito homônimo, cujas obras e
manutenção são responsáveis pela maior catástrofe
ambiental da história do Brasil.
Mais historia
Criado no dia 10 de dezembro de 1981 pela
Emenda Constitucional nº 12 através do Decreto nº 6.158 de 25 de fevereiro
de 1982, o Município de Presidente Figueiredo recebeu este nome em
homenagem ao primeiro Presidente da Província do Amazonas. João Baptista
de Figueiredo Tenreiro Aranha.
Desmembrado dos Municípios de Itapiranga, Novo Airão, Silves e Urucará,
constituído pelos distritos de Balbina, Vila de Pitinga e Sede Municipal,
com uma área de 24.781 km², tem os seus limites assim definidos:
O Município de Urucará: Começa na confluência do Igarapé São João
com a margem esquerda do Rio Alalaú; este igarapé, subindo por uma linha
mediana até alcançar suas cabeceiras, no divisor de águas dos Rios
Alalaú-Jatapú; este divisor para sudeste, até o divisor dos Rios
Alalaú-Pitinga, este divisor até alcançar as cabeceiras do Igarapé Tucumã;
este igarapé, descendo por sua linha mediana até alcançar sua confluência
o Rio Pitinga; paralelo da confluência Igarapé Tucumã com o Rio Pitinga;
para leste, até encontrar o divisor de águas dos Rios Pitinga-Jatapú; este
divisor para sul até alcançar as cabeceiras do Rio Capucapu;
O Município de São Sebastião do Uatumã: Começa nas cabeceiras do
Rio Capucapu; no divisor de águas Rios Pitinga-Jatapú; este divisor para
sudeste, até alcançar o divisor de águas Rios Jatapú-Uatumã; este divisor
para sudeste até alcançar o divisor de águas do Rio Uatumã-Igarapé Taboca;
este divisor, para sudeste, até alcançar as cabeceiras do Igarapé Guajará,
este igarapé, por sua linha mediana, até alcançar sua confluencia com o
Rio Uatumã; este rio descendo por sua linha mediana, até alcançar a
confluência do Igarapé Tucumanduba;
O Município de Itapiranga: Começa na confluência do Igarapé
Tucumanduba com a margem direita do Rio Uatumã; esse Igarapé, por sua
linha mediana até alcançar suas cabeceiras no divisor de águas Rios
Urubu-Uatumã;
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O Município de Rio Preto da Eva: Começa nas cabeceiras do Igarapé Tucumanduba, no divisor de águas Rios Urubu-Uatumã; este divisor, para
noroeste, até alcançar as cabeceiras do Igarapé Mirim; este igarapé, por
sua linha mediana. |
Referências
1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão
Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho
de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
2. Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF).
Estimativas de População. Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009).
Página visitada em 16 de agosto de 2009.
3. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do
Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000).
Página visitada em 11 de outubro de 2008.
4. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
(19 de dezembro de 2007). Página visitada em 11 de
outubro de 2008.
5. Ache Tudo e Regiao
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