História
de Boca do Acre AM
Sua economia gira ainda em torno da
agricultura, não temos dados ainda quando se tornou município.
Em 1978, Wilson Manzoni, artesão paulista, presidente e fundador da
APAS chegou a Rio Branco do Acre. Ele conheceu o padrinho Sebastião
Mota de Melo, seringueiro e líder comunitário, com quem conviveu e
aprendeu os mistérios da Seringa. Foi pioneiro na comercialização do
artesanato de uso do seringueiro e sapato de seringa, valorizando e
levando este produto para a cidade, abrindo mercado nas lojas de
artesanato como souvenir.
Apas
Em 1995 foi fundada a Associação dos Produtores de Artesanato e
Seringa - APAS. Em parceria com a Couro Vegetal da Amazônia (CVA), a
APAS montou unidades de produção de Couro Vegetal e capacitou
seringueiros na tecnologia de produção. Hoje a APAS controla a
qualidade e comercializa as lâminas de Couro Vegetal.
O trabalho da APAS viabiliza a permanência do povo na floresta e
incentiva o investimento dos recursos gerados pelos Seringueiros
para a melhoria da própria saúde básica e educação , através de
projetos que visam diagnosticar a qualidade de vida dos associados e
orientar ações que promovam a transformação desta realidade.
Este trabalho beneficia atualmente 500 pessoas, sendo 89%
seringueiros e seus familiares.
Seringueira
Em 1999 Wilson Manzoni
criou uma microempresa na cidade de Boca do Acre / AM para
confecção e comercialização de bolsas e mochilas de Couro
Vegetal e lançou a grife Seringueira. O objetivo é agregar valor
ao produto na região e viabilizar uma saída mais constante para
as lâminas de Couro Vegetal da APAS.
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Localização
A área de atuação da APAS vai do Rio Acre (Município de Boca do Acre-AM),
subindo e descendo o Rio Purus até o Município de Pauiní e percorre vários
igarapés afluentes destes rios, estando em constante expansão.
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