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Historia de Santana de Parnaíba SP

 

Festas tradicionais, casarões coloniais conservados e a tranqüilidade da singela cidade são as causas que levam Santana de Parnaíba a receber milhares de visitantes durante o ano. Situada a apenas 35 km de São Paulo, no Vale do Tietê, Santana de Parnaíba oferece ao turista o bucolismo que não existe mais nas grandes cidades. O centro histórico, tombado desde 1982 pelo CONDEPHAAT, é formado por casarões que mantém a arquitetura original típica das construções setecentistas e oitocentistas. Em 1580, seus fundadores (Suzana Dias e seu filho André Fernandes) escolheram estrategicamente, a localização de Santana de Parnaíba, às margens do Rio Tietê, a rota de penetração dos bandeirantes nos sertões de Goiás e Mato Grosso. A localização de Santana de Parnaíba se deve ao rio Tietê, como principal meio de acesso ao sertão colonial. Fernão Dias Paes e Bartolomeu Bueno da Silva (Anhangüera) fizeram de Santana de Parnaíba um ponto de referência para suas expedições rumo ao oeste e ao desbravamento de novas terras. Esse período de esplendor perdurou até o século XVIII, quando a cidade deixou de ter a importância de principal rota de passagem dos bandeirantes. Santana de Parnaíba foi um dos centros de expansão bandeirante do século XVII, possuindo o único exemplar restante de casa bandeirista urbana.

PATRIMONIO HISTÓRICO

O Centro Histórico de Santana de Parnaíba é o maior conjunto arquitetônico tombado e preservado do Estado de São Paulo. O conjunto arquitetônico do Centro Histórico é formado por três ruas conhecidas como Rua de Cima, Rua do Meio e Rua de Baixo (atuais Bartolomeu Bueno, André Fernandes e Suzana Dias respectivamente). São 209 edificações que mantêm, em sua grande maioria, as características de época de sua construção - séculos XVII, XVIII e XIX, em geral casas térreas e sobrados construídos no alinhamento da rua, com beirais pronunciados sobre o calçamento, como medida de proteção da taipa. Além do sentido histórico, a paisagem urbana de Santana de Parnaíba é importante como cenário onde se desenvolvem tradicionais festas populares, e filmagens publicitárias e de época. O conjunto arquitetônico de Santana de Parnaíba foi tombado pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico) em 13 de maio de 1982, através da resolução nº49/82 - Processo nº21.946/82.

Casa do Anhaguera

Localizada no Largo da Matriz, nº9. Residência bandeirista urbana construída na Segunda metade do século XVII, em taipa de pilão e taipa de mão, na qual, presume-se, residiu o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva - O Anhangüera. Edificação típica das construções do século XVII, representando uma tradição urbana das primitivas moradas paulistas, que mantêm até hoje seu estilo original. Tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional) em outubro de 1958 e pelo CONDEPHAAT em maio de 1982. Foi transformado no "Museu Histórico e Pedagógico Anhangüera" durante a semana comemorativa da criação da vila em 14 de novembro de 1962, possuindo grande valor arquitetônico e histórico.

Casa da Cultura

Localizada no Largo da Matriz, nº19, é um exemplar típico das construções paulistas.. Sobrado construído por volta do século XVIII, com paredes estruturais em taipa de pilão cobertas com telhas capa canal, portas altas e elevado pé direito. Tombado pelo IPHAN em dezembro de 1958 e pelo CONDEPHAAT em maio de 1982. Atualmente abriga a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

Monumento Frei Agostinho

Inaugurado em 26 de julho de 2001. A cidade presta uma homenagem ao Frei que viveu no Mosteiro Beneditino situado no Largo São Bento, nos anos de 1645 à 1651. Vivendo neste Mosteiro ele esculpiu em argila a imagem de Nossa Senhora da Conceição que hoje é conhecida como Nossa Senhora de Aparecida "Padroeira do Brasil". A estátua de Frei Agostinho de Jesus foi esculpida pelo parnaibano Murilo Sá Toledo e pode ser apreciada no próprio Largo São Bento.

Igreja Matriz

Localizada no Largo da Matriz é considerado o marco mais importante do Município. De acordo com os registros históricos, em meados de 1560, foi erguida na cidade a primeira capela, dedicada a Santo Antonio. A pequena igreja era feita de pau-a-pique e coberta de folhagens. No ano de 1580, a segunda capela, dedicada a Sant'Ana, foi construída. Em 1610 uma terceira capela foi construída, também por André Fernandes, e, em 1625 foi elevada a Matriz. A edificação atual data de 1892, e seu estilo é eclético, possuindo piso em canela preta e altares que acompanham a antiga liturgia. Tombada pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico).