Teatro
de Ribeirão Preto SP
THEATRO PEDRO II
Rua: Alvares Cabral,
370
CEP: 14010-080 - Ribeirão Preto - SP
Fone: (16) 3632-0757
contato.pedroii@ribeiraopreto.sp.gov.br
Reservas:
Mediante depósito
bancário
somente para espectadores
de outras cidades. |
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As obras de reforma, restauro e
modernização transformaram o
Theatro Pedro
II no cenário ideal para
concertos sinfônicos, shows de música popular e erudita, montagens
de peças teatrais, apresentações de companhias de dança,
performances dos mais variados tipos e, conforme seu propósito
original, grandes espetáculos de ópera.
O projeto original
Na década de 20 Ribeirão Preto vivia
o apogeu econômico. A maior produção de café dava à cidade ares de
Eldorado. Nessa época, exatamente em 1928, o presidente da Companhia
Cervejaria Paulista João Meira Júnior iniciava a construção de um
grande teatro de ópera. O projeto foi inspirado em casas de
espetáculos européias.
O crack da bolsa de Nova York
em 1929 e a crise econômica mundial refletiram na construção do
teatro. Diversos padrões de acabamento foram alterados. Mesmo assim,
o teatro surgiu como símbolo de poder da sociedade cafeeira. |
Em 8 de outubro de
1930 o
Theatro Pedro II foi inaugurado
com apresentação do filme
"Alvorada do Amor". |
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Memória
Durante cinco décadas o Theatro
Pedro II foi a principal referência cultural de Ribeirão Preto.
O Pedro II tornou-se centro de acontecimentos políticos e
sociais. Grandes companhias teatrais e operísticas do exterior e
corpos de baile do país se apresentaram nele.
Cinema
Na década de 60, o prédio passou por
reforma que o descaracterizou. Vários elementos decorativos foram
destruídos, a platéia foi reduzida e placas de madeira encobriram
camarotes, frisas e galerias laterais para transformá-lo em cinema.
Os sinais da decadência na década de
60 levaram o Pedro II a mudar de proprietários. A Companhia
Cervejaria Antarctica adquiriu a Companhia Cervejaria Paulista,
antiga proprietária.
"Caverna do Diabo"
Entre as décadas de 50 e
70, o subsolo do Theatro Pedro II foi transformado em salão
de bailes de carnaval. Fora do período carnavalesco era transformado
em sala de jogos. O local ficou conhecido como "Caverna do Diabo". |
O incêndio
Em 15 de julho de 1980 o Theatro
Pedro II viveu sua tragédia com o incêndio que destruiu a
cobertura, o forro do palco e grande parte do interior. O fato ocorreu
durante exibição do filme "Os Três Mosqueteiros Trapalhões". O fogo
comprometeu a estrutura do teatro. |
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Tombamento
Artistas, intelectuais, cidadãos e
políticos realizaram campanhas pela preservação do prédio e pelo
resgate de sua função cultural. No dia 7 de maio de 1982 o prédio
foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São
Paulo).
Reconstrução
Em maio de 1991 teve início a
primeira etapa de restauração e modernização do teatro. Em janeiro
de 1993 começou a segunda etapa. Um concerto de música erudita em
abril de 1994 arrecadou US$ 10 mil para a recuperação.
Em 1996, o Theatro Pedro II
foi reinaugurado. |
O 3º MAIOR TEATRO DE ÓPERA DO PAÍS
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O projeto de resgate do Theatro
Pedro II demorou cinco anos. A reforma da estrutura do prédio, a
modernização das instalações e o restauro das características
arquitetônicas originais recuperaram o Pedro II e ampliaram
suas funções, transformando-o no 3º maior teatro de ópera do país. O
Theatro Pedro II fica atrás apenas dos Teatros Municipais do
Rio de Janeiro e de São Paulo. |
A reforma
Na fase de reforma, toda a cúpula
metálica da platéia principal foi reconstruída e a caixa cênica
rebaixada em seis metros. Foi criado um subsolo com mais dois níveis:
espaços para serviços de apoio artístico, oficina de cenário,
carpintaria e almoxarifado técnico. |
Teatro de Câmara
O Theatro Pedro II também ganhou
um Teatro de Câmara no subsolo com capacidade para 198 pessoas. A nova
sala tem acústica totalmente isolada da platéia principal, que permite
atividades simultâneas nos dois palcos. |
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Sala de balé
O quarto pavimento foi adaptado para
abrigar um futuro corpo de baile com completa e moderna
infra-estrutura para ensaios. |
Modernização |
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As obras de modernização ofereceram
novos recursos ao Theatro Pedro II, como mecânica cênica e
infra-estrutura de serviços, como elevadores especiais, painéis
acústicos, sistema computadorizado de iluminação e de climatização,
camarins e modernos mecanismos de combate a incêndio. |
Cúpula
O projeto da cúpula do Theatro
Pedro II é da artista plástica Tomie Ohtake. Para cobri-la foram
feitas duas cúpulas de gesso estrutural, uma delas recortada. Entre
elas foram afixadas lâmpadas especiais, que fazem varar luz por
entre os recortes, criando um efeito escultural.
Um lustre de cristal de 1.400 quilos,
com 2,70 metros de altura por 2,2 metros de largura completa a obra.
O lustre reproduz uma gota d’água. |
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Restauro |
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Uma equipe de aproximadamente dez
especialistas procedentes da região de Ouro Preto e Belo Horizonte
(MG) recorreram a plantas do projeto original, fotos de época,
documentos textuais e até entrevistaram antigos moradores da cidade
para levantar informações para o restauro. |
Sala dos Espelhos
O foyer, também conhecido como
Sala dos Espelhos foi recuperado. Ela comporta três lustres de
cristal em estilo art déco. Das seis fiadas de espelhos que
recobrem as paredes, três foram preservadas e restauradas por serem
de cristal bisotê italiano. As demais permanecem em vidro nacional,
como à época da construção do teatro.
Uma descoberta na Sala dos Espelhos
foi a da extinta técnica do spolvero - considerada uma
raridade arquitetônica - na pintura decorativa que emoldura todo o
espaço.
A Sala dos Espelhos agora abriga
apresentações de música de câmara, solos instrumentais e recitais de
canto lírico.
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A
Fundação
Uma fundação foi criada para
administrar o Pedro II. Denominada Fundação Theatro Pedro
II, ela tem como tarefa principal a definir a forma de ocupação
do teatro. |
Números do teatro |
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Área total |
6.500 m2 |
Altura total
|
30 m |
Capacidade total
|
1.580 lugares |
Teatro de Câmara |
198 lugares |
Camarotes do proscênio |
6 |
Camarotes coletivos |
24 |
Sala de instrumentos |
1 |
Sala dos músicos |
1 |
Sala de costura
|
1 |
Oficina de cenário |
1 |
Banheiros masculinos |
2 por andar |
Banheiros femininos |
2 por andar |
Cozinha industrial |
1 |
Restaurante |
1 |
Cafés |
4 |
Sala de dança |
1 |
Sala para coreógrafo |
1 |
Vestiários para
bailarinos |
2 |
Extintores |
76 |
Bicos de Sprinklers |
756 |
Hidrantes |
8 |
Dimensões palco: |
27 m de largura, 17m de
profundidade, 10,5 m boca de cena |
Camarins coletivos: |
4, com 25 m² cada |
Camarins individuais: |
5, com 10 m² cada |
Elevadores
6: |
2 com capacidade para 16
pessoas
1 para deficientes
1 para cenários
1 para orquestra
1 monta-carga |
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