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  HISTORIA DE BARIRI  
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Embora exista mais de uma versão para a origem do nome Bariri, a mais aceita é a que define o seu significado como "águas barulhentas". A região, onde se localiza a cidade, antes dos primeiros povoadores, era habitada pelos índios coroados. Consta que os primeiros povoadores, oriundos de outras terras, aqui chegaram por volta de 1833. Segundo dados, merece destaque José Antonio de Lima e família, mineiro de nascença, que organizaram em nossas terras a primeira propriedade rural: "Sítio Tietê", e formaram também núcleo urbano, Bairro do Tietê.


  Em 1858, o Bairro do Tietê já contava com a presença de João Leme da Rosa, que doou parte de suas terras ao bispado para a construção de uma capela, dedicada a Nossa Senhora das Dores. Por isso é considerado por muitos, o fundador do município.

Depois dessa doação, o bairro apresentou um crescimento demográfico. Passou a chamar-se "Povoação de Nossa Senhora das Dores do Sapé", e mais tarde "Sapé do Jaú". Em 1877, essa população foi elevada a freguesia, e em 1890 a "Freguesia do Sapé do Jaú", sob a liderança do coronel Joaquim Lourenço Correa, conseguiu a sua emancipação, tornando-se município, com nome de "Bariri". Em 1892, Bariri que comemora o seu aniversário em 16 de Junho, foi elevada à categoria de comarca.

Origem do Nome

Segundo Teodoro Sampaio, é corruptela do tupi-guarani "mb é ri ri" que quer dizer águas barulhentas.

Como surgiu o Município de Bariri

Segundo o valioso livro do nosso saudoso conterrâneo Nelson Silveira Martins, publicado em 1940, o primeiro posseiro que residiu em Bariri foi José Antônio de Lima. Mas houve um equívoco por parte do conterrâneo. José Antônio de Lima foi um dos demais moradores que aqui chegaram, pois consta ele como "Recenseado número 8, em 1835"; portanto, havia mais posseiros nessa época em Bariri. Em razão disso, numa busca feita no Resumo Histórico de Araraquara, publicado no Álbum dos Municípios de São Paulo, à página 37, consta o seguinte:

"Havendo grande quantidade de requerentes de Cartas de Sesmarias, veio de Porto Feliz o Juiz de medições, e dentre aos principais requerentes, ali estava o nome de Francisco de Lima, ao qual foi concedida Carta de Sesmaria com uma gleba de terra denominada Laranjal – hoje Bariri – medindo duas léguas de testada por duas e meia léguas de fundo, que transformada em alqueires alcançaria o total de nove mil alqueires paulistas, por demarcação oficial de 1819.

Resumindo, Nelson Silveira Martins, em seu livro publicado em 1940, cita como primeiro posseiro José Antônio de Lima, o terceiro filho do casal Antônio José de Lima e Fabiana Rosa de Assumpção. De acordo com pesquisas elaboradas, consta como primeiro posseiro Francisco de Lima, primogênito do casal, como foi provado acima no documento de Araraquara, em 1819. Portanto, Francisco tomou posse de sua gleba de terra no local denomidado "LARANJAL" e reuniu todos seus 9 irmãos para dividir a terra, o qual cada um ficou com mil alqueires de terra.


    Após 34 anos e 4 da posse da família Lima, chegou aqui João Leme da Rosa. Ele comprou terras de muitos condôminios, dividiu-as, loteou.

Nessa época já tinham comprado as propriedades de João Leme da Rosa, partindo das margens do Ribeirão Sapé, os senhores Quintilhano Bueno de Almeida e Manoel Pires. Já pela lei nº 576, foi aprovado o Parecer da Comissão de Estatística desanexando de Araraquara e passando a pertencer ao "Curato de Jahu", isto já constando da mesma Lei promulgada pelo Vice-presidente da Província de São Paulo, o barechal Antônio Roberto D´Almeida. Dessa época em diante, passou a ser denominado "BAIRRO DO SAPÉ" e logo em seguida "POVOAÇÃO DO SAPÉ" e no mesmo ano foi elevado a "Patrimônio".

   

Efeitos Sociais


Os conservadores estavam insatisfeitos com os rumos tomados pela Princesa Isabel em favor dos escravos, que a 13 de maio de 1888 promulgou a lei da libertação, atingindo a maior parte dos Senhores de Engenho do norte do país e os grandes proprietários do sul que mantinham a sua mão-de-obra gratuita a custa de escravos e escravas.

Antes de ser sancionada a lei da Libertação, houve venda de uma escrava de acordo com a escritura pública lavrada no Cartório de Paz da Freguesia do Sapé do Jahu pelo escrivão, Sr. João de Arruda Navarro, no dia 15 de outubro de 1883, tendo como vendedor o senhor Messias Francisco de Almeida e como comprador o senhor Antônio Mendes da Silva e por testemunhas Francisco Pereira Barbosa e José Elias Moreira.

O preço pago foi de 1:200000. Com o anúncio da libertação dos escravos, os Replubicanos se animaram, na espectativa de que foram eles os vitoriosos e os Conservadores, prevendo o abandono de suas lavouras e serviços, apelaram para a vinda de imigrantes para substituir o braço escravo.
 

Cel. Joaquim Lourenço Corrêa, símbolo de
Coragem, Arrojo e Decisão

A ata da relação dos eleitores consta que 205 eleitores votaram para a elevação de Bariri a município.
 

A Independência de Bariri
 

Joaquim Lourenço não descansou na sua tarefa de elevar Bariri à altura que merecia. Sempre atento às Leis do governo para saber se surgia alguma coisa que nos beneficiasse.

Para a grande felecidade dos baririenses, foi quando surgiu a Lei nº 80, de 25 de Agosto de 1892, que extinguia todos os termos do Estado de São Paulo, elevando-os a categoria de Comarca. Agora Bariri tem autonomia completa, quer administrativa quer Judiciária. Viva o nosso Bariri!

A instalação da Comarca deu-se em 15 de outubro de 1892, com a presença de todas as autoridades. Aberta a sessão pelo Juis subestituto, pelo mesmo Juiz foi lido o decreto do governo que criava esta comarca, e convidando o promotor público interino a prestar o compromisso de estilo. Lavrou-se a Ata dessa importante solenidade, a qual foi assinada por todas as autoridades presentes no ato. Encerrou-se a a seção.

BARIRI LIVRE! BARIRI INDEPENDENTE! Foi a grande satisfação do nosso povo ordeiro e trabalhador.

A satisfação e emoção tomou conta de Joaquim Lourenço, ao ver a alegria estampada nos rostos de todos os seus companheiros de luta e do entusiasmo do povo pelo grande acontecimento.

Foi neste mesmo ano que Bariri recebeu a sua primeira Autoridade Judiciária com grande festa: o primeiro Juiz de Direito nomeado, Dr. Miguel de Godoy Moreira e Costa Sobrinho. Nessa época já estava em Bariri muita gente nova.

Fórum organizado, Câmara Municipal e Intendência em condições de legislar e administrar o nosso Município, que de agora em diante tomaria os rumos que lhe conviesse.

A infeliz revolta de Bariri
 

Theotônio Negrão se estbeleceu como chefe político em Bariri era o Sapé do Jahu reunindo ao seu redor o seu irmão Joaquim Negrão e os parentes, como o seu cunhado Clementino Leite Ferreira , seu genro Coronel Godofredo Silveira Martins, o pai deste, o jornalista José Ferreira Martins e muito outros amigos. O Coronel Antonio José de Carvalho, que começou a reunir todas as pessoas que não se conformavam com o comando de Theotônio Negrão.

E assim foi o ínicio de um partido de oposiçào a Sr. Theotônio Negrão, cujo partido foi tomado vulto. Joaquim Lourenço Corrêa, veio para Bariri antes da Proclamação da República e aqui casou-se com D. Virgulina Augusta de Carvalho, filha do Coronel Antonio José de Carvalho, que conhecido por "Tonico Mineiro"e uniu-se ao sogro com intuito de elevar Bariri a Município após a proclamação da República. E nesse sentido reuniu-se com os seus companheiros de luta para apoiar a sua decisão de ir até São Paulo ter com o Presidente do Estado o então Dr. Prudente de Moraes Barros, e com os componentes politicos corruptos do Estado para conseguir sua intenção.

Enquanto isso se passava, o Sr. Theotônio Negrão, precebendo que o seu comando perigava dia a dia, reuniu seus comandados para expor a situação. Joaquim Lourenço Corrêa não descansava enquanto não conse- guisse a elevação de Bariri a Município. Voltou para Bariri, expôs aos companheiros que era preciso fazer um plebis- cito para provar que Bariri tinha condições de passar a Município. Fez a convocação ao povo em geral para compa- recer à votação. E o Coronel Theotônio Negrão e o seus companheiros continuaram "amoitados" e fazendo as suas "tramoias" e conhecendo de perto a força e a coragem do seu opositor Joaquim Lourenço Corrêa.

Fez-se o plebiscito no dia 07 de abril de 1890, cuja Ata da Instalação dos Trabalhos da Comissão Distrital da Freguesia do Sapé do Jahú foi feita na residência do Juiz de Paz Manoel Augusto Corrêa, sendo o Sr. José carvalho de Oliveira, segundo suplente de Delegad, e o eleitor Sr. Joaquim Mendes Carvalho, nomeados pelo Presidente da Inten- dência Municipal para cooperar como membro da Comissão. Esse plebiscito conseguiu reunir naquele dia na Freguesia do Sapé do Jahú o importante nímero de 205 eleitores votantes desejosos de sua emancipação política.

O chefe político Coronel Theotônio Negrão e seus companheiros não deram apoio, não participaram nem auxiliaram, pois o que os dominava nesse dia era o ciúme e o despeito pelo movimento organizado pelo Coronel Joaquim Lourenço Corrêa e os seus intrépidos companheiros de luta pela independência de Bariri. Encerrada a Ata de Votação, às 5 horas da tarde daqule dia 07 de abril de 1890, Joaquim Lourenço Corrêa a levou consigo no dia seguinte para São Paulo e apresentou-a ao Presidente do Estado, Dr. Prudente de Moraes Barros, Dr. Prudente de Moraes Barros, ao Senado e à Câmara Estadual. E com essa apresentação conseguiu a elevaçào de Bariri a Município pela Lei Esta- dual número 60-A, de 16 de junho de 1890, cujo nome de Bariri foi dado pelo próprio Presidente do Estado, Dr. Prudente de Moraes Barros, por indicação de Joaquim Lourenço Corrêa.

O interessante foi que na verificação da lista dos volantes, por incrível que pareça, lá estava os nomes dos votantes Joaquim Negrão, sob número 30, e Theotônio Negrão sob número 31, que se conclui votaram para o povo não pensar que eram conta a emancipação de Bariri. Essa atitude o salvaria de um posição equívoca, prevendo o futuro político que se anunciava daí pra frente.

Não votaram para a emancipação política de Bariri por motivos não alegados,nem se foi saber o porquê, os Srs. José Ferreira Martins e os seus filhos, Coronel Godofredo Silveira Martins, o advogado Himelino Silveira Martins e Major Orlando martins . O Coronel Theotônio Negrão nunca aceitou nem admitiu ser afastado da chefia política de Bariri e, por isso de vez em quando, ao saber que o seu pretígio perigava, ele neurastenicamente e vingativo como era, sempre procurava diminuir seu adversários, nào importando que isso atingisse fosse quem fosse.

O Coronel Joaquim Lourenço se responsabilizou pelo recrutamento de jovens para reforçar as forças paulistas no combate aos revoltosos co- mandados Gumercindo Saraiva, em Itararé, no sul de São Paulo, nas divisas com o Estado do Paraná, atendendo ao pedido do então Preseidente do Estado Dr. Albuquerque de Lins, já trazendo os enfardamentos necessários para ser incorporado aos de Jaú e mais os jovens recrutas que se apresentaram e os demais convocados para seguirem junto com a tropa.

O Coronel Theotônio Negrão, percebendo que a Vila estava despoliciada e somente guardada por pessoas nomeadas pelo Coronel Joaquim Lourenço Corrêa, convocou todos os seus companheiros para planejarem uma revanche procurando um motivo qualquer para tal finalidade. E esse motivo apareceu: Foi a prisão de um recruta de nome Sebastião de Tal e do recrutado de nome Braz de Tal, que era empregado da Fármacia do Coronel Theotônio Negrão. Com isso,o Coronel Joaquim Lourenço Corrêa "cotucou o vespeiro" e foi quando bastou. O Coronel Theotônio Negrão reuniu os seus homens secretamente e preparou tudo para o golpe contra o Coronel Joaquim Lourenço Corrêa e recomendou: "olhem, eu não quero que vocês matem o homem"... por respeito que tinha pela sua mulher falecida há pouco tem, dona Virgulina.

Na preparação do golpe político apareceram outros adeptos entre os quais estavam Joaquim Negrão, irmão de Theotônio; Porfírio Martins de Carvalho, Antonio Joaquim Teixeira de Almeida; Oscar Saião e Clementino Leite da Fonseca. Estes saíram em busca de capangas pelo Município, todos interessados numa reação séria pelas armas. Já que Joaquim Lourenço Corrêa tinha as "costas quentes" do Governo, por isso insistiram para que todos viessem bem armados, municiados da forma que pudessem... Reunidos secretamente, planejaram o ataque à residência de Joa- quim Lourenço Corrêa.

Naquela noite de 1. de fevereiro de 1894, achava-se Joaquim Lourenço na residência do Dr. Miguel de Godoy Moreira Costa, meritíssimo Juiz de Direito e na companhia de seus amigos, Dr. Eugênio da Fonseca, Dr. Ignácio da Fonseca, Antônio Teixeira de Mello (avô do autor deste livro), Ozório Corrêa da Rocha, irmão de Joaquim Lourenço e o Major Antônio Baptista de França, ajudante do Coronel Joaquim Lourenço Corrêa.

Todos eles foram convidados para uma ceia pelo dr. Juíz de Direito naquela noite.As conversas versavam sobre boatos que ocorriam na praça sobre o revoltoso Gumercindo Saraiva e outras. Assim, passando as horas,quando bateram na porta. O Coronel Ignácio foi atender e recebeu um recado do Coronel Theotônio Negrão,que mandava avisar que o chalé da residência do Coronel Jaquim Lourenço Corrêa estava completamente cercado e sitiado e que iria ser atacado à uma hora da madrugada. O Dr. José Ignácio voltou muito nervoso e rapidamente transmitiu o recado. Terminada a ceia, Joaquim Lourenço, não dando muita importância ao recado recebido, ele e seus companheiros trataram de ir para a residência lá pela meia noite mais ou menos.

Estava tudo quieto, silêncio absoluto, entraram em casa: Ozório Rocha, Joaquim Lourenço, Antonio Teixeira de Mello e o Dr. Eugênio da Fonseca. Daí a pouco começou o terror... o sino da igreja repicando furiosamente, o chalé foi cercado de repente por uma multidão que contra as paredes atiravam, ruas cheias de gente, descargas de armas de todos os tipos.

Joaquim Lourenço e seus amigos tinham apenas ido para a cama. Saltaram dela com rapidez sem tempo de se vestirem, abriram as janelas dos fundos do prédio, saltaram por ela abaixo, Joaquim Lourenço com sua "carabina44" nas mãos saltou por último e pularam as cercas, saltaram sobre valos no meio de uma escuridão medonha, rasgando matas.

Oscar César e Paulino, cozinheiros foram feridos a bala e, com as tripas furadas, gemiam num canto da cozinha, Joaquim Lourenço e seus amigos, com muita dificuldade, e pela madrugada, chegaram enfim à Fazenda Floresta, de propriedade do Sr. José Corrêa da Rocha, onde se refugiaram e foram dali para Jaú, a cavalo,por estradas estra- nhas, cortando volta.

Os revoltosos, chefiados pelo Coronel Theotônio Negrão, queimaram tudo o que havia na casa do Coronel Joaquim Lourenço, todos os móveis, papéis, roupas, arrobaram a porta do prédio da Câmara, entraram, queimaram tudo o que ali havia, invadiram a casa do Intendente Jonas Gonçalves Gonzaga e de lá tiraram e queimaram todos os papéis Intedência Municipal, destruíram o chafariz da praça, atravessaram-na e invadiram o Fórum e a Cadeia Pública, arrebentaram as grades, destruíram todos os móveis, queimaram todos os fardamentos destinados aos recrutas, que estavam ali depositados. Tudo de transformou em chamas destruidoras.

Bariri fez tremer toda a vizinhança!

No amanhecer do dia 02 de fevereiro, depois da chegada do Coronel Joaquim Lourenço e os seus companheiros a Jaú, ao relatar o que aconteceu a si e a seus companheiros, o "feitiço virou contra o feiticeiro" . O Doutor Deusdedit de Carvalho, tendo ouvido o que se passou, precebeu as providências que estavam sendo tomadas pelas autoridades de Jaú e de São Carlos,veio a Bariri urgentemente,juntamente com o Capitão Porfírio martins de Carvalho, e chegando na tarde do mesmo dia, comentando que vinham tropas de Jaú e São Carlos em marcha forçda e batida contra a Vila Bariri, uma força respeitável do Governo, trazendo até canhões de campanha!

Houve então aquela debandada da capanga e dos dirigentes da revolta. Dois dias depois,dava a entrada no povoado lá pelos lados do bairro do Livramento (da Igrejinha), que assumiu o aspecto de taperas abandonadas, as forças policiais do governo, 400 praças armados e municiados, sob o comando do capitão José Pedro de Oliveira, acompa- nhado dos oficiais Capitão Gaspar Berance,Tenente Formiga e do Depultado Cincinato Braga, como representante do Governo de Floriano Peixoto, e Joaquim Lourenço Corrêa, dirigindo os seus 60 paisanos bem armados e municiados.

A tropa em formação de ataque, com seus corneteiros em estridentes toques de avançar e marcha serrada, partindo do Bairro do Livramaneto para o centro da Vila Bariri, e ali chegaram e acamparam na praça em frente à Cadeia Pública, deparando com tudo destroçado e queimado.

Na frente do "Chalé" do Coronel Joaquim Lourenço Corrêa,montões de móveis queimados, não respeitaram nem o retrato do casamento do Coronel e sua esposa, queimaram tudo! Mas,a Vila Bariri estava completamente deserta,não havia ninguém em suas casas, todo mundo enfiou-se pelas matas adentro, só encontraram perambulando pelas ruas o preto velho Camilo, para o qual perguntaram onde se meteram os revoltosos e onde o povo se escondeu? e o preto velho,meio desconfiado disse: "O Coronel Theotônio e seus companheiros há muito tempo já travessaram o Rio Jacaré,mesmo antes de ouvir os toques da cornetas,porque depois dessa só podiam esperar "chumbo-grosso" e se mandaram o mais despressa possível".

O Coronel Joaquim Lourenço mandou dizer ao povo que voltasse para as sua casas e que nada havia contra o povo ordeiro que morava na Vila, e assim foram voltando aos poucos e tudo foi se acomodando de novo.

A tropa voltou para Jaú, depois de dois dias de permanência em Bariri. O Coronel Jonas Gonçalves Gonzaga, que era o Intendente,pediu ao Coronel Joaquim Lourenço que arranjasse um prédio para estabelecer de novo a Intendência e a Câmara Municipal, os quais foram arrasados, o que foi providenciado com a maior urgência. Até que no dia 22 de fevereiro se conseguiu o prédio e nele reuniu-se pela primeira vez a Câmara Municipal depois da revolta na qual foi tudo destruído, todo o arquivo da Câmara Municipal e da Intendência, pelo fogo ateado nos edifícios.

Trataram de reunir com urgênicia alguns vereadores da antiga Câmara para fazer uma Sessão Extraordinária para constar em Atas todas as ocorrências que se passaram na Vila a partir da madrugada do dia 1. de fevereiro de 1894.

Referencias

Prefeitura

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