Brusque é um município brasileiro do estado de Santa
Catarina. Localiza-se a uma latitude 27º05'53" sul e a uma longitude 48º55'03" oeste, estando a uma
altitude de 21 metros.
Possui uma área de 283,446km²7 .
Aniversário
4 de Agosto
Fundação
4 de Agosto de 1860 (154 anos) 1
Emancipação
23 de Março de 1881 (133 anos)
Gentílico
brusquense
Brusque
Localização de Brusque no Brasil
27° 05' 52" S 48° 55' 04" O
Unidade federativa Santa Catarina
Mesorregião
Vale do Itajaí IBGE/20082
Microrregião
Blumenau IBGE/20082
Municípios limítrofes
Botuverá, Camboriú, Canelinha, Gaspar, Guabiruba, Itajaí e Nova Trento
Distância até a capital
99 (pela SC-408/411/BR-101) ou 126 (pela SC-486 e BR-101) km
Características geográficas
Área
283,446 km² 3
Densidade
0,42 hab./km²
Altitude
21 m
Clima
subtropical Cwa
Fuso horário
UTC−3
Indicadores
IDH-M
0,795 alto PNUD/20105
PIB
R$ 3 298 776 mil IBGE/20116
PIB per capita
R$ 30 611,12 IBGE/20116 |
Bandeira de Brusque |
Brasão de Brusque |
História
Presença Indígena
Antes da colonização, os Xokleng ocupavam um território em “movimento”, pois mantinham uma disputa
secular com os Guaranis e os Kaingangs para controlar o território da região onde a cidade se situa.
Colonização
A história da colonização da atual região de Brusque tem início nas terras localizadas à margem
direita do rio Itajaí-Mirim. Neste local destinado à sede da Colônia Itajahy (Brusque), já havia a
presença de outros imigrantes - que exploravam a extração de madeira, sendo Pedro Werner, Franz
Sallentiem e Paulo Kellner. No entanto, Vicente Ferreira de Mello, conhecido como Vicente Só, foi um
dos primeiros a adentrar a mata e estabelecer moradia no alto de um morro, morro qual hoje se vê a
Igreja Católica, localizada no bairro Centro I.
A imigração começa de fato com a chegada do nobre austríaco Barão von Schneeburg, que liderava 54
imigrantes alemães, oriundos do Grão-ducado de Baden, sul da Alemanha, em 4 de agosto de 1860. O
núcleo foi batizado de "Colônia Itajahy". Nos anos seguintes, novos grupos de pessoas oriundas das
mais diversas regiões do que mais tarde foi denominado Alemanha chegaram ao município.
Em 17 de janeiro de 1890, a cidade foi batizada de Brusque, em homenagem a Francisco Carlos de Araújo
Brusque, presidente da província11 de Santa Catarina na época da fundação da colônia, gaúcho nascido
em Porto Alegre em 24 de maio de 1822. O município foi instituído em 23 de março de 1881, ainda com
nome de São Luis Gonzaga, recebendo o nome atual em 1890.
Portanto, as comemorações do centenário (4 de agosto de 1960) e sesquicentenário (4 de agosto de 2010)
se referem à chegada dos colonos alemães e não à criação do município de Brusque.
A cidade herdou as características alemãs de seus colonizadores: na arquitetura, na comida, nas festas
populares, etc. Entretanto, outros povos legaram contribuições étnicas às levas de germânicos. Em 10
de março de 1867, chegaram os primeiros colonos de língua inglesa, especialmente os irlandeses e os
britânicos.
A colônia recebeu mais de 1.500 colonos vindos da Europa e dos Estados Unidos, fugindo da Guerra de
Secessão. Depois, em 1875 chegaram os primeiros imigrantes italianos e, mais tarde, os poloneses.
Alguns polacos trouxeram consigo técnicas de tecelagem, e fábricas foram fundadas na cidade.
Colonização Polonesa
A geógrafa e pesquisadora Maria do Carmo Ramos Krieger Goulart14 informa que desembarcaram na Villa do
Itajahy, 16 famílias da Silésia, região que se encontrava sob o domínio Prussiano. Seu destino eram as
terras da Colônia Príncipe Dom Pedro, nos idos de 1869. Registra a autora que foi nesse ano que
ocorria o primeiro nascimento de imigrantes poloneses, tratava-se de Izabella Kokot, nascida em 12 de
novembro de 1869, em Brusque.
No entanto, para confirmar a presença Polonesa nas terras de Príncipe Dom Pedro e, posteriormente, de
Porto Franco (Botuverá), preferimos citar o livro “Dívidas Coloniais”, que contém a relação nominal
dos poloneses estabelecidos na região, como também a contabilidade de suas dívidas, a relação
inicia-se em outubro de 1890 e continua até fevereiro de 1893:
Colonização Italiana
Oo ano de 1875 marca o fluxo de uma grande corrente imigratória, era a colonização italiana.
Informa-nos a autora Roselys Isabel Correia dos Santos no livro “A colonização italiana no Vale do
Itajaí-Mirim”, que “na direção do atual município de Botuverá, antigo Porto Franco, no médio vale, em
terrenos que constituíram a antiga Colônia Príncipe Dom Pedro, os mesmos que foi canalizada a maioria
dos imigrantes italianos”, no entanto, os terrenos eram poucos aproveitáveis para a agricultura,
destaca-se a exploração da madeira.
As localidades ou linhas de colonização onde inicialmente estabeleceram-se os colonos italianos foram
Azambuja, Poço Fundo e Águas Claras. Também foram ocupadas as margens do Ribeirão Alferes, no Vale do
Rio Tijucas, onde foi criado o núcleo Nova Trento. Mais tarde, ocuparam as terras da extinta Colônia
Príncipe Dom Pedro, nas localidades compreendidas entre Cedrinho e o distrito Porto Franco, atual
Botuverá.
Negros Africanos
Muitos escravos negros desembarcados em Florianópolis foram levados a Brusque, em sua maioria da
Nigéria, Angola e Moçambique.Em 1867 haviam 7 família negras na região vivendo sobre custódia de
escravidão, sendo responsável desde construções de pontes e estradas, até plantações de cana-
de-açúcar.
Em 1895 existiam 14 família negras na região. atualmente os negros formam 10% da população, sendo 4%
são descendentes dos escravos que aqui trabalharam, em torno de gerações de família que aqui
permaneceram entre eles os Souza e Bragança e outros 6% levas de migrantes baianos vindas entre 2003 e
2012, sendo que os primeiros negros de Brusque chegaram em 1867.
O preconceito racial em Brusque foi forte por muitos anos devido á mentalidade da população branca em
agir desumanamente na inferiorização dos negros pelo seu passado entre a escravatura e dificuldade de
integração racial,certos traços desse preconceito ainda existem entre a população.
Curiosidades: grande partes dos negros que vivem em gerações em Brusque tem pouco grau de miscigenação
ou nenhum grau de miscigenação, mais á um numero considerável de família negras miscigenadas
principalmente com indígenas.
Chineses
Há apenas um registro de chineses em Brusque, é da Família 麥考利, essa família se enraizou em Blumenau,
porém alguns deles foram residir em Brusque para iniciar cultivo de arroz, isto por volta de 1870,
devido a dificuldade de comunicação com os colonos alemães e até italianos, eles passaram muitas
dificuldades pois falavam o idioma chinês tradicional bem diferente em grande contrastes das línguas
europeias presentes em Brusque.
Mais com passar do tempo se habituaram,apesar dos problemas de comunicações com os colonos e um
notável choque cultural a família conseguiu viver da colheita do arroz.Em 1907 a família abriu seu
próprio estabelecimento comercial o restaurante chinês Xangai, que era na rua Consul Carlos Renaux,
numa antiga construção que ficava nas terras onde hoje é Shopping Gracher, devido condições precárias
de manter o restaurante a família fechou o estabelecimento e foi residir em Blumenau.Devido grande
miscigenação que família passou, muitos formando família com alemães, seus descendentes são poucos, em
sua maioria mestiços, provedoralmente residindo em Blumenau e até em Brusque.
Curiosidades: O restaurante existiu entre 1907 e 1914, foi primeiro registro de um restaurante
tradicional chines em Brusque, porém há muitas controvérsias sobre o tempo que família chinesa residiu
em Brusque, o ano que chegaram aqui é muito controverso, e até gerações aqui viveram,porém há relatos
de antepassados das famílias que vivem na cidade a gerações, sobre existência do restaurante e dessa
primeira família chinesa numa colonia alemã, devido a grande miscigenação da família com alemães, pode
se buscar poucas informações sobre eles,mais seus descendentes mesmo sendo miscigenados possuem traços
fortes da etnia chinesa herdada dos seus antepassados que viveram aqui, atualmente maior parte de seus
descendentes tem alto grau de miscigenação.
Industrialização
Brusque é conhecida como "Berço da Fiação Catarinense" e "Cidade dos Tecidos" pois foi na cidade que
se iniciou um dos maiores polos têxteis de Santa Catarina e do Brasil. João Bauer, em 1890,
desenvolveu a primeira tentativa de produção de tecidos no município, contando com ajuda dos
imigrantes poloneses, conhecidos como tecelões de Lodz. A segunda tentativa que logrou êxito aconteceu
com o apoio de Carlos Renaux, comerciante, que instalou teares de madeira rústicos, construídos pelos
próprios poloneses, dentro do depósito de sua casa de comércio em 1892, fundando a Fábrica de Tecidos
Carlos Renaux S.A., um dos ícones da indústria no Sul.
Em 1898, surgiu a Buettner e em 1911 a Schlösser. Essas indústrias dominaram a principal atividade
econômica da cidade durante a maior parte do século XX, até no final dos anos 80. Ainda hoje é um dos
setores mais fortes da economia local, agregando nomes importantes na área de malhas e serviços
têxteis (tinturaria, fiação, tecelagem, estamparia), tais como Aradefe, Tinturaria Florisa, RVB
Malhas, LoosTex, Warusky etc.15
Foi em Brusque que se originaram as primeiras geladeiras da marca Consul, em 1945. O incentivo do
Cônsul Carlos Renaux, que fomentou uma pequena oficina para protótipos e testes, propiciou a criação
de uma das maiores indústrias de refrigeração do Brasil. Poucos anos depois, em 1950, a fábrica Cônsul
se estabeleceu definitivamente em Joinville, no norte catarinense.16
A indústria metalmecânica também prosperou na cidade. A primeira indústria metalúrgica de Brusque foi
a Fundição Hércules S.A. As principais indústrias desse segmento se concentram na área automotiva, de
grande projeção nos mercados interno e de exportação, como a ZM S.A., Zen S.A., 3RHO e a Remy. No
setor de máquinas, equipamentos eletromecânicos e serviços metalúrgicos, outros nomes se destacam como
a Irmãos Fischer, Siemsem, Kimak, Metalúrgica Brusque, Embreex, Fundição Hércules, Metalúrgica BOMASI
entre outras.
A área de confecções, que surgiu durante os anos 80, estabeleceu na cidade centenas de pequenas e
médias empresas. Destaca-se a Colcci, marca originalmente criada em Brusque e de grande projeção
nacional. Segundo o IBGE, Brusque está entre as dez maiores economias de Santa Catarina e na posição
184 entre os municípios brasileiros.
Infraestrutura
Transporte
Possui sistema integrado de transporte municipal, com 1 terminal (Centro), operado pelas empresas
Santa Luzia Transporte e Turismo Ltda. e Santa Teresinha Transporte e Turismo Ltda.
No ano de 2010 foi iniciado um processo de mudanças no sistema de transportes da cidade, sendo o
processo licitatório foi questionado judicialmente. Na ocasião, foi instalado um novo sistema de
transporte coletivo, chamado "Nosso", alterando o sistema de ônibus com o uso de cartões substituindo
os vales-transporte de papel. O novo sistema conta também com a ampliação do número de linhas da rede
de ônibus e maior número de horários, totalizando 48 linhas transportando em média 240 mil passageiros
mensalmente.
Bairros
Lista de Bairros de Brusque (com lei específica que os cria e denomina):
São Luiz
Santa Terezinha
Santa Rita
Guarani
Demais localidades não regulamentadas por lei:
Águas Claras
Azambuja
Bateas
Cedrinho
Cedro Alto
Cedro Grande
Centro I
Centro II
Cerâmica Reis
Cristalina
Dom Joaquim
Maluche
Limeira
Limeira Baixa
Limoeiro
Nova Brasília
Nova Itália
Poço Fundo
Ponta Russa
Paquetá
Primeiro de Maio
Ribeirão do Mafra
Rio Branco
Santa Luzia
São Pedro
Souza Cruz
Steffen
Tomaz Coelho
Zantão
Clima
O clima de Brusque, segundo Köppen, classifica-se como mesotérmico úmido, sem estação seca, com verões
quentes, apresentando uma temperatura média anual de 26°C. A Temperatura Mínima Anual é de 0°C e a
Temperatura Anual é de 40°C e subindo, sendo comum ocorrência de temperaturas negativas em bairros
mais altos e afastados do centro.
Em 23 de Julho de 2013, Brusque foi uma das várias cidades registrar ocorrência de chuva congelada e
neve no Vale do Itajaí, sendo a cidade mais ao norte do Hemisfério Sul, a receber neve no centro da
cidade (em cidades sem influência da altitude), no ano de 2013, o que ocorreu durante pouco minutos no
centro da cidade, durante a madrugada.
A umidade relativa do ar é permanentemente úmida, com uma média anual de 65,0%. Quanto à pluviosidade,
a quantidade de chuvas gira em torno de 2.000mm anuais. A média do mês mais quente é de 25 graus
centígrados e a média do mês mais frio é de 15 graus centígrados.
Turismo
Durante a década de 1980 o município e em especial a região do Vale de Azambuja, ficaram conhecidos
como a Capital da pronta-entrega. Após a estabilização da inflação, com a criação do Real em 1994,
aliado à construção de centros comerciais como Stop Shop e FIP na Rod. Antônio Heil, a região de
Azambuja perdeu seu foco comercial. Destacam-se no comércio as lojas FIP 1 e 2, Stop Shop, Bruem, All
Shopping, Le Mund, e a Havan, um grande centro varejista criado pelo brusquense Luciano Hang. Brusque
é um importante polo industrial (principalmente nos setores têxtil e metalúrgico).
Destaca-se também o Parque Zoobotânico, com 220.000m2 de área preservada, onde vivem cerca de 650
animais de 135 espécies diferentes, mantidos o mais próximo possível do seu habitat natural. Um
teleférico de 578m liga o Parque Leopoldo Moritz, permitindo a visão de boa parte da cidade e da Mata
Atlântica.
Junto ao Parque Leopoldo Moritz encontra-se um Avião North American T6-D da Segunda Guerra Mundial,
que encanta os visitantes. Para quem gosta de flores, vale visitar o Orquidário e Bromeliário, onde
existem mais de 300 espécies de orquídeas e bromélias, regionais e híbridas, obtidas através de
sementes de matrizes importadas.
Outro atrativo educativo é o Observatório Astronômico Tadeu Cristóvam Mikowski, na Avenida das
Comunidades, também no centro. Sua maior atração é o grande telescópio Cassegraniano de 300 milímetros
de lente, equipado com telescópio solar, telescópio fotográfico Newtoniano e câmara CCD. Considerado
um dos melhores do Brasil, o equipamento é capaz de proporcionar um aumento de até 2,3 mil vezes e tem
contribuído para importantes pesquisas.
O Santuário de Azambuja é procurado por milhares de devotos todos os anos. A devoção é originária de
Caravaggio, norte da Itália, trazida para Brusque pelos imigrantes italianos em 1875 que ali se
firmaram. A sombra do Santuário encontra-se o Hospital Arquidiocesano, Gruta de Nossa Senhora de
Azambuja, Morro do Rosário, Asilo de Idosas e Seminário Menor e Filosófico Arquidiocese de
Florianópolis, e o Museu Arquidiocesano Dom Joaquim, formando um complexo de construções históricas.
O Museu Arquidiocesano Dom Joaquim, ou Museu de Azambuja, conta com um acervo de mais de cinco mil
peças, agrupadas em coleções de Arte Sacra, geologia, botânica, zoologia, numismática (moedas e
medalhas), etnologia, armaria, pinacoteca e usos e costumes do imigrante. São peças que vieram de
todas as regiões de Santa Catarina e do mundo, tornando-o o mais importante do Sul do país.
O Paço Municipal, formado pela Prefeitura, Fórum e Câmara de Vereadores, a Ponte Estaiada Irineu
Bornhausen, a Arena Multiuso Antônio Neco Heil - casa do Brusque/Br Telecom que competia na Liga
Nacional de Vôlei Feminino, o Terminal Urbano Balthazar Bohn, a Igreja Matriz São Luiz Gonzaga, a
Colina Evangélica, a Casa de Brusque, o Parque das Esculturas e a Praça Barão Von Schneeburg são
outros pontos visitados por turistas, entre tantos.
O patrimônio histórico e arquitetônico da cidade, com vários casarões e edificações de várias épocas,
ainda deslumbram os visitantes. Podemos citar o casarão Maluche, a Villa Quisisana, alguns casarões
remanescentes na rua Hercílio Luz, a casa de antigo comércio em Dom Joaquim, além diversas outras
espalhadas pela área central e alguns bairros da cidade.
Culinária
O prato típico da região é o marreco com repolho roxo, herdado da culinária alemã. A cidade criou a
Festa Nacional do Marreco - Fenarreco - que acontece em outubro, juntamente com a Oktoberfest de
Blumenau. A festa tem como prato principal o marreco, mas o chope, as danças tipicas germânicas, a
música e a alegria são complementos fundamentais nesse enredo.
Por esses e muitos outros motivos, a cidade chama a atenção cada vez mais, atraindo pessoas de todo o
país e exterior. Entre os turistas estrangeiros, os argentinos (pela proximidade) e os alemães (pela
cultura que a cidade apresenta) são constantemente encontrados em Brusque.
Também devido a herança cultural alemã e italiana, a cidade se destaca por suas padarias e docerias,
com seus bolos, cucas, tortas, pães e geleias.
Também estão presentes os fast-foods, com loja do McDonald's, Subway, etc...
Esportes
Brusque é uma cidade pioneira no meio esportivo catarinense. O primeiro Clube de Caça e Tiro, ou
Schützenverein, de Santa Catarina e mais antigo do gênero na América Latina - Clube Caça e Tiro Araújo
Brusque] foi fundado em 14 de julho de 186619
Em 1900 fundou-se a Sociedade Esportiva Bandeirante, clube que sempre esteve na vanguarda esportiva da
cidade, com times de Voleibol, Basquete, atletas de Tênis e outros esportes. Foi palco da primeira
edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina.
Em 1913 fundou-se o primeiro clube de futebol de Santa Catarina, o Sport Club Brusquense, que depois
mudou de nome para Clube Atlético Carlos Renaux, bi-campeão catarinense (1950 e 1953).
Em 1918, fundou-se o Clube Esportivo Paysandú, campeão da segunda divisão catarinense de 1986.
Em 1984 ocorreu uma grande enchente na cidade, destruindo parte do patrimônio dos dois times. O
Paysandú, menos atingido, conseguiu continuar por mais dois anos de atividades. Em 1987 ocorreu a
"fusão" do futebol dos dois times (os patrimônios não foram envolvidos), criando assim o Brusque
Futebol Clube, campeão catarinense de 1992 e tri-campeão da Copa Santa Catarina ("Copinha").
Em 1997 os dois times originais entraram com pedido de dissolução da fusão, o que levou a uma batalha
judicial impetrada pelo Brusque FC, mas que foi vencida em todas as instâncias pelo Renaux e Paysandu,
que a partir de 2003, puderam iniciar suas reestruturações. Atualmente o Brusque FC paa aluguel para
jogar no Estádio Augusto Bauer, de propriedade do C.A. Carlos Renaux, já que não possui estádio
próprio.
Em 1960, realizou-se a primeira edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina, idealizados pelo
brusquense Arthur Schlösser.
Brusque possui também um time de Futebol Americano, o Brusque Admirals, que desde 2010 participa da
Liga Brasileira de Futebol Americano.
Tendo em vista o time de Rugby da cidade que vem se destacando a cada ano, tanto no masculino quanto
no feminino, criado em 2010, disputando campeonatos como a Taça Norte de Rugby, Campeonato Catarinense
XV e na modalidade 7's.
Em 2013 foi comemorado o Centenário do Clube Atlético Carlos Renaux, com uma grande festa e uma
partida de futebol que trouxe para Brusque, pela primeira vez uma Seleção Brasileira de Futebol
(Sub-21).
Curiosidades
As Geladeiras Consul foram financiadas pelo Cônsul Carlos Renaux (por isso seu nome), porém a sua
fábrica acabou sendo instalada em Joinville.
A urna eletrônica foi criada em Brusque e a primeira seção eleitoral a utilizá-la também foi em
Brusque (1988).
A primeira cidade da America Latina a ter um Telecentro (local com computadores para acesso público a
Internet) (1995).
Sede da primeira indústria de fiação de Santa Catarina (1900 - Fábrica de Tecidos Carlos Renaux). Por
isso Brusque é conehcida por "Berço da Fiação Catarinense".
Pioneira em Santa Catarina na Fluoretação da água de abastecimento público.
Primeiro clube de Futebol de Santa Catarina - Clube Atlético Carlos Renaux, fundado em 1913.
O "Vovô do Futebol Catarinense"
Primeiro Observatório Astronômico do sul do Brasil.
Primeira boate de Santa Catarina, o "Carlinhos Bar"
Maior cinema do sul do Brasil, Cine Teatro Real, com mais de 1000 lugares, desativado em 1994. Depois
foi reinaugurado no mesmo local, mas com 3 salas menores
Pioneira também no Kartismo em Santa Catarina.
A primeira película gravada em Santa Catarina foi em Brusque, seguida por Itajaí e tendo a primeira
exibição de cinema em Blumenau.
O Museu Arquidiocesano Dom Joaquim (Museu de Azambuja) é tido como o mais completo museu de arte sacra
popular do sul do Brasil.
Brusque também foi sede da única colônia de língua inglesa de Santa Catarina em 1867, a Colônia
Príncipe Dom Pedro. Além disso foi sede do primeiro núcleo de colonização polonesa no Brasil em 1869,
tendo estes migrado para o Estado do Paraná.
Referencias:
Wikipédia
Ache Tudo e Região
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