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  HISTORIA BRASIL 


asasasasNas proximidades da nascente do Rio Jacuí, em terras povoadas originalmente por índios tupís-guaranis e guaiacurús, os jesuítas fundaram uma Redução, no final do século 17, a qual deram o nome de Santa Tereza.

O aldeamento indígena, organizado por um jesuíta chamado Romero e secundado por outro, denominado Jimenez, foi posteriormente transferido para local próximo, considerado mais propício ao empreendimento.

Os indígenas demonstraram receptividade à catequização, o que se evidencia pelo fato de, três anos mais tarde, Santa Teresa já contar com aproximadamente 4.000 habitantes.
 
A agricultura prosperou rapidamente, havendo, segundo depoimentos da época, fartura de carne, frutas, verduras e cereais.
 
Em 1637 apareceram os bandeirantes com a missão de expulsar os jesuítas dos territórios a leste do rio Uruguai. Chefiados por Francisco Bueno, atacaram a redução e facilmente a dominaram.

Ferraria

Os vestígios da passagem dos representantes da Companhia de Jesus, entretanto, continuaram presentes, em lugar alto, a sete quilometros de distância da atual sede do Município, onde tinham edificado a Capela do Menino Jesus e fincaram, na frente, uma cruz de madeira.



Para lá se transferiram os moradores de então, visando-se agrupá-los afim de evitar possíveis investidas dos índios e passaram a explorar e viver da incipiente agro-pecuária
João de Barros, natural do Paraná, depois de passar várias vezes pelo local a negócios, ali resolveu fixar residência. Com apoio dos moradores, tratou de organizar o lugarejo, que situado no alto de uma coxilha, era identificado pela cruz alta que de longe se divisava e que originou o topônimo, estendido a localidade primitiva, onde atualmente se ergue nossa cidade.

Em 1810 ,já haviam pessoas com títulos de propriedade, muitos deles provisoriamente concedidos pelo Comandante Geral das Missões.

Vidal José do Pillar, grande proprietário rural, fez, em 1821, o primeiro traçado da cidade. A fundação oficial do povoado deu-se, entretanto, a 18 de agosto daquele mesmo ano. Em 1832, foi instalada a Paróquia do Divino Espirito Santo. Em maio de 1834, foi, finalmente, criado o Município de Cruz Alta e, ao mesmo tempo, o lugarejo foi elevado a categoria de Vila. Em 12 de abril de 1879, a Vila foi elevada a categoria de Cidade.

Brasão do Município

Embora o Município não tivesse assumido posição radical por ocasião da Guerra dos Farrapos, pronunciou-se a favor da República Rio-Grandense em agosto de 1837.
No período de tranquilidade que se seguiu ao término da Revolução Farroupilha, a comunidade, apoiada na produção agrícola e pecuária, entrou em franco desenvolvimento.
Em outubro de 1863, a cidade era servida de telégrafo. Em 1906 começa a funcionar a rede telefônica e em 1908 passa a sedia a Guarnição Militar.

Os produtores cruz-altenses foram os primeiros a se preocupar com melhoria na qualidade do gado e pastagens, importando equinos do Rio de Janeiro, da Europa e reprodutores ovinos e bovinos de Minas Gerais e São Paulo.

 
Ativa foi a participação do Município na emancipação de seus escravos. Em setembro de 1870, por iniciativa de Isidoro Corrêa Pinto, fundou-se a Sociedade Libertadora Cruz-altense, a segunda associação de carácter abolicionista na então Província do Rio Grande do Sul.

A outra associação, a Aurora da Serra, embora criada com fins puramente recreativos, incluiu em seu programa o Movimento Libertador e o fez com tal pujança que empolgou a toda população. Assim, em 31 de agosto de 1884 viu seus esforços coroados de êxito: a cidade foi finalmente declarada livre do escravismo.

Proclamada a República, seguiram-se atos decorrentes da instalação do novo regime e pouco depois, eclodiu a Revolução Federalista, durante a qual, embora não se tivessem registrados grandes combates, a cidade foi atacada pelas forças chefiadas por Aparicio Saraiva e defendida, com pleno êxito, pelo Coronel José Gabriel da Silva Lima e seus comandados.

No fim do século XIX, chegaram colonos italianos que constituíram os núcleos de Saldanha Marinho e Visconde de Rio Branco.

A esses imigrantes ,juntaram-se, em menor escala, os de origem germânica, que se instalaram em 15 de Novembro e Santa Clara do Ingaí, e que, como seus antecessores, grande colaboração prestaram à formação cultural e económica de nosso Município.
Já em 13 de outubro de 1863, a Cruz Alta era servida com telégrafo e em 1906 começa a funcionar a rede telefônica.

Fato de grande significação na vida local ocorreu a 20 de novembro de 1894, quando inaugurou-se o trecho ferroviário Santa Maria - Cruz Alta, fato que firmaria Cruz Alta como pólo regional.

A ele sucedeu-se, em maio de 1897, o da linha férrea que ia a Pinheiro Machado e, seis meses depois, o da que se estendia até Carazinho.

Locomotiva a Vapor

A 23 de março de 1911, inaugurou-se o ramal Cruz Alta - Ijuí, construído e explorado por uma empresa inglesa.

Quatro anos depois, com Rio Branco e a 16 de outubro de 1921, com Santo Angelo.

A estrada de ferro, após ser encampada pelo Governo Federal, prosseguiu em direção a Santa Rosa, objetivo atingido em 1940, quando Cruz Alta já era um dos maiores centros ferroviários do Brasil.

Paralelamente ao desenvolvimento dos transportes, a cidade modernizou-se e cresceu. Fundaram-se muitas indústrias que continuam a construir o progresso de Cruz Alta.

Em agosto de 1884 já possuía um jornal: "O Missioneiro" e no plano de melhoramentos urbanos, a partir de 1900 vão acontecendo construções de áreas pavimentadas, sinalizações dos logradouros, geração de energia e expansão da rede elétrica, abastecimento de água, rede telefônica, edificações, bancos, indústrias, comércio e boa malha viária.

Com a criação de grandes colégios, como o Colégio Marista e o Colégio Santíssima Trindade, devidamente instalados para receber alunos internos, a Princesa da Serra, como era conhecida a cidade, passou a ser centro de ensino para onde converge a juventude da região.

Até pouco mais da primeira metade do século 20, Cruz Alta sediava um significativo parque industrial-manufatureiro, como a Sociedade de Fósforo Cruz-altense Ltda; a White Martins S/A; a Cooperativa Sul Riograndense de Banha Ltda; S/A Moinhos Rio-Grandenses; Indústria de Bebidas Bastolla Ltda; Indústria de Bebidas Lese; Moinhos Marchionatti S/A; Anderson & Clayton Ltda e outras, que absorviam grande parcela da mão-de-obra regional.



No plano de melhoramentos urbanos, a partir de 1900 vão acontecendo construções de áreas pavimentadas, sinalizações de logradouros, geração e expansão de energia elétrica, abastecimento de água, rede telefônica, edificações, bancos, indústrias, comércio e uma boa malha viária.

Do primitivo pouso de tropeiros, Cruz Alta passou a escrever sua historia, destacando-se no cenário rio-grandense, brasileiro e hoje também a nível de MERCOSUL.






Não estamos sozinhos
, é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou seremos também eliminados do planeta. Proteger as árvores, os animais, rios e mares são dever cívico de cada cidadão. Seremos todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo a natureza.

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