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BRASIL


A lei estadual nº 8.502, de 31 de dezembro de 1987, desmembrou o antigo distrito de Alegria pertencente ao município de Três de Maio, criando o agora município de Alegria que permaneceu durante dois anos ainda sendo administrado pelo município mãe quando então foi instalado em 1 de janeiro de 1989 com a posse do primeiro prefeito José Álvaro Jost. Ficou constituído de dois distritos: Alegria e Espírito Santo.

A área de terras hoje pertencente ao município de Alegria foi habitada pelos índios do Queixo Furado que ainda encontravam-se na região até a chegada dos primeiros colonizadores. Francisco Correa Taborda e sua esposa Josefina dos Reis Taborda, foram os primeiros moradores de toda a área que hoje compreende os municípios de Inhacorá e Alegria e coube a eles a tarefa de civilizar os índios. A área de terras que eles possuíam era correspondente a 18 km por 21 km e estendia-se desde onde fica atualmente a ponte do Buricá em Inhacorá até além do Lageado Engenho e o outro lado do rio Buricá em Alegria. Os animais da região eram o porco do mato, a anta, o tigre e podiam ser vistos quase que diariamente, foram extintos.

Após mais um ataque dos índios ao acampamento do Sr. Francisco Correa Taborda em que sua esposa foi gravemente ferida, o casal decidiu ir residir na região de Cruz Alta e dividiu as terras entre os dois filhos: João Correa Taborda e Vicente Taborda. João Correa Taborda casou-se e sempre residiu onde fica atualmente a chamada Esquina Rolim. Vicente Taborda residiu próximo onde residiu a ex-prefeita do Município de Inhcorá, Sra. Cledi Pires Savariz, no assim chamado Rincão dos Pires. Casado a apenas doze dias, João Correa Taborda foi para a Guerra do Paraguai, ficando ausente de casa por dez anos.

Após a vitória sobre os índios em um combate que durou vários dias em que a propriedade de Vicente Taborda foi atacada, seu irmão João organizou o “ Baile da Alegria” para comemorar o acontecimento, sendo que então o local teria ficado conhecido como Rincão da Alegria, e que posteriormente teria dado nome ao atual município de Alegria.

Os índios teria recebido uma área em Coroados, hoje Município de São Valério, onde permaneceram somente alguns, já civilizados. Segundo alguns relatos, por volta de 1920 e 1940, foi surgindo o primeiro núcleo de moradores através da migração de agricultores alemães vindos da chamada Colônia Velha de Montenegro e que se somaram aos colonizadores poloneses oriundos de Ijuí. Os primeiros colonizadores sofreram muito nos primeiros anos, frente as dificuldades enfrentadas.

A primeira preocupação era construir suas casas que eram feitas de “pau roliço” com piso de chão batido, cobertas inicialmente de capim e mais tarde de tabuinhas. Não existiam estradas, só picadas na mata. Ao chegarem os descentes de imigrantes encontraram poucas pessoas da mesma origem. O desmatamento foi feito com machado, foice e serrote. Mais tarde, a madeira era serrada manualmente e aproveitada para a construção de casas. Uma parte era aproveitada para fabricar dormentes, tramas e palanques, vendidos para Ijuí, Catuípe e Santo Ângelo.

Na atual Alegria na época da chegada dos colonos descendentes de europeus, moravam em sua maioria caboclos. Entre os primeiros moradores da região hoje ocupada pelos municípios de Inhacorá e Alegria, estavam o escrivão Percival Becker, Francisco Rolim de Moura, Eduardo Aidman, Ceslau Sawitzki, José Secconi, Alberto Prauchner, Alberto Stadler, João Leffler, Fernando Kunkel, Augusto Kumkel, Emílio Ratzlaff e outros. Faustino Viana da Rosa, Pedro Viana da Rosa, e Santino Toledo residiam onde hoje é a atual sede do Município. Estavam aqui também os Senhores Chico Prestes, Pedro Freitas, Brasil Freitas, Gustavo Ritz, Casemiro Martini, Casimiro Kotchewiski, Lauriano Bueno, Joaquim Bento, Brizo Padilha, Nicolau Johann, Osório Ribeiro, Paulo Laichter, Salvador Ferreira, Germano Faifa, José Lemainski, Leopoldo Heck, Germano Ribel, José Matikoski, Gustavo Grupp e outros.

Pela lei municipal nº 7, de 22 de outubro de 1959, subordinado ao município de Três de Maio, foi criado o Distrito Rincão da Alegria, cuja denominação alterada pela lei estadual 8502 de 31 de dezembro de 1987, passou como município a ser chamado simplesmente de Alegria.

Referencia
Wikiédia
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