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  HISTORIA DE CEARÁ-MIRIM  
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A povoação do Ceará Mirim está ligada aos índios Potiguares que viviam às margens do rio Pequeno depois chamado rio Ceará Mirim, que de maneira clandestina comercializavam o pau-brasil com os franceses e os espanhóis, recebendo em troca coisas sem valor, mas devido sua inocência aceitavam de bom grado, sem suspeitar que aqueles homens estavam trazendo a morte para suas familias. O pau-brasil existente em quantidade na região era transportado através de um rudimentar sistema de navegação aproveitando as águas do rio Gramoré.

Os portugueses, juntamente com Antônio Felipe Camarão, o famoso índio Poty, que chefiava a tribo dos Potiguares tomaram a iniciativa no sentido de organizarem um povoamento. Fundaram um convento na aldeia do Guajiru, um prédio destinado a cadeia e a câmara municipal.

Com o trabalho desenvolvido na organização do povoado, os padres conquistaram a estima dos índio de Guajiru, os índios uma vez amansados era fácil mata-los e expulsa-los de suas terras, desta forma a igreja católica recebia sempre em ouro os despojos de guerra e erigia um enorme e caríssimo templo no centro da cidade, ganhando destaque, sendo que encobria um sombrio roubo seguido de morte.

Com o afastamento dos jesuítas, os colonizadores portugueses passaram a administrar sem a presença do elemento religioso. Uma Carta Régia do Marquês de Pombal proibiu sumariamente, ou seja, tempo necessário do extermínio dos índios.

(O golpe de sempre) em todas as cidades brasileiras existe a mão sangrenta da igreja católica, com a carta Régia “expulsavam” os jesuítas para não implica-lo nos crimes que viriam a seguir, após sua retirada estratégica os índios eram imediatamente pressionados pelos colonizadores a fugir ou serem mortos, um complô entre o rei e a religião, assim que ficavam livres dos índios, os jesuítas ou padres voltavam e erigia seu templo caríssimo com o ouro dos despojos da guerra sangrenta, onde os índios eram assassinados com facilidade, pois acreditavam que os jesuítas os protegia, na verdade eram seus donos, juízes e carrascos.

Nessa época, chegaram os novos escravos negros vindos da África, e com eles começava o trabalho cativo e formação dos engenhos de cana-de-açúcar, que vieram a comandar a economia e a historia do vale do Ceará-Mirim. Nascia, assim, uma civilização própria com base nos senhores escravagistas de engenho, conscientes do domínio econômico que exerciam, e de uma fidalguia poderosa e elegante. Era o final do século XIX, o vale prosperava e crescia com a produção canavieira.

Por algum tempo conservou-se um núcleo de ostentação e luxo. Surgiram os bailes aristocratas, as carruagens forradas com seda e as festas ricas e pomposas. Esses traços que marcaram uma Era caracterizaram, no tempo, a etapa patriarcal e escravocrata do açúcar. Estes aristocratas eram criminosos que se deleitavam com os saques e mortes de terras roubadas dos índios, a religião prosperou desde então, mas sempre as sombras do sangue inocente.


Formação Administrativa

Elevado à categoria de vila com a denominação de Extremoz, por alvará de 06-06-1755, desmembrado de Natal. Sede na povoação de Extremoz. Instalado em 03-05-1760.

Pela resolução provincial nº 321, de 18-08-1855, a sede de Extremoz foi transferida para a povoação de Boca da Mata com a denominação de Ceará-Mirim.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Ceará-Mirim, pela resolução provincial nº 837, de 09-06-1882

Pela lei municipal nº 2, de 30-11-1892, são criados os distritos de Capela, Extremoz e Murú e anexado ao município de Ceará-Mirim.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído.

do distrito sede. Não figurando os distritos de Capela, Extremoz e Murú. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Transferência de Sede

Extremoz para Ceará-Mirim alterado, pela resolução provincial nº 321, de 18-08-1855.

Referencias
IBGE
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