O Funk é um estilo bem
característico da música negra norte-americana, desenvolvido por artistas como
James Brown e por seus músicos, especialmente Maceo e Melvin Parker.
O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo sincopado, pela densa linha de
baixo, pelo ritmo das guitarras, pelos vocais de alguns de seus cantores e
grupos (como Cameo, ou os Bar-Kays). E ainda pela forte e rítmica seção de
metais, pela percussão marcante e ritmo dançante, e a forte influência do jazz
(como exemplos, as músicas de Herbie Hancock, George Duke, Eddie Harris e
outros).
Origem do funk
Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de funk à música com
um ritmo mais suave. Posteriormente passaram a denominar assim aquelas com um
ritmo mais intenso, agitado, por causa da associação da palavra "funk" com as
relações sexuais (a palavra funk também era relacionada ao odor do corpo durante
as relações sexuais).
Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para
músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado
para frases musicais repetidas (riffs) e principalmente dançante.
Funky era um
adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas jam
sessions, os músicos costumavam encorajar outros a "apimentar" mais as músicas,
dizendo: Now, put some stank (stink/funk) on it!" (algo como "coloque mais
'funk' nisso!"). Num jazz de Mezz Mezzrow dos anos 30, Funky Butt, a palavra já
aparecia.
Devido à conotação sexual original, a palavra funk era normalmente considerada
indecente. Até o fim dos anos 50 e início dos 60, quando "funk" e "funky" eram
cada vez mais usadas no contexto da soul music, as palavras ainda eram
consideradas indelicadas e inapropriadas para uso em conversas educadas.
A essência da expressão musical negra norte-americana tem suas raízes nos
spirituals, nas canções de trabalho, nos gritos de louvor, no gospel e no blues.
Na música mais contemporânea, o gospel, o blues e suas variantes tendem a
fundir-se. O funk se torna assim um amálgama do soul, do jazz e do R&B.
Década de 1970 e atualidade
Nos anos 70, George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente,
Funkadelic, desenvolveu um tipo de funk mais pesado, influenciado pela
psicodelia. As duas bandas tinham músicos em comum, o que as tornou conhecidas
como 'Funkadelic-Parliament'. O surgimento do Funkadelic-Parliament deu origem
ao chamado P-Funk', que se referia tanto à banda quanto ao subgênero que
desenvolveu.
Outros grupos de funk que surgiram nos anos 70 incluem: B.T. Express, Commodores,
Earth Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, Kool & The Gang, Chic,
Fatback, The Gap Band, Zapp, Instant Funk, The Brothers Johnson, Skyy, e
músicos/cantores como Rick James, Chaka Khan, Tom Browne, Kurtis Blow (um dos
precursores do rap), e os popstars Michael Jackson e Prince.
Nos anos 80 o funk tradicional perdeu um pouco da popularidade nos EUA, à medida
em que as bandas se tornavam mais comerciais e a música mais eletrônica. Seus
derivados, o rap e o hip hop, porém, começaram a se espalhar, com bandas como
Sugarhill Gang e Soulsonic Force. A partir do final dos anos 80, com a
disseminação dos samplers, partes de antigos sucessos de funk (principalmente
dos vocais de James Brown) começaram a ser copiados para outras músicas pelo
novo fenômeno das pistas de dança, a house music.
Nesta época surgiu também algumas derivações do funk como o Miami Bass, DEF,
Funk Melody e o Freestyle que também faziam grande uso de samplers e baterias
eletrônicas. Tais ritmos se tornaram combustível para os movimentos Break e Hip
Hop.
Os anos 80 viram também surgir o chamado funk-metal, uma fusão entre guitarras
distorcidas de heavy-metal e a batida do funk, em grupos brancos como Red Hot
Chili Peppers e Faith No More.
O Funk vem se tornando cada vez mais tocado e vários outros instrumentos estão
aderindo ao estilo. A Gaita é um exemplo de como um instrumento que antes era
bem caracteristico de outro estilo pode se adaptar bem ao Funk. Um dos únicos
gaitistas a tocar gaita no Funk é André Carlini.
O funk no Rio de Janeiro
O funk ganhou espaço na mídia brasileira há pouco menos de uma década
devido a grande quantidade de ocorrencia policial, embora
sua história tenha quase trinta anos. O nascimento deste ritmo, como a de muitos
outros no Brasil, está intimamente ligado aos Estados Unidos.
O pianista
norte-americano Horace Silver, na década de 60, pode ser considerado o pai do
funk. Silver uniu o jazz à soul music e começou a difundir a expressão "funk
style". Nesta época, o funk ainda não tinha a sua principal característica: o
swing.
Foi com James Brown que o estilo tornou-se dançante e ganhou o mundo. A
soul music foi trazida ao Brasil por cantores como Gerson King Combo, que lançou
em 1969 o disco Gerson Combo Brazilian Soul, com sucessos brasileiros como Asa
Branca executados com a batida importada dos Estados Unidos.
Tim Maia, Carlos
Dafé e Tony Tornado também começaram a tocar sucessos do soul e adotaram a
atitude e o estilo americanos do Black Power, fundando o movimento Black Rio. A
grande musa da época era a paulistana Lady Zu. Na década de 70 surgiram as
primeiras equipes de som no Rio de Janeiro, como a Soul Grand Prix e a Furacão
2000, que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes eram feitos com
vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando
equipamentos melhores.
A partir da década de 80, o funk no Rio foi influenciado por um novo ritmo da
Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais
rápidas. A partir de 1989, quando os bailes começaram a atrair cada vez mais
pessoas, foram lançadas músicas em português.
As letras retratavam o cotidiano
dos freqüentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas. Na época, o
funk falava sobre as drogas, as armas, os comandos, mas artistas desta fase,
como Claudinho e Buchecha, evoluíram para outros tipos de tema.
Ao mesmo tempo
que as músicas abordavam o cotidiano das classes baixas, alguns bailes começaram
a ficar mais violentos e ser palco de "brigas de galeras", onde pessoas de dois
lugares dividiam a pista em duas e quem ultrapassasse as fronteiras de um dos
"lados", era agredido pela outra galera.
A pressão da polícia, da imprensa e a
criação de uma CPI na Assembléia do Rio de Janeiro em 1999 e 2000 acabaram com a
violência em grande parte dos bailes, ao mesmo tempo que as músicas se tornaram
mais dançantes e as letras, mais sensuais.
Esta nova fase do "ritmo", descrita por alguns como o
new funk, se tornou sucesso em todo o país e conquistou
lugares antes dominados por outros ritmos, como o
Carnaval baiano. Atualmente falando de forma
generalizada, traficantes, usuarios de drogas,
prostitutas, crianças e a massa que curte este tipo de
som, pesquisa revela um (Q.I) muito baixo e os mais alto
se favorecem dela, também se tornou um meio de
comunição para vendedores de drogas e Patologia.
Recentemente o Funk tem se firmado como o ritmo mais ouvido e o mais
influenciador da juventude criminalizada carioca. Do morro ao asfalto o Funk conseguiu de uma
maneira não muito usual, integrar as classes cariocas, tão grotescamente
divididas na geografia da cidade.
Ao falar sobre a realidade e atual situação do
Rio de Janeiro de maneira irreverente e muitas vezes criminosa, curiosamente o
Funk caiu nas graças da massa jovem principalmente crianças marginalizadas.
Seu ritmo colante e batido forte também contribuiu para essa infeliz
difusão, a perturbação da paz é constante em veículos de traficantes de drogas onde tira o sossego da
sociedade civil com o ruído sonoro altíssimo.
Algumas letras
eróticas e de duplo sentido também revelam a falta de
criatividade, marginalizando ainda mais o ruído sonoro,
a maioria do som extremamente alto, se resume em palavras
inapropriadas.
O Funk ganha cada vez mais espaço fora do Rio e
ganha reconhecimento internacional, sendo eleito umas das grandes sensações do
verão europeu em 2005 e ser base para um hit de sucesso da cantora MIA, "Bucky
Done Gun".
Com o nascimento de novas equipes de Funk e rádios de Funk, além do
interesse cada vez maior nos bailes por parte da classe média a massa são
mulheres em busca de Patologia e drogas, o
baile do castelo das pedras, em Rio das Pedras, Zona Oeste, controlado por
(milícias) cariocas e "fora" da atuação do tráfico de drogas, o Funk vem se firmando
como um ritmo forte e crescente e preocupante, sofrendo o mesmo processo de preconceito do
samba, em seu início, nas também periferias e favelas cariocas.
No Brasil o
funk caiu como luva nas mãos de promíscuos e traficantes,
deixa alguns fanqueiros ricos com mais esta (porcaria)
vinda dos USA, se disseminou como uma praga em todo o
território brasileiro, e pior, querem elevar o “lixo”
como sendo cultura popular, a mesma coisa foi o “lixo”
de rodeio, onde políticos sujos petistas tentam elevar o
(sofrimento dos animais) como sendo também cultura...
O funk carioca faz apologia as drogas, bebidas e a violência, com a criminalidade fora de controle no
em todo território brasileiro, além das pragas que
afrigem a população, agora
mais esta infeliz pertubação sonora
toma conta do país, onde drogas e Patologia inseguro rolam solto,
além de brigas e mortes.
Perigo
Especialistas afirmam, o funk brasileiro é sem
dúvida (lixo eletrônico) onde o estado é surdo e
omisso, crianças são induzidas a ouvir o colante o
tempo todo, algo que não é e nunca foi musica, mas
sim, um sinistro eletrônico
que destrói a boa educação, fomenta a violência e degrada a
integridade moral e cívica de qualquer individuo.
A verdadeira melodia tivera seu final próximo aos
anos 90,
após isso as gravadoras resolveram decretar sua morte em
nome do lucro fácil,
mudando o nome de (musica para lixo eletrônico).
Atualmente, qualquer ‘batida’ que cause som, é
rapidamente difundido e se alastra de modo preocupante por todo território
nacional.
Graças à qualidade exigida até por volta de 1987, as musicas dos anos
50-60-70-80 se tornaram eternas, enquanto que 99,9% do “lixo”
da atualidade são difundidas e logo esquecidas,
verdadeiros colantes de ouvidos, com letras sem pé ou
cabeça, ruído sonoro irritante, onde (não) trás qualquer
beneficio a saúde, como a velha e eterna boa musica..
Referencias:
Wikipédia
Ache Tudo e Região
|