GEOGRAFIA DE CAMBARÁ

 
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O Município de Cambará está situado na Mesorregião Norte Pioneiro Paranaense, que, por sua vez, é constituída pelas microrregiões de Assaí, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Ibaiti e Wenceslau Braz. A Microrregião de Jacarezinho, além de Cambará, compreende os municípios de Barra do Jacaré, Jacarezinho, Jundiaí do Sul, Ribeirão Claro e Santo Antônio da Platina.
 

Aniversário 21 de setembro
Fundação 1924 (88 anos)
Gentílico cambaraense
Unidade federativa Paraná
Mesorregião Norte Pioneiro Paranaense
Microrregião Jacarezinho
Municípios limítrofes Andirá, Jacarezinho, Barra do Jacaré, Ourinhos (SP), Salto Grande (SP)
Distância até a capital 415 km
Características geográficas
Área 366,173 km²
Densidade 65,19 hab./km²
Altitude 545 m
Clima Subtropical
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,769 médio PNUD/2000
PIB R$ 315 948,777 mil IBGE/2008
PIB per capita R$ 12 687,69 IBGE/2008

Brasão de Cambará

Bandeira

Bandeira de Cambará

 


Em função da sua posição geográfica, hoje o município está diretamente ligado a Santo Antônio da Platina, Jacarezinho, Cornélio Procópio e Londrina no Estado do Paraná e a Ourinhos, Avaré e São Paulo, no Estado de São Paulo. O acesso a esses municípios dá-se através das rodovias federais BR-369 e BR-153.

A principal componente do sistema viário regional de Cambará é a Rodovia Federal BR-369, que a comunica com Andirá; ao oeste e ainda no Paraná, e com Ourinhos, ao nordeste e em São Paulo. Também é importante o papel da Rodovia Estadual PR-431, comunicando Cambará aos municípios de Jacarezinho e Santo Antônio da Platina. A BR-369 atravessa a malha urbana no sentido leste-oeste, constituindo-se o principal meio de acesso à cidade e apresentando pontos de conflito em potencial. Vale lembrar a presença da Ferrovia R.F.F.S.A. que atravessa também a malha urbana e desempenhou no passado importante papel no desenvolvimento do município e que atualmente é utilizada para o transporte de cargas. Fato importante com relação ao sistema viário regional é a inauguração da Rodovia da Liberdade em 2004, ligando a BR-369 ao Estado de São Paulo na cidade de Salto Grande com aproximadamente 7 km. Esta melhorou o escoamento da produção agrícola da região. Também cabe ressaltar a marginal que acompanha a BR-369 no trecho compreendido entre o trevo da Rodovia Laurindo Francisco até o pontilhão na entrada da cidade com cerca de 2 km.

No âmbito municipal, existem estradas secundárias com ou sem pavimentação que comunicam a sede urbana aos povoados e comunidades rurais como Santa Ercília, Barra Santa Maria, Taquaral, Água do Taquaral, Água da Limeira, Tijuco-Preto, Boa Esperança, Santa Rosa, São Sebastião, Caiuazinho, Água do Boi, Antas, Água Suja, Casa Nova e Meireles.


Localização

O Município de Cambará localiza-se ao nordeste do Estado do Paraná distando cerca de 415 km de Curitiba, 506 km do Porto de Paranaguá e 135 km do aeroporto de grande porte mais próximo, que fica em Londrina, mais precisamente nas coordenadas geográficas 20º 02’ 00’’ de latitude sul e 50º 06’ 00” longitude oeste.

Tem como limites geográficos os municípios de Andirá a oeste, Barra do Jacaré ao sul e Jacarezinho a leste, ambos no Estado do Paraná, e os municípios de Ibirarema, Salto Grande e Ourinhos ao norte, ambos no Estado de São Paulo. Encontra-se a uma altitude de 450 metros em relação ao nível do mar e sua superfície total é de 364,760 km2.



Classificação Climática, Temperatura e Umidade

A classificação climática da região é do tipo Cfa - subtropical úmido, mesotérmico, com verões quentes e com geadas pouco freqüentes com tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, sem estação seca definida.

A temperatura média anual varia de 21 a 22ºC. No trimestre mais quente a temperatura média varia de 27 a 28ºC e no trimestre mais frio, de 17 a 18ºC. Os índices médios anuais de umidade relativa do ar variam de 75 a 80%.



Hidrografia

O município pertence à Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema, que por sua vez é afluente do Rio Paraná. O principal manancial do município é o próprio Rio Paranapanema, divisa natural com o Estado de São Paulo.

Os demais componentes da rede hídrica municipal são de menor volume, atravessando o território municipal, todos contribuintes do Rio Paranapanema. São eles: Ribeirão das Antas, Ribeirão do Alambari, Córrego Água Suja, Córrego das Antas, Córrego Santa Amália, Córrego Água da Limeira, Córrego Cebolão, Córrego do Caiuá, Água das Palmeiras, Água do Coqueiro, Água do Boi, Água do Vieira, Água do Taquaralzinho, Água do Taquaral ou do Bugre, Água do Macaco, Água do Tijuco-Preto e Água do Jaú. Todos estes mananciais correm de sul para norte.

A sede urbana de Cambará é entrecortada por vários cursos d’água, entre os quais o mais importante é o Rio Alambari. Os outros componentes da rede hídrica urbana são o Ribeirão do Alemzo, o Córrego Santa Cornélia, o Córrego do Curtume, o Córrego São Francisco de Assis, o Córrego da Granja e o Córrego Santa Ercília.



Solo

O Paraná é um Estado de economia predominantemente agrícola em função da boa fertilidade natural da maioria de seus solos. É um Estado privilegiado nas possibilidades de exploração, uso e ocupação e de produção de seus solos. Apresenta vários tipos de solos. As unidades pedológicas predominantes são:

Terra Roxa Estruturada Eutrófica (TRa)
Latossolo Roxo Eutrófico

Economia

Embora esteja numa região eminentemente agrícola, Cambará tem a sua principal fonte de renda proveniente do setor terciário, que contribui com 65,83%, seguido pelo setor primário com 19,37% e pelo setor secundário com 14,80%. Entretanto, é importante lembrar que o desenvolvimento dos setores terciário e secundário em Cambará deve-se à atividade pioneira, a agricultura. A população economicamente ativa é de 11.454 habitantes. O Produto Interno Bruto (PIB) do município é de US$ 58.593.592,11 e a renda per cápita é de US$ 2.688,03.

Destacam-se do total de quarenta indústrias existentes no município as indústrias de processamento de produtos agrícolas como o milho, a cana-de-açúcar e a soja, porém há também predomínio das indústrias química e metalúrgica. As principais indústrias são Michelato Alimentos, Yoki Alimentos, Lua Nova Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios – Panco, Casquel S. A. com destilaria de álcool e açúcar, Indústria e Comércio Certano LTDA, Produtos Vila Inglesa, Chelken Indústria e Comércio de Alimentos LTDA, Sementes Sorria etc.


Agricultura

Predominam no Município de Cambará as terras de alta fertilidade e excelente grafia, próprias para quaisquer atividades agrícolas e pecuárias, sendo base de sustentação da economia local. Destacamos hoje a participação da Cooperativa Integrada que agrega quase a totalidade dos agricultores do Município, em prol do fortalecimento do agricultor e da agricultura, através do associativismo responsável. Cambará é sede de importante Estação Experimental do IAPAR, onde se desenvolvem tecnologias utilizadas hoje em todo o Estado e país, destacando-se entre seus trabalhos, as pesquisas nas culturas de milho, soja e cana-de-açúcar.

A agricultura do município apresenta-se bem desenvolvida e voltada para as culturas anuais de exportação e cana-de-açúcar.

Dentre as culturas anuais destaca-se a cultura da soja com 15.000 ha e produtividade média de 2.800 Kg/ha. A produção concentra-se nas grandes e médias propriedades e utiliza alta tecnologia.

A cultura de trigo é plantada no inverno em áreas rotacionadas com a cultura de soja. Ocupa uma área de 9.000 ha e tem uma produtividade média de 2.200 Kg/ha.

As culturas do milho e do milho safrinha ocupam uma área de 7.000 ha com uma produtividade média de 4.500 Kg/ha. Parte da produção, em torno de 30%, é consumido na alimentação dos animais principalmente para os bovinos de leite e avicultura poedeira.

O arroz irrigado possui também expressão ocupando uma área de 1.500 ha com 40 produtores. Já o algodão possui menor expressão contando com 12 produtores e ocupando área de 300 ha.

A cultura da cana-de-açúcar ocupa uma área expressiva de 12.000 ha, sendo produzida na grande maioria por grandes produtores que fazem contrato de produção com a usina de açúcar e álcool.

Destaca-se também a olericultura com as culturas de tomate e pimentão colorido produzidos em 70 estufas por 40 pequenos e médios produtores.


Pecuária

No setor pecuarista, a bovinocultura de leite possui pouca expressão no município. A grande maioria dos produtores produz leite para subsistência e o excedente utiliza na fabricação de queijos caseiros.

A avicultura poedeira destaca-se e está em ascensão. Há quatro granjas consolidadas e existe potencial para crescimento da produção visando à produção de ovos em pó para a indústria alimentícia.

A avicultura de corte conta com quatro barracões de frangos produzindo 600.000 aves por mês.

Com relação à infra-estrutura agrícola, o Município de Cambará possui um sistema viário de 250 Km entre estradas principais e vicinais. Deste montante, 220 Km já possuem adequação e estão integradas no sistema de microbacias hidrográficas.

A infra-estrutura de máquinas agrícolas e o conjunto de patrolas existente atendem satisfatoriamente as necessidades dos produtores.

A organização dos produtores está bem desenvolvida com exceção do Assentamento que possui 24 famílias em 4 alqueires, que apresenta deficiência de infra-estrutura e vivência em grupo o que tem dificultado o seu desenvolvimento.

Os principais problemas detectados na agropecuária do Município de Cambará são:

Deficiência de matas ciliares nas margens de rios, riachos e nascentes;
Contaminação do ribeirão Água dos Coqueiros pela Usina. Este ribeirão é afluente do Rio Alambari que abastece em 30% as necessidades de água potável do Município de Cambará;
Há ainda a necessidade de instalação de sete abastecedouros comunitários sendo três no Água das Antas, três no Água do Jaú e um no Tijuco-Preto.
Proporcionar a capacitação dos produtores de forma geral.

Referências

 

1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
2. http://mapas.ibge.gov.br/divisao/viewer.htm
3. IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 de dezembro de 2010.
4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 de dezembro de 2010.

 

 

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