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  HISTORIA DE ASSAÍ  
   



A história de Assaí é um lugar onde começa a ser contada quando o cônsul do Japão em São Paulo, Noriyuki Akamatsu, começou a incentivar os imigrantes a emigrarem para o Paraná. Os comentários de que as terras eram altamente produtivas levaram o cônsul a enviar observadores para a região, entre eles alguns agrônomos. A constatação da fertilidade do solo pelos observadores do Consulado deu origem à fundação da Cooperativa de Imigração, em 1927, presidida por Mitusada Umetani, um dos homens que percorrera toda a região. Em 14 de novembro do ano seguinte, foi firmado um contrato de compra e venda de uma gleba de 12 mil alqueires na localidade então conhecida por Três Barras.


Como quase todas as cidades do Norte Paranaense, Assaí nasceu e cresceu graças ao impulso colonizador das Companhias de Terras que se formavam para o desbravamento da região, Assaí foi a Rainha do Algodão chegando palmeiras a ter mais de 200 000 mil habitantes e com o fim do Algodão, a cidade foi diminuindo a sua maioria população foi para Londrina e outros retornaram para o Japão, e hoje a cidade conta com apenas 18 000 mil habitantes e agora está retornando a crescer de novo, graças as indústrias que estão vindo para a cidade com mais de seis mil empregos.

Em 1932, um grupo de homens de origem japonesa, após adquirir do governo do estado considerável área de terras devolutas nesta região do vale do Rio Tibagi, no dia 1º de maio daquele ano e partindo da centenária cidade de Jataí (hoje Jataizinho), embrenhou-se mata a dentro, cujo grupo era chefiado pelo Senhor Miyuki Saito e integrado pelos Senhores Itissuke Nishimura, Utaro Katsuda, Tokujiro Tsutsui, Junzo Nagai os quais inicialmente alcançaram onde hoje se localiza a sede da secção; ali foi derrubada a primeira árvore para ser localizada a sede provisória da Fazenda Três Barras.

No mesmo ano, após levantamentos geográficos e gráficos, foi mudada para onde está localizada atualmente a cidade de Assaí. O motivo da escolha do local em terreno mais acidentado, foi devido à mentalidade dos imigrantes japoneses, que destinam as áreas de grafia plana para aproveitamento na agricultura.

Inicialmente, a sede já bastante povoada, foi chamada Assailand em homenagem aos colonos japoneses aí estabelecidos (Assahi - sol nascente e Land - terra). O progresso e desenvolvimento de Assailand, graças a fertilidade da terra e condições favoráveis, principalmente as culturas de algodão e café, atraíram gradualmente várias levas de imigrantes em sua maioria de origem japonesa.

Ainda em 1932, apontaram a esta terra, entre outros, os Senhores Shozaemon Moriya, Yukito Iwata, To Ishikawa e Tomotada Ikeda, que com Utaro Katsuda compõe o grupo dos cinco fundadores de Assaí.

No dia 4 de maio daquele mesmo ano, a Estrada de Ferro São Paulo-Paraná chegou ao Município de Jataí (Jataizinho) e a Companhia Bratac deu início à venda de lotes em Três Barras. Nesse ano ainda, 1932, entraram na localidade cinco famílias japonesas, oriundas da Fazenda Nomura, de Bandeirantes: Massayuki Tsujimoto, Yukito Iwata, Rokuiti Funada, Too Ishikawa e Shozaemon Moriya, os pioneiros de Assaí.

Embora a gleba estivesse comprada desde 1927, sua colonização só teve início cinco anos mais tarde, em razão de uma restrição do Governo Paulista ao plantio de café naquele Estado. Além disso, a ocupação se processou de forma lenta, a princípio, porque algum tempo antes começaram a ser vendidos lotes na então chamada Colônia Internacional (Londrina), para onde vieram muitos imigrantes japoneses. Outro fator também contribuiu para atrasar ainda mais a ocupação de Três Barras no seu surgimento: o caminhão de que dispunha a Bratac para transportar os desbravadores e mantimentos de Bandeirantes até lá, foi requisitado pelo Governo em razão da revolução eclodida em junho de 1932. A partir daí, o transporte era feito por carroças puxadas a boi, que levam mais de uma semana para percorrer o trajeto. A soma desses fatores ocasionaram uma paralisação no desenvolvimento da nova comunidade.

Os problemas, no entanto não cessaram aí. Os primeiros colonizadores encontraram dificuldades para o abastecimento de água, pois a área que ocupavam estava sobre uma imensa laje de pedra atualmente denominado Córrego Passo Fundo, dificultando a perfuração de poços. Tiveram que se abastecer com águas de um rio que passava perto dali. Outro fator limitante foi a perda de praticamente toda a primeira safra, em virtude das fortes chuvas que caíram na região naquela época. Os pioneiros não desanimaram. Naquele tempo mesmo ano, 1932, Samon Tanji foi para Três Barras, onde abriu uma filial de casa de comércio Yamaguchi, de Bandeirantes. Os três primeiros lotes urbanos, aliás, foram doados pela Bratac e, assim, foram instalados também o Açougue Yokoyama e o Hotel Miyake.

Apesar de todos os problemas enfrentados pelos pioneiros, o núcleo conseguia desenvolver-se e chegou a impressionar o Cônsul Geral do Japão no Brasil, Yuwataro Utiyama, que visitou a localidade em outubro de 1933, em companhia do diretor da Bratac, Kunito Miyasaka. Ao retornar a São Paulo, o cônsul escreveu uma carta, manifestando-se admirado e elogiando os esforços daqueles que, enfrentando inúmeras dificuldades, implantavam uma nova civilização em plena mata virgem. Dizia ele, finalizando, ter certeza de que muito em breve Assaí seria o paraíso dos colonizadores.

No ano seguinte ao da visita do cônsul, 1934, Assaí ganha sua primeira olaria, que veio a dar um grande impulso ao desenvolvimento da localidade. Pouco antes, fora instalada também uma farmácia, montada por um médico que, contratado pela Companhia Colonizadora, vinha duas vezes por semana dar assistência aos moradores. Em 1934 ainda, começa a funcionar a primeira escola de língua japonesa, na casa do engenheiro Kameyama, e as aulas eram ministradas por sua esposa e seis alunos apenas.

Uma experiência feita pelo agricultor Heiju Akagui, que plantou algodão em 1934, foi o impulso que faltava para que a comunidade atingisse seu pleno desenvolvimento. Ele colheu 360 arrobas de algodão por alqueire e o fato ganhou dimensões inimagináveis. Para se ter uma ideia do que essa safra representou, basta dizer que até então a Companhia havia vendido apenas 213 alqueires e, a partir da safra de Akagui, chegou ao final de 34 com 2140 alqueires vendidos. Já eram 22 famílias na localidade, distribuidas nas Secções Bálsamo, Figueira e Palmital.

O ano de 1935 talvez tenha sido o mais importante entre os primeiros vividos pela comunidade de Três Barras. Acontecimentos bons e ruins marcaram naquele ano de crise agrícola, que provocou o desinteresse de futuros compradores. Cerca de 200 famílias já residiam na localidade e o algodão era a principal cultura, da qual elas tiravam seu sustento até que o café começasse a produzir. Entre os pés de café e algodão, os agricultores plantavam feijão, que além de fornecer alimento para eles próprios, era vendido a terceiros e custeava as outras plantações. Os problemas se sucediam e as famílias decidiram fundar a Associação dos Agricultores de Três Barras, cujo objetivo era discutir a política agrícola, buscando soluções para as dificuldades comuns.

Naquele ano ainda, em agosto, foi realizada a primeira exposição da localidade, com 217 expositores no total. A mostra foi sucesso. No mesmo ano, em Curitiba, acontece a Exposição do Algodão, com 11 agricultores recebendo medalhas de ouro pela quantidade do produto exposto. Os juízes, todos agrônomos da Secretaria de Estado da Agricultura, deram medalha de ouro aos seguintes produtores de Assaí: Iwao Aida, Riichi Tatewaki, Yukito Shimizu, Minori Murata, Mitsuji Yamada, Kenzo Tojo, Kozo Kusama, Koji Shibayama, Tyusaku Takinami, Sanji Moriyama e Kaiji Ido.

Um caso de maleita ocorrido na época assustou os moradores e os interessados em adquirir terras na região. Trouxe, porém, um benefício: a Companhia Colonizadora, a partir do caso, contratou um médico para dar assistência permanente aos habitantes de Três Barras, doutor Torata Kameno. Todos foram aconselhados a não se aproximarem das margens do rio Tibagi na época de chuvas, já que um pescador havia contraído a doença nessas condições.

Referencia:
Wikipédia
Ache Tudo e Região


Mais historia,

Em 1932, foi iniciada a ocupação da região do Município de Assaí por um grupo de homens de origem japonesa vindos da cidade de Jataí, atualmente Jataizinho, atraídos pelo solo fértil. A primeira área ocupada foi instalado provisoriamente. Após levantamentos efetuados, no mesmo ano a sede foi mudada, e o motivo da escolha de outro local foi a destinação das áreas mais planas para o aproveitamento na agricultura. Sua primeira denominação foi Assailand de origem oriental que significa ASSAHI - sol nascente e LAND - terra, posteriormente simplificado para Assaí. Criado através da Lei Estadual nº 199, de 30 de dezembro de 1943, e instalado em 01 de janeiro de 1944, foi desmembrado de São Jerônimo da Serra.

Gentílico: assaiense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Assaí, pelo decreto lei estadual nº 7573, de 20-10-1938, desmembrado do distrito de Jataí, no município de São Jerônimo.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Assaí permanece no município de São Jerônimo.
Elevado à categoria de município com a denominação de Assaí, pelo decreto-lei estadual n.º 199, de 31-12-1943, retificado pelo decreto-lei n.º 311, de 26-02-1945, desmembrado do município de São Jerônimo. Sede no antigo distrito de Assaí. Constituído de 3 distritos: Assaí, Jataízinho (ex-Jataí) e Uraí. Instalado em 01-01-1944.

Pela lei estadual n.º 2, de 10-10-1947, é criado o distrito de São Sebastião da Amoreira (ex-povoado) e anexado ao município de Assaí. Sob a mesma lei desmembra do município de Assaí os distritos de Jataízinho e Uraí. Elevado à categoria de município.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2 distritos: Assaí e São Sebastião da Amoreira.

Pela lei estadual n.º 790, de 14-11-1951, desmembra do município de Assaí o distrito de Amoreira (ex-São Sebastião). Elevado à categoria de município.

No período de 1952-1956, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 10VII-1960. Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 2 distritos: Assaí e Pau d`Alho. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.

Fonte
IBGE





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