Répteis e rãs correm perigo de desaparecer na
Europa
Os répteis e as rãs estão em perigo na Europa,
porque nada vem sendo feito para impedir a
destruição de seus hábitats, lamentou nesta
quarta-feira a Comissão Europeia. "Mais da
metade dos répteis (59%) e cerca da metade (42%)
dos anfíbios da Europa estão em declínio e mais
ameaçados que os pássaros e mamíferos",
alarmou-se o comissário do Meio Ambiente,
Stavros Dimas, em comunicado. A Europa abriga
151 espécies de répteis e 85 espécies de
anfíbios, algumas delas únicas.
Seis espécies de répteis, notadamente o lagarto
de Tenerife e o das muralhas das Ilhas Eólias
assim como as rãs dos Cárpatos e o tritão de
Montseny são classificados como espécies em
perigo crítico de extinção. Outros, como o sapo
de barriga amarela dos Apeninos estão em perigo.
Os Tritões e as Salamandras pertencem à classe
dos anfíbios, uma palavra de origem grega que
significa "vida dupla" - uma referência às fases
aquática e terrestre que se alternam ao longo do
seu ciclo de vida.
Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a
viverem fora d'água e representam uma evolução
extremamente importante para a biodiversidade
dos ecossistemas terrestres. No entanto, ainda
dependem dos ambientes aquáticos para a
reprodução.
Respiram pelos pulmões e através da pele, pelo
que esta precisa estar permanentemente úmida e
viscosa. Por isso vivem dentro da água ou em
ambientes úmidos e muitos deles têm costumes
noturnos.
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