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Relevo e hidrografia
Uberlândia tem a altitude média de 887 m. O ponto
culminante do município está localizado na cabeceira do
Córrego Cachoeirinha, que mede 930 m. A altitude mínima
se encontra na foz do Rio Uberabinha, com 622 m. A sede
municipal se encontra em altitude de 863,18 m.
O município de Uberlândia está situado no domínio dos
Planaltos e Chapadas da Bacia Sedimentar do Paraná,
estando inserido na sub-unidade do Planalto Meridional
da Bacia do Paraná. Possui relevo típico de chapada (suavemente
ondulado sobre formações sedimentares, apresentando
vales espaçados e raros). Nesse conjunto a vegetação
característica é o cerrado e suas variáveis. Os solos
são ácidos e pouco férteis. Cerca de 70% do território
uberlandende é de terras onduladas e nos 30% restantes o
terreno é planificado.
Rio Araguari visto da BR-050.
Uberlândia está localizada junto à bacia do rio
Paranaíba, tendo em seu território várias sub-bacias de
pequenos e médios córregos com papéis importantes em sua
configuração, e sendo drenado pelas bacia hidrográfica
do Rio Tejuco (o segundo maior afluente do rio Paranaíba)
e tem sua bacia a sul e sudoeste do município, que
possui como principais afluentes os Ribeirões Babilônia,
Douradinho e Estiva, e o Rio Cabaçal, todos estes na
zona rural e Rio Araguari.
A bacia do Araguari abrange a porção leste do município.
Seu principal afluente, na área do município, é o rio
Uberabinha, que passa dentro do perímetro urbano. Há
exploração do potencial hidrelétrico desse rio, que vem
sendo explorado através das usinas hidroelétricas de
Nova Ponte, de Miranda e Amador Aguiar I e II.
O Rio Uberabinha, integrante da bacia do Rio Araguari,
possui grande relevância para a cidade, constituindo-se
em conjunto com seus afluentes, no manancial usado para
o abastecimento de água para a população.
Os principais afluentes do Araguari estão na zona rural,
que são os Ribeirões Beija-Flor, Rio das Pedras e o
Ribeirão Bom Jardim, outro importante manancial para o
abastecimento do município. Na zona urbana o Rio
Uberabinha tem afluentes menores, como os córregos
Cajubá, Tabocas, São Pedro (totalmente canalizados),
Vinhedo, Lagoinha, Liso, do Salto, Guaribas, Bons Olhos,
do Óleo, Cavalo, dentre outros.
A vegetação predominante do município é o
cerrado e suas variáveis como veredas, campos limpos,
campos sujos ou cerradinhos, cerradões, matas de várzea,
matas de galeria ou ciliares e matas mesofíticas. Apenas
na parte oeste do município, em locais onde a altitude
varia de 700 a 850 m, os solos são mais rasos com baixa
fertilidade e a vegetação predominante é a Mata Sub-Caducifólia.
A cidade conta com onze áreas protegidas pela legislação
ambiental, as chamadas Unidades de Conservação que
contam com a presença de mata ciliar às margens dos
cursos d’água (rios, ribeirões, córregos, etc), que
protegem suas águas contra o assoreamento e suas
vertentes contra erosão, colaborando para preservação da
fauna e da flora do Cerrado.
Minas Gerais degradou mais de (85%) de seus rios e cerrado,
atualmente se encontra sériamente
comprometido com a extinção em massa de animais, vegetais
e lidera rank em secagem de rios.
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